ARTIMOL: Empresa com história

José e Eulália Henriques

Estivemos à conversa com Nuno Henriques, responsável jurídico. De forma clara e objetiva apresentou um balanço dos 45 anos de história da Artimol no mercado. Confessou que alguns constrangimentos foram superados graças à resiliência familiar, assim como a dinâmica de todos os colaboradores.

Vilar dos Prazeres, uma vila situada no concelho de Ourém, é conhecida há mais de 50 anos pela indústria do mobiliário. Remonta à década de 40, o aparecimento dos primeiros artífices na arte de trabalhar madeira. A origem da Artimol remonta ao ano de 1978, quando Luís Henriques, tinha funções ligadas ao fabrico de mobiliário. Nessa altura e, em conversas, sentia-se a necessidade na aquisição rápida e eficaz de componentes para móveis. É desta forma que nasce a Artimol “espírito familiar” como resposta à necessidade do mercado local – uma resposta próxima e pressurosa.
Durante o seu percurso, a Artimol, viveu momentos menos bons, nomeadamente nos anos de 2008 a 2011. “Atualmente, e graças ao estoicismo de todos, e sublinho de todos, que somamos 45, continuamos a trajetória comercial da Artimol no mercado. Mapeámos os obstáculos, apontámos caminhos, aumentámos o fluxo da nossa produção, modernizámos maquinaria, impulsionámos a website, abertura a timing formativos e apostámos para uma entrega rápida e eficaz ao cliente de norte a sul. Obviamente que dispomos de uma zona privilegiada na Área Metropolitana de Lisboa, a nossa querida filial, que replica a uma clientela sempre crescente”.

Mais de 22 mil artigos à disposição
Artimol dispõe de uma vasta gama de produtos relacionados com as áreas de carpintaria e restauração. “Trabalhamos e transformamos a madeira desde o tronco, forro, lambrim, cimalha, portas, portáros, bites, rodapé, pérgulas, réguas, terminando na cavilha. Fabricamos cerca de 14 artigos em plástico que se adaptam ao contexto do mobiliário e restauração. Dispomos assim de um stock de produtos que aquiesce uma entrega célere e de satisfação do cliente”, acrescenta.
A Artimol preza pela qualidade e pontualidade, visando a confiança e fidelização. O cliente “tudo “encontra na Artimol para a concretização dos projetos de trabalho.

Responsabilidade sócio ambiental
Para a Artimol, ser socialmente responsável, não se restringe ao cumprimento de todas as obrigações legais, implica ir mais além.
A título de exemplo, a Artimol disponibilizou dois meios de transporte de mercadoria (e produtos), para fazer entregas de donativos em prol da causa defendida pela Associação Sharing Love. Além disso, como empregadora, admite funcionários com handicaps vários, o que ilustra o espírito de inclusão. Assume compromissos com associações como: o Clube Desportivo Vilarense, Clube Atlético Ouriense, Filarmónica Vilarense, bombeiros e outras instituições sociais. A Artimol vive a problemática ambiental, recicla e dá nova vida aos produtos de plástico, consome energia limpa, através dos painéis solares instalados. Os resíduos de madeira são encaminhados para uma empresa que lhes dá nova vida. As ações voluntárias da Artimol em benefício público, muitas vezes, são solicitadas pelos clientes. A saúde e segurança de todos os colaboradores da Artimol ocupam uma dimensão interna muito cuidada. A Artimol tem orgulho em expor que tem vindo a distribuir a gratificação de balanços com todos os funcionários. “Queremos continuar a fazê-lo!”

Olhar para o Futuro
Tendo em conta a incerteza do amanhã e vivendo um período da maior recessão do último século, com esta crise pandémica, guerra na Europa e crise energética, ou seja, tempos turbulentos de incerteza e estando dependente da economia nacional, a Artimol tem efetuado investimentos, no sentido de continuar a crescer e procurar novas oportunidades.
E “para ter o amanhã, temos de sobreviver hoje” (considera Sérgio Monte Lee). A monitorização de qualidade, as tendências de mercado, a modernização, a formação contínua, a conjugação de trabalho físico e digital”, são alguns dos caminhos. Operar num cenário pouco otimista não é espírito da Artimol. Sérgio de Monte Lee, refere que a contratação do rendimento disponível vai ser muito agressiva e isso vai refletir-se de uma maior pressão para baixar preços. A forma de responder a esta tendência terá de passar pelo fortalecimento de balanços e redução de custos. Esforços a desenvolver e envolver TODOS na empresa ARTIMOL.

Artimol Fachada

You may also like...