Square Tree: A arte de organizar casamentos de sonho

A Square Tree nasceu em 2014, fruto da vontade de duas irmãs que queriam fazer a diferença no mercado dos eventos na região algarvia. De uma empresa generalista, a Square Tree acabou por se transformar num projeto especializado em fornecer todo o material necessário para organizar um casamento. Primam pelo cumprimento de prazos e pela proximidade com o cliente e garantem que 2019 será um ano de forte concorrência, mas também de maiores desafios.

Mónica Neves e Ana Marçal não tinham planeado criar uma empresa ligada à organização de eventos, mas ambas já tinham um passado ligado ao turismo: “a Ana tirou o curso de Turismo e começou a trabalhar em agências de turismo. Eu formei-me em Gestão Hoteleira e, no quarto ano, comecei a estagiar numa empresa de eventos, onde acabei por ficar a trabalhar. Esse foi sempre o meu percurso”, explica Mónica Neves.

As irmãs Mónica e Ana acabaram por se juntar profissionalmente, durante um período em que trabalharam na mesma empresa, também ela ligada à organização de eventos. “Eram organizados congressos, feiras, outro tipo de eventos, mais relacionados com o lado empresarial e profissional. Essa empresa era de Lisboa e, por isso, não trabalhávamos só a nível local. Começámos a sentir essa vontade, de trabalhar sobretudo na região do Algarve e considerámos a hipótese de abrir uma empresa. Assim nasceu a Square Tree”.

Uma nova empresa num mercado competitivo

A Square Tree nasceu com a premissa de fornecer material para todo o tipo de eventos: “não organizamos a festa. O nosso intento é fornecer todo o material, sendo que somos nós que vamos entregar e recolher aquilo que disponibilizamos”.

O material disponível engloba tudo aquilo que pode ser necessário para uma festa, desde mesas, cadeiras, atoalhados, iluminação, som, infraestruturas, como pérgulas e arcos, bem como decoração própria. “Todo o material é muito sujeito a tendências. Se agora se usam cadeiras forradas, no ano seguinte a tendência já pode ser uma cadeira de madeira comum, rústica. O mesmo acontece com as mesas e com as próprias cores usadas no evento”.

O desafio torna-se ainda maior quando se fala de uma empresa que, ao longo dos seus quatro anos de existência, acabou por se especializar em fornecer material para casamentos. “Não planeámos que isso acontecesse, mas o mercado levou-nos nesse sentido. A maioria dos eventos que organizávamos era casamentos e começámos a ter muitas solicitações, sobretudo de wedding planners e de hotéis, que nos procuravam enquanto apoio logístico para a festa. Julgámos que seria uma área de especialização interessante e avançámos, mas planear um casamento é muito diferente de fornecer qualquer outro evento”.

 

Um dia em que todos os detalhes contam

O dia do casamento é, por norma, bastante idealizado e todos têm uma noção exata de como querem que este aconteça. Com as emoções a aflorarem mesmo durante o período de preparação do grande dia, Mónica Neves e Ana Marçal sabem que só uma personalização do serviço e um acompanhamento próximo dos clientes lhes passa a segurança de que precisam para avançar nesse processo: “é fundamental que uma noiva tenha, no dia do casamento, as cadeiras, as mesas, a pérgula, a passadeira e o restante material colocado a horas no espaço onde se realizará a festa. Isso acalma-a e garante que o dia decorre dentro da normalidade”.

A logística associada a essa pontualidade implica que, por vezes, Mónica Neves e Ana Marçal se desdobrem em vários eventos. “Na época alta dos casamentos, é normal termos várias festas no mesmo dia, sendo que no dia anterior também tivemos trabalho. Por isso, o material está disperso e temos de o recolher, trazê-lo à base, onde verificamos o seu estado, para percebermos se está em condições de ser utilizado ou se precisa de ser reparado, e voltamos a levá-lo para o evento seguinte. Quando são festas pequenas, que nos pedem pouco material, vamos lá colocá-lo e não há necessidade de ficarmos presentes no evento, mas quando se trata de casamentos com uma logística maior – já tivemos festas de dois ou três dias ou mesmo pessoas que querem trocar cadeiras, mesas e a própria iluminação quando passam da cerimónia para a festa – é necessário estarmos presentes, para assegurar que a mudança de decoração é feita sem problemas e dar apoio técnico e logístico, caso se justifique”.

Os noivos ficam com os contactos das duas irmãs e dos técnicos de som e eletricidade da empresa, de forma a poderem contactar a qualquer hora, caso aconteça algum imprevisto. “Temos de estar totalmente disponíveis. Não adianta avaliarmos a situação, argumentar que a falha não foi nossa ou que talvez não consigamos resolver. Temos de ir ao local e tratar do problema, porque aquele dia não pode ficar marcado por uma falha nas luzes ou porque um detalhe, por mais pequeno que seja, não estava perfeito”.

A maioria dos clientes da Square Tree são hotéis e wedding planners, mas os clientes diretos também estabelecem contacto: “para nós, é mais fácil trabalhar com os hotéis e com as wedding planners, porque toda a emoção dos noivos já foi filtrada, e temos um trabalho de profissional para profissional. Porém, há casos em que os noivos nos contactam diretamente”.

Os clientes são maioritariamente estrangeiros, mas os portugueses também já vão surgindo. “Os clientes nacionais pedem apenas pormenores, normalmente associados à decoração do espaço. Os estrangeiros querem mesmo todo o material para o casamento, até porque não conhecem a região, não conhecem ninguém aqui e precisam de contratar serviços para todas as fases do casamento”. Os cidadãos do Reino Unido e os irlandeses são quem mais procura os serviços de organização de casamentos, mas o mercado está em constante mudança: “no próximo ano, os americanos e os brasileiros terão mais destaque. São mercados que estão a ser muito atraídos para esta região e são bons clientes, que querem bom serviço, com qualidade e estão dispostos a pagar por ele”.

Analisando estes quatro anos de trabalho, Mónica Neves e Ana Marçal explicam que este projeto foi uma aposta ganha, mas reconhecem a sazonalidade do negócio. “A época alta de casamentos vai de maio a outubro, sendo que em agosto há sempre um decréscimo, inerente às férias da maioria da população. Faz falta uma maior aposta governamental – e também das próprias empresas locais – para desenvolver a região algarvia e captar mais eventos de âmbito profissional como feiras, congressos, festivais, que viessem assegurar um ano inteiro de trabalho e combater a sazonalidade”.

Reconhecendo que todos os anos surgem novas empresas de eventos e de fornecimento de material, as irmãs dizem-se preparadas para enfrentar 2019, até porque, asseguram, a concorrência é algo saudável e o que interessa é que, quem procure o serviço da Square Tree, tenha um dia de casamento memorável: “são as boas memórias que fazem os clientes voltarem. Trabalhamos com emoções e queremos proporcionar-lhes um dia mágico”. Se procura momentos perfeitos para um dia especial, fale com a Square Tree, pois a equipa está preparada para lhe proporcionar uma festa de sonho.

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