Peaceful Evolution é uma das melhores empresas para se trabalhar em Portugal

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Obteve a certificação Great Place to Work 2025 e assume-se uma empresa vanguardista e inovadora. Neste contexto de celebração pela certificação obtida, entrevistámos Rute Pereira, Head of Marketing and Communication da Peaceful Evolution.

 

Rute Pereira, Head of Marketing and Communication

 

 

Ser reconhecida como Great Place to Work é um reflexo da cultura interna. Que práticas específicas de gestão e liderança foram decisivas para alcançar essa distinção?

Essa é mesmo a melhor forma de interpretamos este reconhecimento, é um reflexo da cultura interna. A cultura interna é construída de diversas formas e a diferentes níveis, não apenas ao nível da gestão e da liderança.

Para nós, começa na frontalidade com todos os colaboradores desde o primeiro contacto. Definir claramente, e em cada etapa, as expectativas que a Peaceful tem deles, e o que podem e devem esperar da Peaceful, de forma realista e concretizável sem hiperbolizar o futuro. Os princípios que levaram à nossa criação e guiam o nosso dia a dia são procurar as melhores condições de trabalho e estabilidade, para que a equipa consiga desenhar e produzir as melhores soluções para os clientes que em nós confiam.

Portanto, a nível de gestão, estamos em constante análise e procura de formas de melhorar as condições dos nossos colaboradores e equipa, sejam elas formativas, remuneratórias, conforto ou outras.

Acreditamos que os nossos princípios basilares de liderança (Proximidade e Exemplo) são também valorizados positivamente pela equipa. A Proximidade assegura fácil acesso a qualquer nível de liderança dentro da organização, podendo usufruir das várias experiências e sensibilidades existentes, o Exemplo permite que toda a equipa perceba e sinta de forma empírica que todos remamos para o mesmo lado, independentemente da função ou responsabilidades.

Como é que esta cultura de excelência e bem-estar interno se traduz diretamente na experiência dos clientes e na qualidade dos serviços prestados?

 A relação entre o nosso bem-estar e a nossa capacidade de produção está amplamente documentada e nós todos conseguimos senti-la na pele. A distinção entre os dias que nos levantamos por obrigação e os que nos levantamos com vontade de avançar a passos largos, para conseguir o que ontem ainda ficou por alcançar, é palpável e diretamente materializável na relação com os nossos clientes. Quando do outro lado da mesa ou videochamada temos alguém focado, interessado e interventivo, isso traduz-se numa experiência mais rica e num resultado final regularmente acima do esperado.

Como a abordagem low-code/no-code da Peaceful Evolution tem contribuído para acelerar a transformação digital dos clientes e como equilibram agilidade com robustez técnica?

Todos ouvimos regularmente que a nossa sociedade e o nosso mundo estão cada vez mais rápidos, a informação, as evoluções, a transformação dos locais de trabalho e muitas vezes dos próprios trabalhos que existem. As organizações percebem isso e procuram ganhos de eficiência, soluções de redução de custos operacionais, soluções para aumento de clientes e vendas, soluções para automação de processos repetitivos, entre outros. A abordagem low-code/no-code permite pensar e executar a criação destas soluções de forma mais célere, e muitas vezes em modelos interativos de funcionalidade, assegurando que as organizações começam a sentir os efeitos desses ganhos de eficiência em semanas ao contrário de meses ou anos.

Obviamente, a utilização de tecnologias low-code/no-code não assegura eficiência, nem sucesso

A forma como a nossa abordagem procura garantir e ultrapassar os resultados esperados pelos nossos clientes assenta em dois pilares:

  • A Equipa – Assegurar que as nossas equipas têm a experiência, o conhecimento, a formação e as ferramentas para alcançar os objetivos, não só em termos de celeridade, mas também que nos garantam a qualidade técnica que permita às soluções dos clientes crescer com o seu negócio.
  • As Parcerias Tecnológicas – Assegurar que as parcerias tecnológicas que estabelecemos estão alinhadas com os objetivos de robustez, qualidade e inovação que exigimos para os nossos clientes. Aproveitamos para mencionar aqui as nossas Parcerias com as tecnológicas OutSystems e Creatio, ambas esboçadas e criadas aqui no nosso “Velho Continente” e já com provas de capacidade e excelência dadas por todo o Mundo.

A experiência transversal da equipa, com 20 anos em múltiplos setores, permite um olhar holístico sobre os desafios dos clientes. De que forma essa diversidade influencia o desenho de soluções mais eficazes e inovadoras?

O trabalho que desenvolvemos para os nossos clientes é sempre um trabalho à medida das necessidades, objetivos e dificuldades sentidas. Cada organização tem as suas necessidades e características particulares, seja pela cultura da própria organização, as competências das pessoas que a compõem, o mercado onde está instalada ou pretende aceder, o período financeiro que atravessa, entre outros.

Quando iniciamos um canal de comunicação com uma organização, começamos sempre pela parte de perceber quem essa organização e as pessoas que a constituem são, o que pretendem alcançar, como são os seus processos e éticas de trabalho.

A nossa experiência multissectorial, permite que consigamos entrar nessa conversa, reduzindo as nossas ideias preconcebidas e pressupostos sobre o que deve ser feito, conseguindo de forma mais aberta trabalhar aquela Organização e os seus objetivos, pelas suas características e não pelo setor onde se enquadra e as práticas correntes do mesmo.

Obviamente que no resultado final estará vertida toda a nossa experiência acumulada de outros projetos, no mesmo ou outros setores, sejam opções que tiveram sucesso ou, muitas vezes até mais relevante, opções que provaram não ser as mais acertadas.

Quais são os principais vetores estratégicos que a Peaceful Evolution pretende aprofundar nos próximos anos – seja em termos de tecnologias emergentes, novos mercados ou especialização por setor?

Se tivéssemos de identificar apenas um vetor estratégico, que pretendemos aprofundar a breve prazo, é a evolução na dimensão de consultoria no sentido mais puro do conceito.

Tirando partido da nossa experiência e da capacidade adquirida na análise e implementação de soluções, estamos neste momento a realizar processos de ideação em conjunto com os nossos clientes, onde as nossas tarefas são de consultoria pura na análise do problema e identificação da melhor solução para o mesmo. Os entregáveis são desenho e documentação da futura solução e agnósticos à tecnologia a ser utilizada.

O futuro é incerto, mas neste momento estamos muito satisfeitos com as nossas opções relativamente a parcerias tecnológicas, quer no sentido de inovação e evolução contínua, quer no sentido de nos permitirem implementar as soluções que desenhamos em conjunto com os nossos clientes, de forma célere e com boas condições de segurança e escalabilidade.

Os nossos projetos acontecem maioritariamente para clientes finais no estrangeiro, nomeadamente América do Norte e Europa Central. Continuamos a aumentar o investimento no crescimento nessas regiões, mas também na procura de entrada noutros mercados, como Reino Unido e Norte da Europa. Não fechamos obviamente a porta a oportunidades que surjam e estamos também a investir mais no mercado nacional, para procurar apoiar o crescimento e eficiência das nossas empresas.

Para procurarmos manter a nossa capacidade mais eclética e conseguirmos ir juntando conhecimento de diferentes realidades, não temos nos planos a especialização setorial, embora seja algo que pode acontecer de forma orgânica, dependendo do mercado e dos clientes com que trabalhamos.

 

 

 

Considerando a rápida evolução do ecossistema low-code/no-code, como é que a empresa se prepara para continuar na vanguarda e garantir que as suas soluções permaneçam relevantes, escaláveis e seguras?

Vivemos tempos muito incertos a nível de evolução tecnológica e de como a mesma nos vai afetar a curto prazo, principalmente pela disrupção da utilização massiva da Inteligência Artificial.

A capacidade das organizações se adaptarem, o investimento necessário, os casos de uso onde poderá ser aplicável, as questões éticas e até ambientais à volta da mesma, são tudo questões que as instituições e organizações procuram acompanhar e tentar responder.

Em iniciativas internas, e também junto dos nossos parceiros tecnológicos, estamos a criar capacidade e conhecimento sobre as melhores utilizações e ineficiências da Inteligência Artificial.

Na Peaceful Evolution procuramos uma abordagem equilibrada, focada no crescimento de conhecimento tecnológico e posterior aplicação das melhores soluções para os casos de uso corretos.

Vamos sempre procurar extrair o melhor das evoluções tecnológicas que acontecem todos os dias, mas apenas assegurando que é a opção mais eficiente para o caso de uso e especificidade do nosso cliente e que as mesmas já tenham a maturidade e segurança necessárias para a sua utilização.

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