O Impacto das Júnior Empresas na Transição para o Mercado de Trabalho

Se o “saber não ocupa lugar”, porque é que os estudantes se restringem às suas licenciaturas e mestrados?

A partir desta questão muitas respostas e opiniões podem surgir. Para uns sobressai o medo e o receio de arriscar, para outros a escassez de tempo e carga de trabalho associadas ao contexto académico, contudo, também nos incita a questionar os limites do conhecimento e a desafiar o convencional. Ao dia de hoje, o ensino superior continua a ser percecionado maioritariamente pelos estudantes como um meio para a obtenção de um emprego e não tanto como um contexto para o seu próprio desenvolvimento pessoal.

As Júnior Empresas são como laboratórios vivos que oferecem um terreno fértil para a experiência e aplicação prática do saber adquirido, fortalecendo habilidades profissionais e sociais que moldam futuros líderes. Estas realizam projetos de elevada qualidade ao mercado, estabelecendo-se como uma plataforma única para o desenvolvimento dos estudantes universitários e incentivando a conexão entre estes e prestigiadas organizações.

De acordo com a Junior Enterprises Portugal – Confederação das Júnior Empresas em Portugal – os Júnior Empresários atingem uma taxa de empregabilidade superior em 20% aos restantes estudantes universitários. A palavra adequada é “impacto”, o impacto no desempenho curricular, na primeira entrevista de emprego, no espírito empreendedor e nos mais diversos desafios que surgem no caminho dos jovens que procuram um desenvolvimento pessoal e profissional além do expectável. É transcender a norma e optar pela exceção.

Exceção esta que permite o reconhecimento e admiração por parte das entidades empregadoras que procuram a excelência, o pensamento disruptivo e a ambição de criar valor no mundo dos negócios. Encontramo-nos no momento em que os alunos são inundados por informações mas têm habilidades limitadas de decifrar, perguntar e validar a razão por meio da sua substancialidade.

Promover o pensamento crítico é, portanto, uma necessidade no ensino superior e uma forma de contribuir para a mais fácil inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho. Efetivamente, os recém-diplomados que outrora ocuparam o papel de Júnior Empresários e agora completam o seu percurso com a transição para o mercado de trabalho, são na mesma alvo de um grande caminho a percorrer, contudo, existe notoriamente, não só uma vontade maior de o fazer como um à vontade.
Dando resposta ao dilema inicial, torna-se premissa de ordem repensar a missão do ensino e promover o desejo não só de saber, como de ser, desafiando a acomodação e inspirando a
excelência!

Fonte: Iscte Junior Consulting

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