A maior feira de atividades económicas do sul de Portugal

António Guerreiro, em entrevista à Business Portugal, revela quais são as suas perspetivas para a realização da 41º edição da Fatacil, onde vão marcar presença as mais diversas atividades económicas, bem como grandes nomes da música nacional e internacional.

António Guerreiro, Diretor da Fatacil

 Após dois anos de interrupção devido à Covid-19, a Fatacil está de volta. Quais são as perspetivas que tem para este ano?

De 2015 a 2019 a Fatacil registou números absolutamente incríveis, quer ao nível dos visitantes, quer no que diz respeito à procura por parte dos expositores. No entanto, a pandemia de Covid-19 veio interromper esse crescimento durante dois anos. Este ano acreditamos que, por força daquilo que tinha sido o sucesso da Fatacil, conjugado com a vontade que as pessoas têm de estar juntas, conviverem e, fundamentalmente, usufruírem daquilo que a Fatacil tem para oferecer, vai ser uma edição memorável e vai bater todos os recordes.

 

Considera que esta é a oportunidade perfeita para as empresas se darem a conhecer, tendo em conta o elevado número de turistas que se encontra na região nos meses de verão?

Sim, sem dúvida. A Fatacil não sendo uma feira profissional, acaba por ter uma componente comercial bastante forte, pois é visitada por profissionais que estão de férias e acabam por lá ir com a família e/ou amigos, de uma forma natural e descomprimida.

Por parte dos expositores, também houve muita procura? Explique de que forma se processam as candidaturas.

Sim e a prova disso é que os espaços de comércio esgotaram muito rapidamente. Aliás, nós estávamos com algum receio que as empresas se tivessem ressentido devido à pandemia, mas felizmente isso não aconteceu.

Relativamente ao processo, as empresas começam por se candidatar. Depois, todas as candidaturas são avaliadas por um grupo de trabalho que tem em conta diversos fatores. Também nesse aspeto temos apostado numa seleção cada vez mais criteriosa dos expositores. Posteriormente, é comunicada a aceitação e faz-se a formalização da candidatura.

 

E sobre o cartaz, o que nos pode revelar?

Vamos ter dois palcos. No palco principal vamos ter artistas como o Tony Carreira, Fernando Daniel, Quim Barreiros, Gipsy Kings, João Pedro Pais, Resistência, Plutónio e Prof Jam. Já no palco secundário, vamos ter algumas bandas emergentes em termos locais, também muito interessantes, num ambiente mais intimista.

Nós temos tentado abarcar todas as gerações. Aliás, é muito curioso perceber que sendo a Fatacil um evento principalmente para as famílias, começam agora a visitar-nos jovens pais que já foram à Fatacil enquanto netos. Este é, portanto, um ponto de encontro familiar, quase como uma tradição, não só para os residentes do Algarve, como para aqueles que nos visitam.

É importante referir também que este ano aumentamos a zona de exposição, bem como a capacidade da Fatacil de 20 000 para 28 000 pessoas por dia. Simultaneamente, adquirimos terrenos adjacentes para promover também o crescimento da feira e da zona de exposição e para conseguirmos igualmente dar resposta a tanta procura.

 

E relativamente às zonas de restauração?

Temos duas zonas de restauração. Na que nós chamamos de “Amar a Terra”, vão estar representados alguns produtos da região. Já na outra, vão estar os restaurantes mais tradicionais, onde nós estamos a fazer um trabalho de reciclagem, de aposta na qualidade da nossa gastronomia. Gostaria ainda de frisar que este ano vamos ter presente um restaurante de Lagoa com estrela michelin que vai apresentar um conceito de street food.

 

Quer deixar um convite aos nossos leitores?

Convido todos aqueles que já nos conhecem e que fazem da Fatacil uma visita obrigatória no verão algarvio. Para aqueles que não nos conhecem, venham visitar-nos para perceberem o porquê de esta ser uma festa tão diferente e especial.

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