Pedras D’El Rei: Um paraíso plantado junto à ria e ao mar

Desde 1969 até aos dias de hoje, Pedras D’El Rei e Pedras da Rainha, junto à Ria Formosa, em Tavira, não medem esforços para crescer e melhorar os seus serviços para satisfazer os clientes. José Queiroga, administrador, conversou com a Revista Business Portugal sobre estas que são das aldeias turísticas mais antigas do Algarve.

Vamos falar um pouco das origens. Como surgiu a oportunidade de criar este empreendimento?
O início da construção de Pedras d’El Rei remonta à data de 1969. Este é um dos primeiros resorts do Algarve, mesmo em termos de aldeias turísticas.
A localização sempre foi simpática, pois está situado mesmo em frente à Ria Formosa e Ilha de Tavira – Barril. Onde existia uma armação de pesca de atum com o seu casario e, quando a empresa fechou foi aproveitada para o turismo. No Barril temos vários restaurantes, bares e lojas. É conhecida como Praia do Barril, tendo sido classificada em várias épocas como uma das melhores praias portuguesas. Há um pequeno comboio, que já existia anteriormente e que era utilizado para transportar o atum. Foi aproveitado, melhorado e hoje é uma das maiores atrações de Pedras d’el Rei, muito típico e que todos gostam, principalmente as crianças.
Pedras d’El Rei está implantada numa área de cerca de 35 hectares. O início deste empreendimento foi dinamizado pela empresa Atrium e entregue para sua comercialização a duas empresas uma estrangeira e uma portuguesa, a Status, da qual eu sou administrador. Pedras da Rainha em Cabanas sofreu um processo idêntico. Foi assim que abracei este projeto como acionista, administrador e CEO.

Atualmente, como descreve este empreendimento?
Estas aldeias são compostas por apartamentos T0 e T1, e na classe das moradias, temos as tipologias V1, V2, V3, V4. Oferecemos uma paisagem fantástica pela localização situada à frente da ria, com relvados ótimos e grandes espaços ajardinados. Além destes aspetos mais estéticos, temos ainda todo o tipo de serviços, desde restaurantes, bares, supermercado, enfermaria, mini clube, piscina, campos de ténis e padel.
O aspeto das casas é muito típico de Tavira e, no geral, do Algarve. São casas muito simples, mas totalmente equipadas. Pedras d’el Rei tem 840 casas e Pedras da Rainha cerca de 415 casas.

Que tipo de parcerias foram estabelecendo para poderem apresentar uma melhor e mais variada oferta aos vossos clientes?
Temos um pouco de tudo o que se pode fazer no Algarve. Temos campos de golfe, bicicletas, aluguer de automóveis,
passeios pedestres, observação de aves, passeios na Ria Formosa, pesca, etc. Todas estas atividades são estabelecidas em parcerias com outras empresas. Ao reservar nestes empreendimentos os clientes podem comprar packs diversos.
Também temos os passeios em Tavira, uma cidade cheia de património, de muitas igrejas, museus e um belíssimo castelo. Tavira é uma cidade recheada de bons restaurantes; aliás, a dieta mediterrânea foi abraçada por Tavira e é Património Imaterial da Humanidade.
Nós próprios temos um dos melhores restaurantes da cidade, o “A ver Tavira”, está situado junto à Pousada do Convento da Graça e ao castelo, podemos até dizer que é o restaurante do castelo.

Percebemos que Tavira é um lugar cheio de história. Considera que esta cidade atrai cada vez mais turistas?
O centro histórico é belíssimo, com casas e portas lindas e os telhados bem típicos da região. Esta nova vaga de turistas
está a conservar muito bem Tavira.
O turismo está a mudar na zona. Há muitos estrangeiros que vêm passar vários meses aqui e, por isso, alugam ou compram estas casas. Posteriormente, são reabilitadas e vê-se que a cidade está a ficar mais viva. Normalmente
é um cliente mais velho, com mais experiência de vida e que gosta de coisas diferentes dos mais jovens: apreciam mais os concertos (e a cidade tem muitos para oferecer), gostam de passear a pé e de andar de bicicleta.
Nós somos uma empresa muito grande. Nesta altura ainda temos cá cerca de 300 pessoas, mas assim que nasce o dia, por exemplo, os holandeses saem de bicicleta e muitos só voltam ao final do dia. É isto que o Algarve tem de fomentar e atrair. Tem de criar programas para combater a sazonalidade.

Quais são as principais nacionalidades dos vossos clientes?
Depende da altura do ano. Neste momento e até junho, temos mais holandeses, alemães, franceses e espanhóis. É muito pequena a percentagem de portugueses nesta época do ano, algo que muda completamente no verão. Em julho e agosto há mais portugueses, também porque há muitas casas aqui que são particulares, mas mesmo assim, cerca de 40 por cento dos alugueres são feitos por portugueses. Os espanhóis vêm muito aos fins de semana durante todo o ano.

Um empreendimento desta envergadura está em constante remodelação…
É um empreendimento que, ao longo da vida, se tem atualizado e modernizado. Se dermos um passeio por aqui, vamos ver que há uma série de casas em obras, porque entrámos exatamente em época de renovações. Todos os anos renovamos algumas casas e infraestruturas para aumentar os níveis de qualidade e conforto.

O que reserva o futuro para Pedras D’El Rei, Pedras da Rainha e para o Barril?
O projeto que temos é o de reconverter esta área. Modernizar esta zona é um dos nossos objetivos constantes. Aliás, eu diria que é o meu programa até ao fim da vida: renovar. E, claro, criar mais e novas atividades para os nossos clientes.

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