Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros: Há 50 anos ao lado dos seus associados

Fundada em 1969, a Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros, regista anualmente um volume de negócios que ultrapassa os três milhões de euros. Francisco Pinheiro assume a presidência desta entidade, com 250 associados, há cerca de uma década e é com um enorme orgulho que afirma que “todo o azeite que sai desta casa é certificado por laboratórios reconhecidos pelo COI”.

A Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros celebrou em março deste ano o seu 50.º aniversário. Uma instituição com uma história que vale a pena conhecer!
Esta casa foi fundada em 1969. De seguida, procedeu-se à construção deste edifício, onde instalamos um lagar de azeite tradicional, com doze prensas de azeite. A nossa azeitona era totalmente da variedade galega, que é a azeitona típica tradicional da nossa região, sendo que ainda hoje é dessa variedade que fabricamos o azeite que vendemos diretamente ao público.
Nos últimos anos, temos vindo a aumentar a quantidade de azeitona recebida e prevemos, na presente campanha, conseguir entre cinco a seis milhões de quilos, dos quais produzimos, sensivelmente, um milhão de quilos de azeite. Cerca de 60 a 70 por cento desse azeite tem como destino a exportação.

Atualmente, a vossa área de ação já abrange os distritos de Portalegre e Évora. O que motivou este crescimento geográfico?
Há cerca de dez anos passamos a nossa área de ação para o concelho de Avis e concelhos limítrofes. Neste contexto, criámos uma Organização de Produtores de azeite, dentro da própria cooperativa. Com a criação dessa Organização de Produtores vimo-nos obrigados a alargar a nossa ação ao distrito de Portalegre e de Évora. Não temos pretensões de ter produtores de muito longe, mas para colmatar uma necessidade legal de muitos dos nossos possíveis associados, que era de terem benefícios e interesses acrescidos quando fazem candidaturas, sentimos essa necessidade.

Atualmente, quais os azeites que a Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros produz e comercializa?
Atualmente, temos duas marcas de azeite. Uma para vender azeites certificados e outra para vender azeites não certificados. Uma delas é a ‘Azeites S. Barnabé’, azeite virgem e virgem extra, que tem uma grande procura no mercado, e cujas embalagens levam o selo de certificação, uma garantia de qualidade. Para além disso, possuímos a marca ‘Olivais de Ervedal’, que vende azeite virgem extra e virgem, mas que não ostenta o selo de certificação, e que diferencia os dois produtos. Na Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros vendemos o azeite de três formas: a granel, para revenda e diretamente ao consumidor. A revenda é feita sobretudo para o pequeno comércio local e a nossa perspetiva é que, cada vez mais, consigamos vender diretamente ao público o produto embalado. Temos já desenvolvidas parcerias em alguns países como França, Luxemburgo, Suíça e China, que nos têm permitido exportar os nossos produtos. O nosso próximo objetivo é entrar nos Estados Unidos.

O que podemos esperar da Cooperativa Agrícola de Ervedal e Figueira e Barros para o futuro?
Vamos avançar com um novo projeto que é a construção de um pavilhão, vamos adquirir mais uma bateria de depósitos, uma linha automática de enchimento e vamos criar uma loja, à parte, onde vamos fazer a comercialização do produto embalado. A nossa aposta tem sido sempre no crescimento moderado, quer no número de sócios, quer em termos de quantidade de azeitona recolhida e de transformação. Sustentando e acautelando os interesses financeiros da Cooperativa e é assim que pretendemos continuar.

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