O rosto da Reconexão em Portugal

Facilita sessões de Cura Reconectiva/Reconnective Healing® presenciais ou à distância, a Reconexão Pessoal/Personal Reconnection® e sessões de Escuta Profunda. Cristina Ramalho, Instrutora Associada da The Reconection LLC, em entrevista à Revista Business, dá conhecer o mundo da Reconexão.

 

Quem é Cristina Ramalho? O que a inspira e motiva diariamente enquanto mulher e profissional? Define-se como uma mulher com uma missão, sendo assim porque valores se norteia?

Sempre fui empreendedora e empenhada, curiosa, apaixonada pela vida, mas sempre senti um grande bloqueio, tudo era feito com um dispêndio de energia exagerado, com um grande desgaste. Julgo que a minha inspiração, durante 43 anos, foi a enorme insatisfação que sentia em mim e que nunca conseguia saciar. Depois de ter encontrado as frequências de luz, energia e informação de Cura Reconectiva, a minha inspiração vem dos momentos de silêncio que cultivo comigo mesma, de uma paz interior que me permite discernir o melhor rumo de ação para mim e para todos os que me rodeiam. Veja, isto dito por alguém que regularmente tinha depressões incapacitantes ou momentos de euforia ilusórios, que sempre sentiu uma revolta interna que se manifestava em ataques de pânico, ansiedade extrema e ataques de raiva, fez-me sentir que tudo o que vivi não é, propriamente, sobre mim.

Eu consegui deixar a segurança de um rendimento mensal que me dava todo o conforto material para me dedicar ao que me realizava e que, afinal, parecia saciar essa insatisfação. Enfrentei crises financeiras graves com uma certeza inabalável de qual era o meu rumo, contra muitas opiniões de pessoas próximas, e sucedi. Foram estas frequências que me permitiram descobrir o meu propósito de vida e executar os passos necessários para o implementar, usando, agora, de forma mais acurada, precisa e eficaz, todas as minhas capacidades e conhecimentos.

Portanto, a minha missão é tocar na vida de quem, por um motivo ou outro, sente que não está no seu melhor por falta de saúde, por conflitos internos, por luto ou stress ou tantos outros fatores, mas é também ajudar aqueles que sentem o seu instinto evolucionário – que existe em todos nós – a pedir-lhes que sejam uma versão elevada deles mesmos, e que procuram, com estas sessões, conhecer mais de si mesmos, conectarem-se com esse instinto evolutivo que está profundamente ligado ao sentido de propósito de vida e evoluírem mais, de forma acelerada, através deste processo, que se inicia com as sessões e que se prolonga por meses, anos, ou, no caso da Reconexão Pessoal, por toda a vida.

 

 

Os valores pelos quais me norteio é a integridade, a ética e o amor. Integridade entre ação e pensamento, ética entre o meu bem pessoal e o bem de todos e amor, na sua versão mais universal e humanista, que tem presente a imperial necessidade de bem estar, saúde e equilíbrio para uma vida realizada e feliz. No mundo empresarial, este deveria ser o critério mais importante a considerar na gestão de equipas, quando levadas em conta as questões de produtividade e performance profissional.

 

Licenciada em Economia, foi diretora administrativa e financeira, apostou nas suas próprias empresas, mas o seu espírito curioso sobre a condição humana levou-a a estudar filosofias religiosas e espirituais e a frequentar um curso de psicologia. Como surgiu a Cura Reconetiva na sua vida?

Foi  precisamente quando entendi que a psicologia não me iria dar as respostas que procurava. Estava a viver um esgotamento nervoso, sem muitas soluções à vista e, apesar de cética, iniciei este processo através da minha Reconexão Pessoal. Logo durante a primeira sessão, as sensações físicas diferentes que senti indicaram-me que essa interação era real, e percebi uma alteração no meu estado de consciência, pois todo o pensamento parou e eu fiquei suspensa num êxtase difícil de explicar. Não é a vida que muda depois desta interação, é a nossa perspetiva que muda. É como ampliar o foco da nossa atenção para fora do instinto de sobrevivência e do medo, e começar a ver uma paisagem maior de soluções inovadoras, formas diferentes de fazer as mesmas coisas e a criação de novos caminhos.

 

Tornou-se facilitadora em 2013, na formação com o Dr. Eric Pearl, em 2016 tornou-se Mentora e Professora-Assistente da The Reconnection™ e é, hoje, Instrutora Associada. Que balanço faz do seu trajeto?

O Dr. Eric Pearl e toda a Equipa Internacional de Ensino da The Reconnection, dirigida por Guglielmo Poli, proporcionaram-me um internato exigente e profundo, alargando as minhas capacidades de comunicação e de ensino ao mais alto nível. Sendo que a The Reconnection segue uma cultura de mérito, típico dos americanos, sempre me senti reconhecida pela minha pró-atividade, empenho, dedicação e qualidades profissionais por parte desta fantástica equipa internacional e do Dr. Eric Pearl, que, ao se retirar parcialmente, deixando de viajar por todo o mundo para esses programas – algo que continuamente fez ao longo de 25 anos – me convidou para ser responsável pela formação em Portugal. Senti e sinto uma enorme responsabilidade ao aceitar esse desafio, mas também uma grande honra ao assumir esse papel.

E temos somado vitórias, conquistas e muitos sucessos, tendo realizado as nossas formações mesmo durante os tempos de confinamento, com planos de contingência adequados às regras em vigor, em várias partes do mundo, inclusive Portugal: no passado mês de setembro, realizámos o Fim de Semana de Imersão, no Porto, onde mais de 40 participantes se tornaram profissionais, juntando-se aos mais de 1000 Facilitadores Certificados em Portugal. Nesse mesmo espírito, temos marcados no Porto, nos próximos dias 15 e 16 de Maio, a 2ª Edição do Porto One Experience.

 

Que diferença há entre a Cura Reconectiva ® (Reconective Healing®) e A Reconexão Pessoal® (Personal Reconnection®)?

São duas formas diferentes de interação energética com as mesmas frequências de luz, energia e informação, sem toque, sem diagnósticos nem prescrições, não envolvendo nenhuma técnica. Estas frequências foram identificadas pelos cientistas em vários momentos, comprovando um impacto benéfico em todos os aspetos vitais, tal como é demonstrado, designadamente, na recuperação e performance de atletas olímpicos russos. Esta interação com estas frequências é uma capacidade inata de todo o ser humano, que todos podem sentir e facilitar, tendo apenas que relembrar essa capacidade esquecida, cada um ao seu ritmo.

As sessões de Cura Reconectiva podem ser facilitadas presencialmente ou à distância, e podem-se repetir ao longo da vida. Basta uma sessão para iniciar o processo, podendo essa sessão inicial ser reforçada por mais duas, mas não mais. Deve-se observar pelo menos dois meses para se perceber tudo o que se recebeu nessas sessões.

Já a Reconexão Pessoal, composta por duas sessões em dois dias seguintes, é um procedimento que se recebe apenas uma vez na vida. É feito com a intenção de seguirmos o nosso caminho de vida e para que o nosso propósito interior se manifeste. É um pedido de expansão de consciência muito acelerada. Facilito estas sessões há sete anos, de forma profissional e a tempo inteiro. Tenho como relatos dos meus clientes – de forma mais leve ou mais profunda – verdadeiras revelações, desbloqueios, recuperações rápidas; todos beneficiam de alguma forma, apesar de nunca sabermos como tal se vai manifestar.

 

Desde 2013, facilita sessões de Cura Reconectiva/Reconnective Healing® e de Reconexão Pessoal/Personal Reconnection®. Em que consistem estas sessões? Como define o seu papel enquanto facilitadora?

Convidamos a que se descalce, se deite numa marquesa e que feche os olhos. Durante meia hora, o facilitador será o catalisador destas frequências, usando apenas a sua atenção. Prendendo a sua atenção nas sensações que tem nas mãos e partilhando-a com o seu cliente, o facilitador não interfere na relação do cliente com as frequências, nem as dirige. Enquanto que nas técnicas energéticas, como o reiki, o facilitador envia energia, é um condutor, na Cura Reconectiva o facilitador recebe-a constantemente, sendo um catalisador. A sua atenção é como uma antena que apanha um sinal e o amplia. O fenómeno de emaranhamento quântico parece explicar a forma de facilitar as nossas sessões.

O papel do facilitador é preparar o cliente para que ele aproveite ao máximo a sua sessão e todo o processo. Retirar as expectativas concretas e pô-lo num estado de expectância é uma das funções do facilitador, tal como ajudar o cliente a identificar este processo logo no final da sessão e nos dias e semanas seguintes.

 

Nesta edição que realizamos um especial dedicado ao mundo empresarial no feminino, que mensagem de esperança gostaria de deixar para 2021?

Julgo que todas temos a noção de que são necessárias mudanças profundas em todos os aspetos da nossa sociedade, mas não sei se todas temos a noção de que essa mudança começa pelo que fazemos por nós mesmas primeiro. Sempre que cuidei do meu equilíbrio global antes de qualquer outra coisa, sempre que proporcionei esse equilíbrio aos membros das minhas equipas,  vivi e testemunhei maiores sucessos e vitórias individuais e coletivas.

Esta profissão da qual sou mentora é uma nova profissão de um novo paradigma, de uma nova ciência que surge, ainda nos seus primórdios: a ciência da Consciência Quântica, como define Amit Goswami.

Esta é a minha mensagem de esperança: usem estas novas ferramentas, novos caminhos se estão a abrir. Questionem as vossas crenças, façam uso do vosso ceticismo, de forma esclarecida, e abram-se ao novo. Cuidem do vosso equilíbrio global através do restabelecimento do equilíbrio energético/espiritual, tragam esse equilíbrio às vossas equipas e surpreendam-se com a superação alcançada!

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www.cristinaramalho.pt

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