Grupo Libertas: Criar valor, dando lugar à vida

É esta a missão do Grupo Libertas, um grupo que também esteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa e que tem como atividade nuclear o setor imobiliário, na área da construção. António Gonçalves, fundador desta empresa, contou à Revista Business Portugal qual tem sido, e vai continuar a ser, a estratégia a seguir.

Tem 72 anos e esteve emigrado em França mais de 30. De lá trouxe contactos e clientes com quem ainda hoje trabalha: “Temos uma grande percentagem de clientes franceses, mas posso dizer que tanto os nacionais como os estrangeiros são cada vez mais exigentes e determinam a nossa prestação diária”, começou por nos explicar.
Nesse seguimento a estratégia do Grupo Libertas, na realidade atual do setor imobiliário, passa por “fazer habitação média/alta, com grande qualidade e virada para o futuro, tendo em consideração a parte ecológica. Nós só fazemos habitações de classe A ou A+ em termos energéticos, porque é esse o caminho que queremos seguir para um futuro melhor para todos”, acrescentou o nosso entrevistado.


Com construções, maioritariamente, na Grande Lisboa (Lisboa, Seixal e Alcochete) e no Algarve (em Albufeira, Faro e Lagoa), António Gonçalves garantiu que o seu mercado é toda a Europa, tendo em conta que que cada vez é maior o número de europeus a procurar Portugal quer para passear como para viver. Também por isso a participação em feiras é tão importante para o sucesso deste Grupo: “Fazemos questão de participar, todos os anos, na Feira Imobiliária de Paris e na de Lisboa (SIL), porque são feiras muito importantes para o setor e que nos permitem, não só divulgar os nossos projetos e trabalhos, como estabelecer contacto com clientes, fornecedores, concorrência e imprensa. São momentos muito importantes que nos permitem perceber o que se passa no setor”, confidenciou.

250 milhões de euros investidos em construção

O Grupo Libertas detém cerca de 600 mil metros quadrados de área de construção em carteira, num valor de investimento que ronda os 250 milhões de euros, repartidos pelas várias empresas que o integram.
Dos vários projetos em curso, salientam-se o Albufeira Prime, o Tagus Bay (na área metropolitana de Lisboa), o Ferragudo Design Villas, o Unique Belém e o Lux Terrace (em Faro): “Este é um Grupo que investe. Atualmente, somos pouco compradores, porque temos muito stock. O Grupo Libertas conta, neste momento, com mais de 3000 fogos licenciados, por isso, estamos ocupados em construir, promover e vender os nossos produtos”, reiterou António Gonçalves.
Como extensão à sua atividade, este Grupo atua, também, na prestação de serviços de apoio aos produtos imobiliários, na produção de energias renováveis (com uma central hídrica em Armamar e uma fotovoltaica em Almodôvar) e na produção agrícola em modo biológico (com uma herdade de 800 hectares, em Palmela, que se encontra devidamente certificada para este tipo de produção).

Resiliência e adaptação: as chaves do futuro

Com 160 funcionários diretos e outros tantos subcontratados, o Grupo Libertas entende que a adaptação ao mercado é a chave do sucesso: “Nós não conseguimos impingir um produto que as pessoas não queiram. Atualmente, temos que criar produto quer para o que os portugueses precisam, quer para o que os estrangeiros necessitam. O turismo sénior e o turismo de saúde, por exemplo, são dois dos fatores que nos podem influenciar e dirigir a estratégia num futuro próximo”, finalizou o empresário que já conta com a presença dos seus dois filhos (Cécile e Pascal Gonçalves) na administração do Grupo que fundou.

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