O seu negócio está pronto para reabrir portas?

Chegou o plano de desconfinamento. São quatro fases e uma série de desafios a vencer, mas será que o seu negócio estará pronto para encarar este processo depois de quase dois meses de confinamento obrigatório?

Para além de assegurarem dispensadores de álcool, obrigarem ao uso de máscara e limitarem a lotação e acesso aos seus espaços comerciais, os negócios dos mais variados ramos de atividade que têm porta aberta para rua terão que estar atentos a diversas outras dimensões, a começar pela questão da aceitação de pagamentos.

Pagamentos mais Higiénicos, Rápidos e Seguros

Promovido a “estrela” desde que, durante o primeiro confinamento, o Banco de Portugal e o governo incentivaram a sua utilização em detrimento dos tradicionais pagamentos com o tradicional dinheiro físico, o contactless tem assumido um papel cada vez mais importante para os negócios portugueses dado que não só é mais higiénico (o cartão contactless e o terminal de pagamentos automático não se tocam), como é mais rápido e seguro.

Hoje em dia, mais de 30% da faturação total dos negócios portugueses (dados REDUNIQ Insights) já provêm de pagamentos contactless e, com o desconfinamento, é expetável que a taxa aumente. Por isso, para além das máscaras e dispensadores de álcool e da limitação da lotação do seu espaço comercial, procure, se ainda não a possui, incorporar uma solução TPA com tecnologia contactless integrada de modo a adaptar-se a este novo paradigma transacional.

Neste campo, a REDUNIQ pode dar-lhe uma ajuda. Esta marca especialista em soluções de pagamento, disponibiliza aos comerciantes um terminal de pagamento com tecnologia contactless de última geração que, além da questão da higiene e rapidez, garantem aos agentes económicos uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro (processo de pagamento otimizado e contabilidade mais facilitada), transações médias mais elevadas e ainda lhe dão a garantia de que o pagamento se efetua verdadeiramente.

Aproveite ao máximo as novas medidas de apoio económico

Depois da questão higiénica e de segurança, é importante dar uma vista de olhos nas novas medidas de apoio à economia recentemente anunciadas pelo governo e que ultrapassam os 7 mil milhões de euros.

As principais novidades estão no programa APOIAR (mecanismo de apoio a findo perdido), cujas candidaturas serão reabertas até ao final de março, sendo também estendido a mais setores, como a panificação, pastelaria e fabrico de pirotecnia. Além disso, os limites máximos do apoio saem reforçados com todas as empresas que tiverem registado quebras de faturação superiores a 50% em 2020 a terem direito a apoios mais generosos.

A revisão dos limites máximos foi a seguinte:

  • Empresário em nome individual, contabilidade simplificada: de 5 mil euros para 7,5 mil euros;
  • Microempresas: de 12,5 mil euros para 18,75 mil euros;
  • Pequenas empresas: de 68,75 mil euros para 103,125 mil euros;
  • Médias e não PME: de 168,75 mil euros para 253,125 mil euros.

Estes novos limites serão aplicados de forma retroativa e processados automaticamente a todas as empresas que já se tenham candidatado anteriormente.

Outra das alterações anunciadas prende-se com os programas Apoiar Rendas e Apoiar + Simples que foram agora alargados a empresários em nome individual com contabilidade simplificada e sem trabalhadores a cargo.

No campo laboral também existem novidades. O lay-off simplificado foi alargado a empresas que afetadas por disrupções na cadeia de fornecimento e cancelamento de encomendas e a sócios-gerentes.

Para os martirizados setores da Cultura e da Hotelaria o Apoio à Retoma (prolongado até setembro deste ano) vai contemplar um contributo adicional para empresas destes dois ramos:

  • quebras de faturação até 75% dão direito a isenção contributiva;
  • em quebras acima de 75%, alarga-se o corte de 50% nas contribuições.

Uma última palavra para o Incentivo à Normalização que é agora recuperado e vai pagar ajudas a fundo perdido às empresas por cada trabalhador que regresse ao posto de trabalho e para o Apoio Simplificado às Microempresas que, caso não tenham beneficiado do lay-off ou do apoio à Retoma, terão direito a um apoio adicional de um salário mínimo por posto de trabalho que será pago no terceiro trimestre de 2021.

Pode encontrar todas as medidas aqui

Desconfinamento faseado

O plano de desconfinamento está organizado em 4 fases, as quais poderão ser revistas de 15 em 15 dias de acordo com a evolução epidemiológica. Para que nada lhe escape, fique a conhecer as datas e os moldes em que o seu negócio poderá voltar a abrir portas.

Na 1ª fase (15 de março), está previsto:

  • Abertura de estabelecimentos comerciais até às 21h nos dias úteis e até às 13h aos fins-de-semana e feriados, para entrega no domicílio, disponibilização dos bens à porta ou recolha de produtos adquiridos através de meios de comunicação à distância (click and collect);
  • Abertura de comércio alimentar até às 21h nos dias úteis e até às 19h aos sábados, domingos e feriados;
  • Permitida a disponibilização de bebidas em take-away, nos restaurantes e similares, mas a venda de bebidas alcoólicas é proibida entre as 20h e as 6h;
  • Permitido o funcionamento dos bares e restaurantes de hotel para efeitos de entrega nos quartos dos hóspedes (room-service) ou para disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta dos hotéis (take-away).

Depois da proibição da circulação entre concelhos que vigorará entre 26 de março a 5 de abril (segunda-feira pós-Páscoa), vem a 2ª fase de desconfinamento que, entre outras coisas, trará o regresso dos clientes às esplanadas.

Assim, nesta 2ª fase temos:

  • Abertura de museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares;
  • Abertura de lojas até 200 m2 com porta para a rua;
  • Permitidas feiras e mercados não alimentares por decisão municipal;
  • Abertura de esplanadas (permitidos grupos de 4 pessoas no máximo);

• A 19 de abril (3ª fase), será a vez de abrirem cinemas, lojas de centro comerciais e de restaurantes e cafés começarem a poder receber pessoas no interior dos seus espaços.

Na 3ª fase temos:

  • Abertura de cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos.
  • Abertura das lojas de cidadão (por marcação) e todas as lojas e centros comerciais.
  • Restaurantes, cafés e pastelarias (no interior, máximo de quatro pessoas por grupo; em esplanadas, máximo de seis pessoas por grupo) até às 22 h durante a semana e 13h ao fim de semana e feriados.
  • Eventos exteriores com diminuição de lotação.
  • Casamentos e batizados com 25 % de lotação.

Para o dia 3 de maio (4ª fase), no que toca aos negócios, a lotação no interior e esplanadas de restaurantes e cafés será aumentada e as restrições de horários desaparecerão.

Na última e 4ª fase de desconfinamento:

  • Restaurantes, cafés e pastelarias (no interior, máximo de seis pessoas por grupo; em esplanadas, máximo de dez pessoas por grupo) sem limite de horários.
  • Grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação.
  • Casamentos e batizados com 50% de lotação.

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