Grant Thornton & Associados – SROC, LDA.: Uma porta aberta para a auditoria nos PALOP’s

A Grant Thornton & Associados – SROC, Lda tem um papel importante na auditoria em Portugal e uma nova abertura para este modelo de negócio nos PALOP’s, que, Carlos Lisboa Nunes, Managing Partner, considera estar em pleno crescimento.

Como nasceu a Grant Thornton & Associados – SROC, Lda?
A Grant Thornton & Associados, SROC, Lda tem a sua origem na Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Vitor Franco e Lisboa Nunes, Lda que iniciou a sua atividade em 1989. Passados dez anos, a sociedade foi admitida na rede da Grant Thornton Internacional e passou a denominar-se como atualmente.
É um grande orgulho termos comemorado, em 2019, os nossos 30 anos de existência. Aquilo que começou como um projeto de empreendedorismo de duas pessoas, tornou-se numa empresa sólida. Hoje, somos um grupo de cerca de 60 pessoas e temos escritórios em Lisboa, Porto e Funchal.

Quais os serviços que disponibilizam e qual a mais-valia que representam para o cliente?
Desenvolvemos a atividade de auditoria, em Portugal e nos PALOP’s. Somos uma mais valia para os clientes porque temos equipas proactivas lideradas por profissionais que atuam numa lógica de proximidade, utilizam a experiência para compreenderem as necessidades dos clientes e apresentam soluções adequadas e personalizadas a cada caso.

Considera que é “o momento” de investir nos PALOPs?
Pensamos que em todos os momentos se pode investir nos PALOPs. No entanto, deveremos ter muita atenção aos riscos que se corre e aos fatores como: se vão existir eleições a curto prazo, se existe alguma tranquilidade no país, se o ambiente de negócios está a melhorar, se há incentivos aos investidores estrangeiros, se haverá possibilidade futura de transferência de dividendos, se existem muitas dificuldades de acesso às divisas, entre outros. No presente momento, pensamos que se poderá investir em Angola, embora a crise atual seja profunda, mas, no médio prazo, será ultrapassada e, seguramente, com dividendos para quem assume agora os riscos. Igualmente, poder-se-á investir, quer em Cabo Verde, quer em Moçambique.

Qual a importância de estarem presentes em São Tomé e Príncipe?
O mercado de auditoria em São Tomé e Príncipe é bastante reduzido. No entanto, recentemente, começámos a exercer a nossa atividade neste país, mas à medida que o país se desenvolve, mais será necessária a atividade de consultoria e auditoria. Devemos ter em atenção que o orçamento de São Tomé e Príncipe é, quase na totalidade, suportado por instituições internacionais. Claro que estas ajudas internacionais são normalmente auditadas a pedido dos doadores/financiadores, pelo que, certamente, a Grant Thornton SROC estará cada vez mais presente em São Tomé e Príncipe.

Que projetos e objetivos têm definidos para o futuro da Grant Thornton?
O futuro passa por muito trabalho, num setor de atividade onde é cada vez mais difícil trabalhar, em virtude das condições do mercado e das exigências de padrões de qualidade elevada, devidamente supervisionada. Ainda assim, com o atual grupo de trabalho que temos, só podemos estar otimistas e expectantes em relação a novos mercados e novos desafios. Devemos congratular-nos com o facto dos PALOPs, em geral, estarem a criar órgãos de supervisão financeira, o que vai obrigar as empresas a serem mais fiscalizadas e auditadas. Logo, mais atividade futura para a Grant Thornton SROC.

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