Atendimento de qualidade e serviço de excelência

A Mania das Pinturas foi fundada por Fernando Guimarães e é uma das lojas de tinta mais prestigiadas em Portugal. Atualmente, é gerida pelo genro, David Caldeira, que acredita que o sucesso da empresa se deve à qualidade do atendimento e ao serviço de excelência.

David Caldeira, Gerente

Como é que surgiu a Mania das Pinturas?

A Mania das Pinturas nasceu da necessidade de criarmos uma empresa de distribuição de tintas. Já havia um grupo de lojas que pertenciam ao meu sogro, Fernando Guimarães, o fundador da empresa, e queríamos garantir um serviço rápido e eficiente, não só a nível de preços, mas também em termos de distribuição. Isto para que, cada vez que temos um cliente que precisa de uma determinada tinta, num determinado sítio, seja possível fazer uma distribuição rápida e com um preço acessível.

A empresa tem cerca de 20 lojas na área metropolitana de Lisboa. Que estratégias utilizam para o bom funcionamento do negócio?

Em primeiro lugar, para nós, está o atendimento. Imaginemos que um cliente chega até nós com algum problema. Se nós tivermos a solução que ele precisa, é provável que façamos uma venda. Depois, é importante a qualidade e também o preço. Já todos nós comprámos produtos. Existem alguns que são caros, mas que nos garantem qualidade. E é isso que os clientes procuram, produtos bons que lhes resolvam problemas. Quando temos clientes que não conseguem vir buscar as tintas, por exemplo, nós fazemos a entrega. Se quisermos ter clientes satisfeitos, temos que lhes fornecer este tipo de ajudas. Trata-se, no fundo, da capacidade de dar resposta às necessidades do cliente.

 

Atualmente, quem é que está encarregue da gestão da empresa e dos serviços associados à mesma?

Neste momento, eu sou o único gerente da empresa. O meu sogro, devido a problemas de saúde, não pôde continuar à frente da empresa, então convidou-me para vir trabalhar para aqui. Eu trabalhava na área da aviação, nas operações de voo da SATA, e vim para o mundo das tintas, sem ter muito conhecimento sobre o assunto. Ele preferia que a empresa ficasse ao encargo de alguém da família, uma pessoa em quem pudesse confiar. Nós tínhamos uma relação muito boa e durante cerca de sete anos, trabalhamos juntos na empresa. Em 2021, passei a ser gerente, mas ele estava sempre próximo e presente para qualquer eventualidade.

E como é que funciona a dinâmica entre as vossas lojas? E as marcas?

Atualmente, temos mais lojas no nosso grupo, como a Cordevioleta 3 e o Santinhocor 2, entre outras parcerias, como também existe projetos para a abertura de novo espaços comerciais próprios. Em termos de marcas, eu diria que 95% do nosso stock é nacional, ou seja, é produzido em Portugal. Os acessórios de pintura e as tintas são todos de marcas nacionais. Nas tintas, temos da marca Dyrup, Robbialac, CIN, Barbot e a Neuce. Temos lojas com as suas próprias marcas, sendo que cada um escolhe as melhores opções para a sua loja.

 

E apostam na escolha de bons profissionais para satisfazer essas mesmas necessidades?

Os nossos funcionários são pessoas que colaboram connosco há vários anos. Trata-se de gente humilde e que trabalha arduamente, todos os dias. A sua missão passa por dar ao cliente uma solução viável, de forma a que este fique satisfeito e acabe por passar a palavra, recomendando-nos a outras pessoas.

 

E consideram que é importante que os colaboradores se sintam felizes no local de trabalho?

Trata-se de um aspeto bastante importante para nós. Esforçamo-nos ao máximo por criar um bom ambiente entre colaboradores. Eu não me intrometo nos problemas que eles possam ter entre eles. Tenta-se sempre que se entendam e, se isso não acontecer, arranjamos sempre uma solução. Mas, acima de tudo, tento não ser um patrão autoritário. Acho que as maiores empresas não se constroem com patrões autoritários. É necessário que o gerente tenha controlo sob o que se passa na empresa, mas é preciso haver humildade e estabelecer uma boa relação com todos os funcionários. Queremos ter uma equipa coesa que dê um futuro aos nossos projetos e que cumpra os nossos objetivos. Para isso, temos que remar todos para o mesmo lado.

 

É notório que têm uma grande quantidade de stock de tintas. Ficam mais bem preparados dessa forma?

Sim. Se contarmos com o material disponível nas lojas e nos armazéns, temos vários milhares de litros em stock. Muitas vezes os produtos ficam esgotados e queremos prevenir essa rutura. Com a pandemia, houve produtos que estiveram esgotados no mercado durante quase dois meses, e nós tínhamos sempre esses produtos, devido à grande quantidade de stock.

 

Como é que define a Mania das Pinturas?

Nós tentamos ser uma empresa de referência no mercado, portanto, o nosso objetivo é sermos os melhores no atendimento, prestando um serviço de excelência.

 

E quais é que são os planos para o futuro?

Em termos futuros, queremos continuar a crescer. Eu penso que qualquer empresa ambiciona esse crescimento, especialmente se for sustentável e é isso que nós temos tentado fazer. Obviamente que existem fatores externos que não podem ser controlados por nós, mas fazemos sempre esse esforço no sentido de continuar a subir. O meu sogro tinha o lema de viver “um ano de cada vez” e essa é também a nossa filosofia. Não há ninguém que faça uma estimativa de futuro para daqui a cinco anos e que acerte a 100%. Portanto, pretendo continuar a dar o meu melhor em prol da empresa, sempre com muita garra e dedicação.

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