O Forno: Gastronomia ribatejana de qualidade

Restaurante o Forno

Fundado há 36 anos, o restaurante O Forno, localizado em Almeirim, é já uma referência na região. Aqui se encontra um pouco de tudo, desde a carne ao peixe, não descurando o marisco e a sopa da pedra. António Carlos e Elisabete Martins são os gerentes deste espaço.

 

Tó, como é mais conhecido António Carlos, não planeou ser o proprietário de um restaurante, mas quis o destino que assim fosse. O Forno nasceu há 36 anos, pela mão do seu sogro, que lhe vendeu o espaço há 15 anos. Desde então que Tó e a esposa, Elisabete Martins, partilham a gestão deste tão bem-afamado restaurante do Ribatejo.

Pouco tempo volvido abriram uma nova sala, aumentando o espaço do restaurante e, todos os anos, fazem remodelações nas diversas salas que o compõem, num esforço perpétuo de modernizar. Mais recentemente, foi o piso de cima a ser renovado. “No piso de baixo, a sala da frente alberga cerca de 120 lugares e a sala de trás permite 140. Também a sala do piso de cima pode receber cerca de 140 pessoas”, impressiona-nos o proprietário.

O certo é que este é um restaurante que enche com regularidade. Os clientes são fiéis e vêm de longe provar as delícias que aqui servem. “O segredo é simples”, revela-nos António Carlos: “trata-se de equilibrar uma boa refeição a um preço bom, de forma a que o cliente saia daqui a sentir que comeu bem e que pagou o que é justo por aquilo que lhe foi servido”. Da mesma forma, o atendimento deve ser um complemento ao próprio prato, revestindo-se dos mesmos padrões elevados: “tem de existir uma harmonia entre estes fatores para que tudo corra bem”.

Tudo o que vem para a mesa é garantidamente delicioso. Bacalhau, camarão tigre, bifinho do lombo, medalhão, borrego grelhado, carne de porco preto e até a famosa sopa da pedra são boas sugestões. A ementa é variada e feita para agradar até ao paladar mais exigente. O nosso interlocutor garante procurar sempre o melhor produto que os fornecedores têm para oferecer: “A refeição servida no início do ano é igual à do final do ano, sempre boa”. Quando assim o é, a reputação espalha-se com facilidade e a d’O Forno já o precede. “Toda a gente conhece este restaurante e sinto-me lisonjeado por isso”, orgulha-se.

Para acompanhar o prato, a carta de vinhos é vasta e contém marcas das garrafeiras mais conhecidas, bem como das casas agrícolas locais.

As sobremesas ficam a cargo de Elisabete Martins, que adoça a boca dos seus clientes desde o início deste projeto. Embora seja injusto realçar apenas uma, porque são todas excelentes, a delícia de amêndoa é a que mais se destaca: “toda a gente adora, mesmo quem não conhece olha e desperta curiosidade, enche a vista”. Depois, enche também o paladar.

Este é um projeto que tem exigido muito empenho e garra por parte dos dois proprietários. “Tem corrido bem”, é certo, mas não sem as dificuldades inerentes a um projeto da restauração. Apesar de tudo, António Carlos e Elisabete Martins podem orgulhar-se do restaurante O Forno e da equipa de 30 pessoas que gerem.

Para quem ainda não ficou convencido, Tó deixa um convite: “antes de mais, devem visitar a região que é fabulosa. Depois, devem vir à minha casa, temos tudo o que é bom e vale a pena”. Nós, na Revista Business Portugal, confirmamos.

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