Pontopay: líder em Portugal na área de serviços
Paulo Oliveira fundou a PontoPay em 2013 com o intuito de preencher uma lacuna no mercado português na área dos serviços. Tudo começou por uma pequena empresa de pagamentos, no entanto o sonho não ficou por aí. Atualmente, detém a confiança dos portugueses, sendo um negócio de referência em território nacional. Estivemos à conversa com Paulo Oliveira que nos guiou na história de crescimento da PontoPay.
O crescimento da vossa empresa tem sido exponencial e transversal em termos territoriais e de áreas de atuação. Como se consolidou o seu crescimento?
Nos finais de 2014, começámos a desenvolver o projeto na área dos serviços, uma plataforma on-line onde dispomos de uma panóplia de serviços de apoio ao cidadão, tais como as telecomunicações de todos os operadores, energia, alarmes, pagamentos, seguros e serviços de utilidade pública, como as renovações de carta de condução e cartão do cidadão. Em 2015, demos ênfase às telecomunicações e, nesse mesmo ano, subimos pela primeira vez ao pódio para melhor operação, a nível nacional na área de telecomunicações da NOS. A partir daí, temos estado sempre a crescer, a receber prémios sistematicamente. Abrimos o conceito de franchising a nível nacional e, hoje em dia, já contamos com cerca de 1400 agentes, 300 parceiros e 26 lojas oficiais. Em 2019, focámo-nos nas energias, quando surgiu a pandemia, mas apesar de tudo atualmente somos uma empresa de referência. Nos últimos dois anos de pandemia, crescemos acima dos 100% em termos de dimensão de empresa.
Para todos os negócios há um fator decisivo no sucesso. Qual acha que tem sido o da PontoPay?
A equipa e a forma como o projeto foi construído, uma vez que foi realizado passo a passo de uma forma muito sólida e coesa. Só tenho a agradecer à minha equipa que fez com que a empresa Pontopay seja a líder em Portugal na área de serviços, porque um administrador sem uma equipa de trabalho vale zero. Temos colaboradores dedicados, casados com a ideologia da empresa, sempre trabalhando para um objetivo comum que é o sucesso e o crescimento.
Em termos práticos, como se procede a seleção dos agentes do negócio?
É realizada uma seleção muito rigorosa. Recebo, em média, por dia, duas a três candidaturas. Tenho várias pessoas, dentro do grupo que fazem aprovação desde agentes a parceiros. No caso das lojas, obrigatoriamente passa por mim. É realizada uma reunião onde tenho uma quantidade de perguntas que são colocadas e que passam pela experiência profissional até à sua visão sobre a gestão de uma empresa. Aliás, a última pergunta que faço e que só é feita após a verificação de capacidade empreendedora, é se a pessoa tem dinheiro para o investimento de abertura. Já aconteceu recusar pedidos e as pessoas oferecerem mais do que o necessário e, mesmo assim, recusar essa proposta, porque provavelmente fecharão o negócio em pouco tempo e eu colocaria a imagem da empresa em risco. Como costumo dizer, não basta ter dinheiro para abrir uma loja Pontopay, há um conjunto de fatores muito mais importantes.
Após o alcance dos objetivos deste ano, quais são os projetos que têm em mente para o futuro?
Atualmente, estamos numa fase de consolidação de projeto com várias entidades, nomeadamente com a Endesa e a Aldro. Face ao nosso crescimento e à aposta que fizemos na Aldro, temos acordada a abertura de cinco lojas em Portugal, sendo que vamos abrir a primeira loja em janeiro, em Vila Nova de Gaia. Para o ano 2022, queremos continuar a crescer, queremos chegar ao final do ano com o dobro, ultrapassando a barreira das 50 lojas franchisadas. Vamos abrir muito brevemente sucursais no Brasil, Angola e Espanha. Este é um projeto já iniciado, mas que será desenvolvido no próximo ano, bem como continuar a forte aposta nas energias renováveis.