Fujifilm: Dor na Mamografia: é mesmo inevitável?

Todos os anos assistimos a um aumento no número de casos de cancro da mama. Se por um lado, este é um dado preocupante, por outro lado também é verdade que esta doença quando detetada numa fase precoce tem uma taxa de recuperação extremamente elevada. Existem programas de rastreio para que seja possível a deteção precoce de lesões mamárias, mas ainda são muitos os casos em que a afluência a estes rastreios está longe dos 100%. E uma das razões responsáveis por esta atitude é o medo e o desconforto que a compressão da mama pode provocar durante a realização do exame.

Os compressores

Devido ao facto de não ser possível eliminar a necessidade de comprimir a mama durante a realização da mamografia e, uma vez que este procedimento causa algum desconforto às pacientes, foram recentemente desenvolvidos pelos fabricantes de mamógrafos vários acessórios e funções especiais, por forma a aumentar o conforto dos pacientes mantendo uma adequada compressão da mama para que a qualidade de imagem não sofra interferências.


A Fujifilm disponibilizou um conjunto de compressores adaptados (disponíveis em vários tamanhos) para serem utilizados em combinação com o seu mamógrafo AAMULET Innovality. O compressor “Fit Sweet” possui uma superfície flexível que se adapta à forma e curvatura da mama, distribuindo a força de compressão por toda a zona de contacto da mama com a superfície do compressor e não apenas na zona mais alta e densa como com os compressores habituais.

A histerese

Tal como outros tecidos do corpo humano, também a mama mostra sinais de histerese: propriedade na qual o tecido não retorna à sua condição (forma) original após lhe ter sido aplicado uma estimulação, neste caso a compressão, imediatamente a seguir ao término dessa mesma estimulação.
Por outras palavras, a mama comprimida não regressa à sua forma e espessura originais após se eliminar ou reduzir a força de compressão.
Recorrendo a esta característica física da histerese, a Fujifilm desenvolveu um mecanismo de compressão completamente inovador, disponível no seu AMULET Innovality, com o nome de “Comfort Comp”.
Este mecanismo define de forma completamente automática o valor para a redução da força de descompressão aplicada na mama, imediatamente antes da exposição à radiação, com a percentagem de tecido mamário relaxado dentro dos parâmetros que permitam manter a mesma espessura, a mesma dose e a mesma qualidade de imagem.
Os ensaios clínicos iniciais foram conduzidos por forma a avaliarmos as variações do nível de dose, da dose média glandular, da espessura da mama e da força de compressão durante os exames com e sem recurso à “Comfort Comp”.

Conclusões

O impacto positivo da deteção precoce do cancro da mama é indiscutível e sugere que todos os esforços devem ser conduzidos por forma a aumentar a taxa de participação das mulheres nos programas de rastreio de acordo com as suas idades.
A dor durante a compressão da mama tem sido listada em 41% dos casos como a razão pelas mulheres escolherem não prosseguirem com as sessões de rastreio consecutivas. A Fujifilm tem levado a cabo desenvolvimentos quer no design quer na funcionalidade do seu equipamento para que seja possível aumentar o conforto dos pacientes e melhorar a sua experiência durante a realização da mamografia, para que a taxa dos 41% diminua e de ano para ano o regresso e a repetição dos exames de rastreio seja uma realidade para todas as mulheres.

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