“O cliente em primeiro lugar”

Em entrevista à Business Portugal, Eng.º Pedro Nunes e Eng.º Nilton Vieira, os dois sócios da Bisel Construções Lda., explicam que o facto de os clientes serem cada vez mais exigentes, potencia a evolução da empresa.

 

Em que momento surge a Bisel Construções?

A Bisel Construções Lda foi fundada em 1999, com o intuito de prestar um serviço dedicado e próximo do seu cliente na área da construção e reabilitação de imóveis. Com maior incidência no mercado residencial, o core business da empresa divide-se em 60% na construção nova e 40% na reabilitação. Partilhamos a missão de oferecer o melhor acompanhamento ao cliente e garantir que a sua expetativa seja cumprida com a máxima qualidade. Sendo uma PME com um ambiente familiar e profissional, todos os colaboradores fazem a diferença acrescentando mais-valia ao produto final. Sediada no Concelho de Cascais, a visão foi e é de continuar a ser uma marca de confiança no sector da construção e essa concretização tem-se demonstrado na fidelização dos seus clientes e parceiros de negócios.

 

Que tipo de serviços prestam ao cliente? Podemos dizer que o objetivo primordial da Bisel Construções é garantir a satisfação dos seus clientes?

Embora a empresa se tenha expandido, nos últimos anos, para a promoção e construção de investimentos próprios, o propósito continuará a ser o cliente, que necessita do seu projeto construído. Com mais de 20 anos, os planos estratégicos foram dinamizados e reajustados para as épocas de mercado, mas sempre com a premissa “o cliente em primeiro lugar”. Isso significa que, desde o crescimento da equipa até à própria profissionalização dos colaboradores, tentamos seguir as tendências e inovações do mercado de modo a satisfazer todos os requisitos.

 

Sendo que os clientes são cada vez mais exigentes, é difícil corresponder às suas expetativas? Sabemos que para isso contam com uma equipa qualificada…

A exigência do cliente ajuda a desenvolver competências não aprovisionadas, para corrigirmos e evoluirmos como marca. Todos os intervenientes do processo, tais como clientes, arquitetos, projetistas ou fiscalizações, ajudam a que tenhamos ainda mais atenção ao detalhe e a promover o rigor dos processos. Nem sempre acertamos à primeira, mas o sentido ético que temos no que fazemos propulsiona-nos a ser mais competentes e assertivos nas nossas novas tentativas.

 

Quais as maiores dificuldades e oportunidades sentidas no mercado?

Tivemos o cuidado, na nossa estratégia, de nos reajustarmos às necessidades do mercado da construção. Nos últimos 23 anos, experienciámos o “boom” da construção desenfreada, a derrapagem do sector na crise económica e financeira, a estabilização da construção e esta última vaga do crescente da construção (principalmente residencial). Neste momento, e apesar de não denotarmos o abrandamento no procurement, sentem-se outras dificuldades como a disponibilidade de mão-de-obra, escassez nos materiais e equipamentos disponíveis e o aumento dos custos de tudo o que é inerente à construção. Todas estas dificuldades fazem com que tenhamos de analisar e planear atempadamente os processos e gerir os recursos, de forma a maximizar a sua eficácia. Num mundo cada vez mais consciente da sustentabilidade, a gestão de recursos torna-se basilar na eficiência e resultados da empresa.

 

Algum projeto realizado que gostasse de destacar?

Temos orgulho em todos os projetos em que nos envolvemos. Uns com características técnicas mais aprimoradas, outros com design único. O mais importante para nós é que possamos acolher o nosso cliente, sabendo que vamos cumprir com as suas expetativas. Desde a reabilitação de um edifício histórico, passando pela construção de um enoturismo, ou até à remodelação de uma habitação, tudo é feito com uma consciência altruísta e sentido de responsabilidade.

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