People for People: Aquilo que realmente importa são as pessoas

A PEOPLE FOR PEOPLE surgiu com a finalidade de dar resposta a uma necessidade atual do mercado, na área de gestão do capital humano, com o propósito de aumentar a flexibilidade dos gestores de recursos humanos, com o auxílio de ferramentas tecnológicas inovadoras, que permitem otimizar os processos burocráticos, para que estes se possam focar naquilo que realmente importa, as suas pessoas. Conheça a empresa que foi, novamente, eleita a melhor fornecedora de tecnologias e sistemas de informação aplicados à gestão de recursos humanos, pela voz de Carla Patronilho.

O que se entende por ‘gestão de capital humano’?
O capital humano é o ativo mais importante das organizações. A gestão de capital humano passa por conhecer as capacidades dos colaboradores para desenvolverem atividades e desempenharem as suas funções, de forma a tornarem as organizações competitivas e diferenciadoras, com o objetivo de atingirem resultados pessoais e organizacionais mensuráveis.
É essencial que as organizações acompanhem e se adaptem a todas as alterações que vão surgindo, em contexto empresarial, quer a nível interno como externo e principalmente a nível tecnológico. O departamento de recursos humanos já não pode ser meramente administrativo, tem de ser um dos principais timoneiros na estratégia das organizações, uma vez que é responsável por identificar, reter e motivar os melhores talentos, bem como proporcionar-lhes os meios e as oportunidades para a aquisição de novos conhecimentos, que beneficiam tanto a organização quanto o colaborador. No entanto, é importante ressalvar que embora este processo se encontre centralizado nos recursos humanos, esta tarefa deve ser partilhada com os responsáveis que acompanham as equipas. O departamento de recursos humanos atua como orientador e facilitador dos processos, estando os líderes comprometidos em todas as fases dos processos de atração, retenção e gestão de talentos da organização. A gestão de capital humano é um ponto diferenciador para as organizações porque sem Pessoas motivadas e empenhadas, no desempenho das suas funções, as organizações não permanecem no mercado.

O ‘capital’ e o ‘humano’ são esferas correlacionadas desde o princípio dos tempos. Nesta equação, qual é a importância da ‘gestão’?
De forma muito simplista, gerir, significa definir e decidir o caminho de excelência para a persecução de um objetivo, para tal, é necessário realizar um conjunto de atividades, nomeadamente diagnosticar, identificar, avaliar, planear e agir. Se analisarmos todas as tarefas e atividades que desenvolvemos no quotidiano, estamos sempre a gerir e quando não o fazemos, a probabilidade de algo correr mal é muito elevada. Posto isto, a gestão mais do que importante, é fundamental na equação do capital humano. As organizações que têm a capacidade de equilibrar esta equação através da delegação de competências na sua equipa, em tecnologia e em parceiros estratégicos de confiança, além de diferenciadoras, serão certamente promissoras e terão garantido o seu futuro.

Qual é a maior necessidade do mercado atual, relativo à gestão de capital humano, e de que forma lhe dão resposta?
As pessoas são a maior necessidade do mercado, esta necessidade é provocada, maioritariamente, pelo processo de mudança geracional e pela escassez de pessoas altamente qualificadas. O aumento da esperança média de vida tem como consequência o aumento da idade da reforma, se associarmos a este fenómeno o facto das gerações se renovarem em períodos cada vez mais pequenos, associado ao decréscimo significativo de pessoas disponíveis face à geração baby boom, estamos perante uma situação crítica de mão de obra disponível face às necessidades do mercado. Esta situação poderia ter sido evitada caso tivesse havido um maior investimento na qualificação das pessoas e, consequentemente, em tecnologia, mas como preferimos ser reativos em vez de pró-ativos, resta-nos acelerar o processo de qualificação das nossas pessoas e de digitalização das nossas organizações, para que se consiga otimizar e, em alguns casos, alcançar a tão desejada competitividade. A People For People, diariamente, investe na melhoria dos conhecimentos das suas pessoas, pondo à sua disposição formação e ferramentas que permitem agilizar as suas tarefas. Tecnologicamente, dispomos de uma equipa que analisa as necessidades do mercado e que contribui para a evolução das nossas soluções, com o objetivo de disponibilizar aos nossos clientes meios, para que num curto espaço de tempo, executem as suas tarefas rotineiras. Desta forma, poderão dedicar-se à gestão das suas pessoas, que são o que realmente importa dentro de uma organização.

Qual é o perfil do cliente que procura os serviços prestados pela People For People?
Este ano comemoramos 30 anos de mercado, dos quais três anos enquanto People For People. Ao longo destes anos, o perfil dos clientes que nos procuram têm sido empresas de média e grande dimensão, com um grau de complexidade de processos e de atividade médio/elevado. Embora este seja o perfil histórico dos nossos clientes, estamos adaptados e aptos para dar resposta a novas realidades, nomeadamente a organizações de pequena e média dimensão, empresas de trabalho temporário, de trabalho sazonal, bem como a alguns mercados externos.

Quantos colaboradores fazem parte da equipa da People For People e que características têm eles?
Atualmente, a nossa equipa é constituída por onze colaboradores, sendo que, na sua maioria, estão exclusivamente dedicados à operação. Procuramos que todas as nossas pessoas sejam heterogéneas e que a sua diferença individual se complemente e nos ajude a ser diferentes num mercado altamente competitivo. Embora valorizemos muito a diferença, existem caraterísticas que penso serem transversais a toda a equipa, nomeadamente, o gosto pelo saber, o espírito de equipa, o foco no cliente e nos desafios que o cliente nos propõe, e acima de tudo, a humanidade e humildade que deve caraterizar todas as profissões.

O que distingue a People For People das restantes empresas do mesmo setor?
Embora a flexibilidade funcional e a experiência de utilização sejam apreciadas, não só por quem trabalha connosco, mas também por quem nos quer conhecer, acreditamos que o fator diferenciador não é a nossa tecnologia, mas sim a metodologia de implementação utilizada que é muito própria, e a complementaridade de todas as pessoas da nossa equipa, que nos permite dar respostas céleres, credíveis e eficientes. Posto isto, a People For People não tem como propósito vender licenças de software, mas sim acrescentar valor às organizações, transformando-as culturalmente e na grande maioria dos casos digitalmente.

Carla Patronilho, quais são as vantagens e desvantagens de concretizar uma liderança no mundo empresarial atual, no feminino do singular?
Ninguém é líder só porque o quer ser! Para ser líder é necessário muito mais do que a vontade individual, é necessário que exista o reconhecimento de determinadas caraterísticas por parte de um conjunto de pessoas e que estas estejam dispostas a seguir determinada pessoa, na maioria dos casos, tornamo-nos líderes pelo exemplo e pelo respeito que temos pelo próximo, e consequentemente, pela disposição a abraçar projetos e/ou formas de estar. Creio que a grande vantagem de concretizar uma liderança, está no reconhecimento e confiança que os pares depositam em determinada pessoa que consideram como modelo. O reconhecimento é difícil de alcançar, mas a crítica é extremamente fácil de se atingir, posto isto, acredito que a grande desvantagem, que é inevitável, está na condição humana do líder, na medida em que todos temos momentos menos bons e mais cansativos. Nestes momentos, não é fácil manter a perseverança e continuar a ser modelo sem defraudar expectativas. No que respeita às vantagens de liderar no feminino, basta olhar para a nossa história e para a história de algumas das nossas empresas, por exemplo, a história da indústria vinícola ou da indústria livreira, em particular, nos momentos de crise, para efetivamente percebermos, com base no exemplo de mulheres singulares, as vantagens da liderança no feminino. No entanto, é fundamental mencionar, que embora singulares na concretização das suas lideranças, nada é possível sem o reconhecimento e apoio dos seus pares. Em suma, desenvolver e concretizar uma liderança direcionada para as pessoas, em contexto empresarial, só traz vantagens às organizações e ao mercado onde estas atuam.

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