Inovação que transforma a vida dos doentes

A Revista Business Portugal esteve à conversa com Paulo Teixeira, Country Manager da Pfizer Portugal, que nos explicou quais são as bases sólidas da empresa – que completa este ano 65 anos de existência em Portugal.

A Pfizer é uma biofarmacêutica de excelência. De modo a contextualizar o leitor, poderia começar por recordar a génese da Companhia em Portugal e o que vos diferencia.
Com mais de 170 anos de existência, dos quais 65 anos em Portugal, a Pfizer existe desde o primeiro momento para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas em todas as fases da vida. Ao longo destes anos temos trabalhado para ser uma voz ativa num futuro melhor. Com a nossa experiência e os nossos recursos, impulsionamos a ciência de última geração e promovemos o desenvolvimento de medicamentos de uso humano, biológicos, pequenas moléculas e vacinas, para os doentes e as pessoas que deles precisam.
Na Pfizer os fatores de sucesso e diferenciação são essencialmente baseados nas pessoas e na inovação. É por esse motivo que a companhia fomenta uma cultura em que a diversidade de competências, aptidões e perspetivas é promovida e valorizada, num ambiente de confiança, respeito e colaboração. Só assim é possível compreender a realidade, antecipar os desafios e responder positivamente ao que o futuro nos coloca.
Quais são as áreas de investigação prioritárias? Que inovações estão a ser pensadas?
Atualmente, com 95 projetos de investigação em curso, entre os quais 58 novas entidades moleculares, 34 novas indicações e três biossimilares, o nosso foco está nas áreas da oncologia, medicina interna, inflamação e imunologia, doenças raras, vacinas e anti-infeciosos.
Como plataforma chave de Investigação & Desenvolvimento (I&D), estamos a investir na medicina de precisão, partindo da nossa experiência em oncologia para alargar os benefícios da medicina de precisão a outras áreas, como doenças raras e imunologia. Estamos a explorar biomarcadores genéticos, fenotípicos e funcionais para identificar populações alvo que irão guiar as estratégias clínicas. Estamos a trabalhar no sentido de tornar real a promessa da terapia génica, sobretudo para os doentes que vivem com doenças genéticas raras e que não encontram resposta nas terapêuticas atuais. A terapia génica é a próxima geração de medicamentos direcionados para a causa subjacente de uma doença genética. Tem o potencial de oferecer aos doentes um benefício clínico transformacional e melhorar drasticamente a qualidade de vida. Essas terapêuticas inovadoras e únicas irão transformar o paradigma de tratamento em todo o mundo nos próximos anos. Inspirados pelos doentes e pelas suas necessidades de saúde, estamos empenhados em criar um impacto genuíno e positivo na saúde pública e assegurar que as pessoas tenham a oportunidade de usufruir de uma vida saudável. Começando com a investigação e desenvolvimento de novas terapêuticas e englobando uma visão de qualidade em cuidados de saúde, trabalhamos em conjunto para que as pessoas e os doentes, em todo o mundo, tenham acesso aos cuidados de saúde de que necessitam.

Na Pfizer priorizam o desenvolvimento de novas terapêuticas, com a troca de informação de modo a alcançar avanços significativos para a saúde. Qual o papel dos Prémios Pfizer no panorama português?
Conscientes de que o conhecimento é a base do desenvolvimento de novas terapêuticas que contribuem para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas, os Prémios Pfizer resultam de uma parceria entre a Pfizer Portugal e a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, com o objetivo de contribuir para a dinamização da investigação em ciências da Saúde em Portugal, nas áreas da Investigação Básica e da Investigação Clínica. Desde 1956 que os Prémios Pfizer têm marcado de uma forma positiva a investigação que se faz em Portugal, distinguindo os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros e conferem anualmente um prémio monetário no valor de 25 mil euros para cada um dos projetos vencedores em cada área. Até hoje, os Prémios Pfizer foram atribuídos a cerca de 700 investigadores, tendo sido premiados mais de 225 trabalhos. É difícil pensar num grande cientista em Portugal que não tenha sido distinguido com um Prémio Pfizer.

Quais são os grandes marcos da empresa em Portugal?
Trazer um novo medicamento que permite o tratamento de doenças que afetam cada um dos portugueses é sempre um marco único na vida da empresa. É a razão da nossa existência. E é para nós motivo de grande orgulho olhar para o enorme e diverso portfolio de medicamentos e vacinas que vieram transformar a vida dos doentes em Portugal, em áreas de necessidades médicas não atendidas, como a artrite reumatóide, a paramiloidose, oncologia (cancro da mama, cancro do pulmão, cancro do rim, leucemias, entre outros) doenças infeciosas, a colite ulcerosa, a prevenção da doença pneumocócica e meningocócica, para mencionar apenas algumas. Um outro marco incontornável são os nossos Prémios Pfizer que, desde 1956, são a mais antiga distinção na investigação biomédica em Portugal.

“Inovação que transforma a vida dos doentes”, é este o propósito que sustenta o posicionamento que assumem no mercado?
Na Pfizer, acreditamos que só as empresas biofarmacêuticas capazes de criar valor significativo para os doentes irão prosperar. É essa a razão para um renovado ênfase no nosso propósito: Inovação que transforma a vida dos doentes. Um propósito claro, que define quem somos como empresa e guia a nossa cultura, orientando tudo o que fazemos e inspirando os nossos mais de 90.000 colaboradores em todo o mundo. Quando falamos de Inovação, falamos de grandes descobertas científicas, mas também de avanços na forma como trabalhamos, na forma como nos relacionamos e comunicamos com o exterior e na forma como garantimos o acesso aos nossos medicamentos e vacinas.

Quais os resultados mais recentes?
Em 2019, a Pfizer global faturou aproximadamente 52 mil milhões de dólares, tendo investido mais de 8 mil milhões de dólares em I&D. São números que se traduzem num impacto positivo na vida de mais de 784 milhões de pessoas em todo o mundo: as nossas vacinas protegeram mais de 69 milhões de crianças e adultos; ajudámos a reduzir o risco cardiovascular em mais de 84 milhões de pessoas; 3 milhões passaram a ser ex-fumadores; mais de 4 mil receberam tratamento na área das doenças raras; 40 milhões tiveram acesso a tratamento com anti-infeciosos; 4 milhões tiveram acesso a tratamento na área das doenças inflamatórias; 120 milhões receberam tratamento na área da dor e mais de 4.3 milhões teve acesso a tratamento na área da oncologia. Estes números deixam-nos a todos muito orgulhosos.
No caso concreto de Portugal, entre 2018 e o primeiro semestre de 2019, foram disponibilizados 10 novos medicamentos e indicações terapêuticas, em áreas tão diversas como a oncologia, imunologia e inflamação, cardiovascular e anti-infeciosos. O desafio que vivemos é garantir que todos os doentes em Portugal têm acesso ao tratamento que necessitam, quando necessitam, independentemente do local onde são tratados.

E quais as prioridades da Companhia para 2020?
A Pfizer está atualmente a finalizar um processo de reorganização e simplificação dos seus processos e da sua estrutura, que permitirão tornar a Companhia mais flexível e focada no seu propósito de trazer para Portugal medicamentos e vacinas inovadoras. Acredito que temos hoje um dos mais fortes e promissores pipelines da nossa história, que perspetivamos poder vir a disponibilizar à nossa população no decorrer dos próximos cinco anos.
www.pfizer.pt

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