Miguel Brás: Prestar serviços com qualidade e rapidez
A Miguel Brás surge em 2012 e destaca-se no setor da metalurgia através da lacagem, decapagem e metalização. A Revista Business Portugal esteve à conversa com o proprietário, Miguel Brás, para perceber o segredo da qualidade e sucesso do grupo.
A Miguel Brás empresa
Desde 2012 no mercado, a Miguel Brás Unipessoal passou a ser uma referência em Fafe, no nicho das indústrias que se dedicam ao tratamento anticorrosivo de metais por via de decapagem, metalização e lacagem. Contudo, há mais de 20 anos, já se iniciava a experiência do fundador que enveredou pelo setor, expandiu-se e a partir daí foram anos consecutivos de sucesso e sobretudo de muito trabalho.
Focado em satisfazer as necessidades dos clientes, a empresa conta com uma equipa profissional e especializada que fortalece e otimiza os resultados. Devido a este posicionamento, Miguel Brás assume que conseguiu chegar onde sempre quis: “sempre achei que chegaria até aqui, porque foi nesse sentido que trabalhei. Neste momento, somos uma empresa equipada com maquinaria de topo, temos profissionais de excelência e somos certificados pelo Qualisteelcoat (apenas detido por duas empresas em Portugal) e pela ISO 9001”, destaca o fundador. O orgulho e crescimento visualizam-se através dos investimentos que têm sido realizados. Segundo o responsável, em 2016, novas instalações foram obtidas e uma nova linha de pintura adquirida, de forma, assim, a responder às exigências do mercado.
Internacionalização e resultados
Para fazer face às necessidades do mercado, profissionalismo e atenção são ingredientes fundamentais. Posto isto, uma das ambições do grupo foi a internacionalização. “Este já era um objetivo que tínhamos desde o início, de certa forma a empresa já nasceu virada para o futuro. Quando começámos, especialmente nestas instalações, fizemos um grande investimento em equipamentos e maquinaria, já a pensar nos mercados externos. Enquanto todos lacavam alumínio, nós começamos a lacar ferro e mantivemo-nos sempre um passo à frente”, assume.
Quanto aos serviços, o processo de lacagem parte da “deposição eletrostática de tinta em pó e posterior polimerização a temperaturas próximas dos 200 graus” de forma a tornar a “superfície altamente resistente às condições atmosféricas mais adversas”. O empresário afirma que “o sucesso de uma lacagem se prende com a durabilidade do trabalho, que se quer bastante longa e com uma selagem e aderência totalmente completas” e que para tal, o pré-tratamento da superfície da peça é fundamental para que não haja impurezas, óleos superficiais ou algum tipo de atenuante que impeça a penetração da tinta. A Decapagem, outro dos serviços realizados, é um sistema de limpeza de ferro que “consiste na projeção de um abrasivo sobre a superfície a limpar” e, por fim, a Metalização corresponde ao “tratamento antiferrugem do ferro em que é aplicado um revestimento de zinco por projeção a quente, na superfície a tratar de forma a impedir a corrosão”. Estes três são os protagonistas de um leque de serviços oferecidos pela Miguel Brás Unipessoal. Deste modo, a qualidade do revestimento, no que toca a resistência às condições atmosféricas adversas, são também relevantes para o resultado final.
Tendo em vista atingir um grupo ainda mais alargado de clientes, a empresa relançou-se na série dos detalhes. Implementou nos seus serviços a produção de painéis decorativos e criou uma nova marca – MB laser, que foi lançada numa feira em Madrid, já no seguimento da internacionalização desejada: “a presença em feiras internacionais também tem sido fundamental para chegarmos mais longe”, sublinha Liliana Queirós, responsável financeira.
A empresa preza pela qualidade, rigor e cumprimento dos prazos de entrega e estes têm sido fatores diferenciadores no mercado. Por esta razão, Miguel Brás reconhece que ainda há muito a fazer e que o caminho a percorrer ainda é longo. “Sei que temos de continuar a trabalhar como até aqui, investir cada vez mais na formação dos colaboradores e rentabilizar a maquinaria. Desta forma, iremos conseguir não só alcançar o mercado externo, para o qual já temos alguns trabalhos fechados, como manter-nos atualizados acerca da evolução do setor, de modo a permanecer sempre um passo à frente”. Ainda sobre projetos futuros, Miguel sublinha a produção de peças próprias.