“É às pessoas que nos dedicamos”

No mercado há mais de 20 anos, a SW Places atua nos vários segmentos do mercado imobiliário. José Brito, um dos sócios da empresa, falou sobre a dedicação aos clientes e o mercado em Portugal.

José Brito e Ricardo Miguel, Sócios

Os mais de 20 anos de experiência no sector contribuem para que a SW Places continue a ser a imobiliária de eleição no Sudoeste de Portugal?

Os 20 anos de experiência no mercado imobiliário, nesta região de Portugal, deu-nos uma grande “bagagem” de conhecimento e envolvimento com os sujeitos ativos no mercado, e esse fator, em conjunto com o investimento atual nas novas tecnologias de divulgação e promoção imobiliária, assim como o feedback dos sujeitos, permitem-nos afirmar a classificação de “Imobiliária de eleição no Sudoeste de Portugal”.

O que o motiva, diariamente, na sua profissão, é o facto de ter nas mãos a possibilidade de realizar sonhos e mudar a vida das famílias?

Sem dúvida. O facto de sermos um elemento catalisador para a realização de sonhos de famílias dá-nos um gozo tremendo e reforça, diariamente, a paixão pela atividade. É com muito carinho que vimos a forma como os novos habitantes se integraram na sociedade. São pessoas com outras culturas e, por conseguinte, com outras formas de interagir com os demais.

 

Do seu ponto de vista, que características deve ter um bom mediador imobiliário?

Um bom mediador imobiliário, na minha perspetiva, deverá ser capaz de ouvir e interpretar o discurso dos sujeitos, ter um discurso coerente e instrutório, no que diz respeito à concretização do negócio. Deverá estar a par das leis e dos mais variáveis regulamentos aplicáveis no determinado imóvel, com uma atitude neutra, mas que demonstre domínio sobre o assunto, promovendo confiança nos intervenientes. Um bom profissional, nesta área, resulta de muita dedicação, criatividade, persistência e essa classificação é demonstrada pelos próprios clientes, que mantêm o relacionamento ativo, mesmo no pós-venda.

Com o crescimento que, nos últimos anos, se tem vindo a notar no ramo da mediação imobiliária e com o aparecimento de muitas empresas espalhadas pelo território nacional, a maioria dos agentes imobiliários são mais “mostradores de imóveis” e esse não é um fator de prestígio para os profissionais. Estou de acordo com a alteração da lei, para exigir uma formação adequada e contínua dos agentes imobiliários e que qualquer negócio imobiliário passe pela intervenção de mediadoras, dando-lhes também mais poderes administrativos, nomeadamente, acessos a serviços básicos de aquisição de documentos, de modo a aligeirar o exercício das nossas funções no dia-a-dia, até porque um contrato de mediação imobiliária deveria ser reconhecido, não só como um documento que dá autorização para a promoção do imóvel, mas deveria funcionar como uma autorização para que, em nome do cliente, fosse possível obter documentos necessários para o exercício contratado.

Infelizmente, a mediação imobiliária ainda está a pagar pela imagem negativa que lhe foi imputada há uns anos. Enquanto o governo não definir uma legislação para a profissionalização dos agentes, estou convencido de que continuaremos a pagar pelo passado.

Segundo o site Idealista, Portugal é considerado o melhor país para comprar segunda habitação. Concorda? Se sim, isto acontece, sobretudo, por parte de investidores estrangeiros?

O portal Idealista tem vindo a afirmar-se como um instrumento adicional, usado pelas mediadoras imobiliárias em Portugal, e demonstra a sua liderança no seu segmento, com a apresentação de análises interessantes nos mais variados ramos de atividade. Portugal não é só o melhor país para a compra da segunda casa, mas, segundo a nossa experiência, é também o melhor país para comprar a habitação própria permanente, nomeadamente de cidadãos estrangeiros, que têm adquirido imóveis para a habitação e, consequentemente, fixado residência no nosso território, em particular, pela qualidade de vida que proporciona. Ao nível de investidores imobiliários, a nossa zona, embora ainda abrangida pelo plano Golden Visa, não tem tido muita afluência, devido ao facto de os condicionalismos do território estarem abrangidos pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pela Reserva Ecológica e Reserva Agrícola Nacional, entidades que possuem um regulamento próprio que, a meu ver, muito bem definem condições que condicionam a especulação imobiliária.

Com a inflação alta e os preços das casas a aumentar constantemente, que conselhos gostaria de deixar a quem pretende comprar e/ou vender casa?

Para os clientes – vendedores, aconselho que, quando decidirem avançar para a venda do seu imóvel, procurem serviços profissionais para a promoção. Para os clientes – compradores, face à conjuntura atual, o mercado não espera um reforço significativo da construção nova, porque os custos crescentes dos materiais tornam esse investimento cada vez menos sustentável.

Aconselho que sigam o slogan de Rotchild, “Em tempo de crise compre uma casa”. Acredito na perspicácia que este senhor pretendeu transmitir com a sua mensagem. Na minha opinião, é um dos mais sólidos investimentos que existem num ativo que valoriza o património financeiro.

 

Em termos futuros, quais as suas previsões para o mercado imobiliário em Portugal? E no que diz respeito à SW-Places, que objetivos têm em mente?

Eu sigo o dito popular, “previsões fazem-se no fim”. Acho que Portugal é um país com condições climáticas excecionais para o ser humano, mas quanto à zona onde nos sediamos, pela tendência que se tem vindo a sentir nos últimos anos, em que as crises não afetam os valores das propriedades, eu denominei Aljezur como a “Biarritz do sec. XXI” e, por isso, as previsões para o mercado imobiliário são excelentes. Os objetivos para a SW-Places são muito simples, continuar o trabalho como tem sido feito até aqui, com a atenção virada para as pessoas, porque é a estas que dedicamos os nossos serviços.

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