“Mais do que a transação, a relação”

Luís Mário Nunes, Diretor-Geral

Luís Mário Nunes, em conversa com a Business Portugal, realça a capacidade de resiliência do sector imobiliário nestes dois anos de pandemia e assume a vontade da ComprarCasa em continuar a crescer enquanto rede.

A ComprarCasa é a primeira e única rede com certificação de qualidade da ISO 9001:2015. Além desta distinção, recebeu o selo de site de confiança, atribuído por três entidades: a DNS Portugal, a DECO e a Agência para a Economia Digital. Estes prémios “satisfazem-nos e orgulham-nos verdadeiramente”, refere o Diretor-Geral, Luís Nunes. Relativamente ao modelo de negócio passa, sobretudo, pelo cliente no centro e a aposta na qualidade. Porém, houve um momento em que essa qualidade de serviço deixou de ser suficiente e passou-se a dar primazia à experiência-cliente que Luís descreve como uma “sensação uau” ocorrida quando o agente imobiliário entrega um serviço ao cliente que não foi solicitado pelo mesmo, “enquanto que, na qualidade de serviço, o cliente me pede dois e eu dou-lhe dois, na experiência-cliente, ele não me pede quatro, mas eu dou-lhe cinco. Este processo assenta na qualificação, no saber ouvir e interpretar aquilo que o cliente realmente quer”, explica. Por outro lado, é importante repensar as lojas imobiliárias e fazer com que o cliente, quando as visita, se sinta confortável, quase como se estivesse na sua própria casa. Portanto, o que diferencia realmente a ComprarCasa das restantes redes é esta aproximação assente no slogan “mais do que a transação, a relação”, pois se o cliente tiver, de facto, confiança na marca, será mais um embaixador da mesma.

Impacto da pandemia
Com a Covid-19, os preços aumentaram consideravelmente perante a pouca oferta. Em função dos efeitos da pandemia, hoje em dia, o processo de produzir e entregar é muito mais demorado como refere Luís Nunes, “se antes o metro cúbico do ferro, por exemplo, se entregava em 2 ou 3 semanas, hoje demora 3 a 4 meses”, o que faz com que os custos de materiais e custos de contexto aumentem. Há que realçar também a taxa de desemprego que tem demonstrado uma tendência clara de redução, e que acaba por ter, depois, influência nos custos da mão de obra. Tudo isto justifica o incremento que temos acompanhado no preço do produto imobiliário. O surgimento do coronavírus deu ainda origem a um novo perfil de consumidor. Atualmente, existem muitas pessoas que vivem no centro da Europa, mas que optaram por vir fazer teletrabalho para Portugal e, consequentemente, investiram no sector imobiliário, os chamados “nómadas digitais”. Isto deve-se, na ótica de Luís Mário Nunes, a fatores como o clima, a segurança e, até mesmo, os preços que, apesar de tudo, são apelativos se pensarmos nos salários médios de quem trabalha num país do centro do continente europeu.

Conselhos a potenciais compradores
Para quem quer comprar casa em 2022, Luís deixa alguns conselhos a ter em consideração. Primeiro, o cliente deve começar a pensar em alternativas fora dos grandes centros urbanos, tendo em conta que aí os preços são, obviamente, mais elevados. É importante olhar, inclusive, para a taxa fixa como uma eventual solução útil para médio e longo prazo. Por último, ter em conta a questão da sustentabilidade já que existem apoios, quer por via da banca, quer por via legislativa, para quem se desafia a comprar imóveis com uma melhor sustentabilidade ou para os clientes que ousam renovar as suas casas neste sentido.

Metas a atingir
O futuro para a ComprarCasa antevê-se risonho. Os objetivos passam por continuar a crescer em qualidade e experiência, servindo cada vez melhor os clientes. Além disso, “queremos ter um maior número de pontos de venda e garantir que todos eles vendem cada vez mais”, refere Luís.

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