Na vanguarda da inovação

Presente no mercado há 14 anos, a LEMCOR oferece uma ampla coleção de modelos de casas e moradias, totalmente personalizáveis, e, diferencia-se no mercado por ser uma empresa especializada em construções em Light Steel Framing. O sistema de construção LSF caracteriza-se pelo conforto, qualidade, rapidez, inovação e pegada pedagógica, como explica Bruno Lemos, Iolanda Correia e José Pereira proprietários da empresa, em entrevista à Revista Business Portugal.

Criada no ano de 2006, a LEMCOR sempre foi uma empresa dedicada à construção de alvernaria convencional, mas há sete anos surgiu o conceito Light Steel Framing, um sistema de construção em estrutura de aço leve. Este tipo de construção “enquadrou-se bem no mercado”, embora com alguma precaução, as pessoas começaram a aderir e neste momento “está bem implementada”. Há cada vez mais procura porque a concorrência é maior, a divulgação também começou a ser muita e, para Bruno Lemos, “o balanço é bastante positivo”.

Sistema de construção inovador

O Light Steel Framing é um sistema de construção que tem vindo a ganhar destaque no mercado da construção civil em Portugal. Caracteriza-se por uma estrutura leve que possibilita edificações com aspeto final igual ao da construção convencional, porém, integra tecnologia, resistência e sustentabilidade. A LEMCOR apostou no LSF numa altura em que o país atravessava uma crise económica: “era urgente arranjar uma solução, porque na altura a alvernaria convencional estava muito cara e o público não tinha poder de compra, consequência da quebra da banca”. Os bancos reduziram os apoios à classe média e foi preciso colmatar essa lacuna e arranjar uma solução. Como refere o empresário, apesar de, nos dias de hoje, os valores do LSF e da alvernaria convencional estarem muito aproximados, na altura, quando o sistema inovador foi lançado, “os preços eram mais competitivos e apetecíveis”. Essa inovação no mercado aproximou o cliente e respondeu as dificuldades do setor do momento. No entanto, na altura não existia o crédito bancário para a construção em LSF, e, para responder a essa lacuna, juntamente com a banca, a LEMCOR formalizou o primeiro protocolo, para que fosse possível o banco de Portugal aceitar o crédito. “A partir daí os outros bancos foram aderindo e as outras empresas que vieram a seguir a nós usufruíram daquele nosso trabalho”, destaca. Ao contrário do módulo, que tem limitações de transporte, alturas e de certos materiais, a construção em LSF não é limitada pela arquitetura. A nível de conforto térmico “funciona muito melhor porque todos os materiais usados são secos, para aquecer ou arrefecer uma construção destas tem um custo muito inferior. Em termos acústicos aéreos, “tem um poder muito superior ao betão. A nível acústico, a LEMCOR, ao longo dos sete anos, tem “melhorado muito”. É uma construção antissísmica e que se constrói com muita rapidez. “É um mercado com bastante futuro, sem dúvida alguma” que contribui também na pegada ecológica. A LEMCOR tem um portfólio imenso, no qual Bruno Lemos destaca o projeto da Quinta do Pomar Maior, em Arouca. “É um aldeamento turístico de muita referência e uma gama de elite, daí o sucesso, porque a partir dali vieram mais clientes”.

 

Proximidade com o cliente

A LEMCOR presta todo o tipo de serviço a nível da construção civil para responder à grande procura do público. A concorrência é muito maior, porque existe mais procura e, nesse sentido, é fundamental adotar novas estratégias de diferenciação. Bruno Lemos defende que, como representante da empresa é importante estar sempre presente no terreno, essa postura cativa muito o cliente: “o cliente gosta de ver as entidades patronais presentes em obra e depositam toda a confiança em nós”. Mas o sucesso também se deve à variedade de serviços que disponibilizam, que, de certa forma, deixam o cliente “confortável”. A empresa é responsável por tudo o que esteja relacionado com a construção civil, desde as engenharias, arquiteturas, até ao processo burocrático nas câmaras municipais, os licenciamentos de terrenos e a construção em si, a entrega do imóvel. Neste momento existe uma grande procura neste sistema de construção. Bruno Lemos orgulha-se da equipa de trabalho que construiu, com “funcionários experientes e que estão na empresa desde a sua abertura” e salienta que “os recursos humanos são um ponto importante na empresa”. A mão de obra “está escassa” e a forma de colmatar o mercado é “ensinar os jovens a trabalhar e dar lhes salários que os deixem confortáveis”.

 

 

Ambições

Apesar de vivermos tempos conturbados e difíceis, a LEMCOR não sentiu diferenças no volume de negócios porque, como nos confidencia Bruno Lemos, têm já uma carteira de clientes muito grande. Os clientes que têm neste momento, asseguram construções até cinco anos e por isso o impacto da pandemia ainda não foi sentido. Contudo, a segunda vaga já é mais alarmante e será um grande desafio para o setor pois, como nos explica o empresário “se a banca começar a enfraquecer, alguns dos clientes vão ter dificuldade em ter crédito e podemos perder alguns clientes, porque se o cliente não conseguir crédito nós não conseguimos construir” Atualmente em toda a construção da empresa, “quase 95 por cento dos clientes tem crédito bancário, só 5 por cento tem capital próprio”. Construir para vender será o futuro da empresa: “Daqui a cinco ou seis anos queremos construir as nossas próprias casas nos terrenos angariados por nós, e vender”. Atualmente, a empresa presta um serviço direto ao cliente, “não existem intermediários” A este objetivo surge a possibilidade de criar uma imobiliária paralela à empresa de construção, que fará a venda dos imóveis. A LEMCOR tem recebido vários convites internacionais para abrir novos horizontes, principalmente em África e algumas partes da europa, mas, esse, não é um objetivo neste momento porque são mercados muito instáveis e que não dão garantias. “O nosso país, nos dá tudo para nós nos mantermos cá”, finaliza.

 

Equipa LEMCOR, as pessoas mais importantes para o desenvolvimento da empresa.

– Bruno Lemos, Iolanda Correia, José Pereira, Cláudio Correia, Casimiro Santana, Fábio Pinto, Micael Gonçalves, Fábio Silva, Hélder Leão, João Borges, Paulo Silva, LM. Oliveiras, José Oliveira, Justino Gomes, César Fernandes, Arq.ª Ana Rita, Arq. Tércio Tavares, Arq. Raul Cardoso, Eng. António Pinto, Eng. André Brochado, Eng. Samuel Monteiro e fornecedores que são extensíssimos.

 

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