Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla
A 4 de dezembro assinala-se o Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla. Este dia pretende alertar a população para a doença, desde os seus sintomas à sua gravidade e ao seu tratamento e, por outro lado, chamar a atenção para as necessidades das pessoas com esclerose múltipla e das suas vivências.
A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central e que surge entre os 20 e os 40 anos de idade. As suas causas são ainda desconhecidas. Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2.500.000 casos da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde. Em Portugal, a estimativa desta doença é de 8.000 doentes.
Sintomas da Esclerose Múltipla:
- Alterações da sensibilidade
- Fadiga
- Dor
- Alterações urinárias e intestinais
- Alterações cognitivas
- Alteração de humor e depressão
- Perda da força muscular nos braços e nas pernas
- Problemas sexuais
- Neurite ótica
- Dificuldades de equilíbrio e ou de coordenação.
A cura para a Esclerose Múltipla está no horizonte?
O XVII Congresso Nacional de Esclerose Múltipla realizou-se de forma híbrida, nos
dias 2 e 3 de dezembro de 2022.
Perseguindo o objetivo das edições anteriores, o XVII Congresso Nacional de Esclerose
Múltipla pretendeu ser um congresso de e para as pessoas com Esclerose Múltipla
(PcEM), que pretendem dar respostas para questões decisivas e maior conhecimento sobre
a doença.
Para dar seguimento a este objetivo, e em prol do conhecimento, a SPEM aderiu a um
novo Consórcio Internacional de Associações de EM, visando desenvolver os Caminhos
para as Curas da EM – “pathways to cure for MS”.
O desafio que deu mote ao tema central do Congresso – Será possível, no futuro, curar
ou prevenir a EM? – assenta em três caminhos em que a ciência, a neurologia e a classe
médica estão a apostar, com resultados promissores:
1 – Atrasar o processo da doença através do diagnóstico precoce e da medicina de
precisão;
2 – Restaurar as funções perdidas, revertendo danos e sintomas;
3 – Prevenir a EM por meio de prevenção, tendo em conta os fatores de risco e história
familiar.
Porque a SPEM acredita que a cura para a EM está no seu horizonte, este Congresso foi
determinante para que as PcEM, Familiares e Associações estejam informados sobre as
novas evoluções acerca da doença e que o conhecimento é prioritário para agir com
determinação e esperança.
Sobre a SPEM
A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), fundada em 1984, tem como missão contribuir para a melhoria das condições de vida dos portadores de Esclerose Múltipla, familiares e cuidadores.
A SPEM desenvolve a sua atividade em distintas, mas complementares áreas de ação:
-Intervém junto dos poderes públicos e organismos competentes, especialmente nas áreas da saúde e proteção social, para um eficiente suporte aos doentes e acesso às terapias;
– Presta apoio integrado e multidisciplinar, através de respostas especializadas de intervenção social e reabilitação;
– Promove a informação, consciencialização e capacitação dos doentes, familiares, cuidadores e sociedade civil em relação à doença e ao seu impacto.
Em Portugal a Sociedade tem representação de norte a sul do País. A nível internacional, assegura a
representação de Portugal na Plataforma Europeia da EM (EMSP) e na Federação Internacional da EM (MSIF).
A SPEM é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) reconhecida como Organização Não Governamental das Pessoas com Deficiência (ONGPD) e Associação de Defesa dos Utentes de Saúde (ADUS).
A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o sistema nervoso central. Surge, frequentemente, entre os 20 e os 40 anos, o que tem um enorme impacto na vida familiar e profissional dos doentes. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 8 mil pessoas com esta doença.