Sirius Travel: Uma agência que cria a sua viagem de sonho

Há 25 anos que a Sirius Travel realiza viagens de sonho personalizadas e continua sem conhecer fronteiras quanto à imaginação dos seus clientes. A consultoria e a parceria com a Lufthansa City Center tornaram a Sirius Travel apetecível aos clientes nacionais e estrangeiros mais exigentes. Conversamos com Carlos Laranjeira, CEO Sirius Travel.

A Sirius Travel surge em 1994, num contexto turístico muito diferente do que encontramos atualmente em Portugal. Descreva-nos o seu percurso até criar a Sirius Travel.
Completo 40 anos de atividade no setor do turismo. Iniciei o meu percurso profissional na agência Abreu, uma das marcas de referência a nível nacional e era, na altura, a maior do país. Foi nesta passagem onde aprendi todos os processos inerentes a esta atividade. No final dos anos 80 deixei a Abreu para me associar um dos sócios fundadores da agência de viagens Cosmos. Em 1991 deixei esse projeto para integrar a Intervisa que se dedicava, quase exclusivamente, a responder às solicitações do setor corporate e, entretanto, fui convidado para dar aulas na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. Em 1994 dá-se uma viragem, com o surgimento de novos bancos, com condições de viagem mais acessíveis para o público e o turismo beneficia com estas mudanças respondendo com os pacotes de viagens personalizadas. Na altura achei interessante explorar esse conceito porque a realidade ensinada e aplicada neste setor era exatamente a oposta. Respondi com a minha interpretação desse conceito ao dar vida à Sirius Travel.

Os 25 anos de atividade fizeram-no acompanhar várias fases, com necessidades de se adaptar constantemente ao mercado. O que diferencia a Sirius Travel das suas congéneres?
Durante estes 25 anos de atividade primei, e primo, por expor as melhores opções aos meus clientes para que eles se sintam especiais, mas não podemos pensar só nos nossos clientes… A equipa Sirius Travel também merece ter acesso às melhores condições de trabalho, de formação, o acesso a serviços internacionais, à tecnologia mais recente e tem de estar up to date das tendências de mercado de forma a poder corresponder às expectativas dos nossos clientes. A fechar este triângulo estão os nossos fornecedores, com os quais mantemos uma postura assertiva, muito próxima e, naturalmente, previsível. Quero com isto dizer que negociamos bem, mas cumprimos com as nossas obrigações e marcamos o nosso rumo com estas premissas. Fugimos do standard e focamos na proximidade, originalidade, na parceria e na qualidade o que nos trouxe ao que somos hoje. Nunca criámos muita estrutura residente, mantemos os quadros necessários para responder, com qualidade e celeridade, aos nossos clientes. Ombreamos com as grandes empresas, mas sempre numa lógica de outsoursing, por isso, quando temos um grande evento contratamos os melhores profissionais para trabalharem connosco. A lógica de contratar mediante as necessidades prendem-se com várias vantagens, nomeadamente com o facto de sabermos onde está o melhor material circulante e audiovisual ou as melhores esquipas.

A parceria com a Lufthansa City Center foi um passo lógico no crescimento e na consolidação das raízes da Sirius Travel?
Atualmente contamos com uma larga experiência no lazer e os clientes, quando necessitam de tal, solicitam-nos uma consultoria nessa área. O nosso foco é, no entanto, o negócio com as empresas. Somos parceiros da marca Lufthansa City Center desde 2006. Essa parceria firmou-se porque queremos manter a nossa marca small and beautiful, mas precisávamos de mais projeção internacional. É uma organização que escolhe os seus parceiros, audita constantemente a qualidade e os procedimentos, é forte e constante na formação. Foi e continua a ser um desafio muito interessante abraçar esta parceria. Ao fim destes 12 anos de trabalho em parceria, a satisfação de ambas as partes mantêm-se, o ano passado fomos premiados com o ‘Top Performance International’ e temos consolidado esta lógica dentro do mercado corporate nacional e europeu.

Apesar de disponibilizar uma plataforma online, os clientes ainda privilegiam o canal tradicional? Qual a maior diferença que aponta entre os dois?
A diferença entre comprar pelo canal digital ou pelo tradicional prende-se com diferenças muito importantes ao nível do acompanhamento pessoal, de personalização e de disponibilidade técnica. Os nossos clientes contratam-nos porque, para além das nossas capacidades humanas e técnicas, eles sabem que somos profissionais no desempenho das nossas funções. Saber gerir imprevistos, faz parte das nossas funções e encontrar as soluções viáveis para o cliente poder decidir também. A qualidade de serviço e diferenciação levou-nos a apresentar uma solução de atendimento permanente (24 horas por dia) e realizado por profissionais séniores que têm capacidades técnicas acima da média, que compreendem as questões dos clientes e apresentam soluções.

O produto ‘Portugal’, vende?
Todas as localizações da rede Lufthansa City Center estão disponíveis numa plataforma, onde figura a Sirius Travel, e essa rede atrai imensos turistas para Portugal, nomeadamente para as cidades de Lisboa e Porto. O Porto está na moda e tem estruturas montadas para se manter neste patamar, contudo, não podemos deixar de inovar e de apresentar propostas diferenciadoras aos turistas que nos visitam várias vezes por ano. Poderá crescer em capacidade com boas parcerias de toda a zona envolvente, nomeadamente dentro do distrito e, claro, Douro acima. Há necessidade de criar infraestruturas de forma a poder receber eventos de grande dimensão e de criar camas suficientes para albergar a afluência de pessoas que esse tipo de eventos atrai.

A Sirius Travel inverte a tendência normal das agências de viagens ao exportar turismo. Prova disso é a distinção PME Excelência 2018, com notoriedade na categoria de mais exportação. A que se deve esta aposta, na internacionalização?
A forma de operar é, na realidade, a mesma. Tem as suas nuances, mas quem sabe fazer bem a exportação também sabe fazer bem a importação e a única diferença são os timmings. Na exportação estamos a trabalhar o mercado nacional, cliente tipificado quanto à sua dimensão, hábitos, etc., enquanto na importação referimo-nos a uma multiplicidade de mercados muito vasta, o que nos obriga a um investimento que não é de retorno imediato. O turismo é a sustentabilidade da nossa herança, da nossa cultura e temos de olhar para o turismo não só como um negócio, sem desprimor da capacidade que tem de fazer movimentar a economia, mas também como um veículo de transmissão e de sustentabilidade da nossa herança cultural, da nossa história e da manutenção do nosso património. Se tivermos turistas interessados em visitar os nossos monumentos e disponíveis para pagar o preço justo para os visitar porque sabem que estão a pagar a manutenção e vigilância daquele monumento conseguiremos tornar o turismo sustentável. Não há que ter medo da diferenciação e a Sirius Travel nunca se deixou intimidar e prima por ser diferente. A consultoria que prestamos poupa tempo aos nossos clientes porque tempo é dinheiro e se os fizermos poupar tempo em filas de espera ou em serviços, estamos a desempenhar bem o nosso papel e o cliente fica satisfeito.

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