Multivitamínicos: Os superpoderes das vitaminas

 

A procura de multivitamínicos é uma tendência em período de pandemia e cresceu versus 2019. Podemos afirmar que, de uma forma geral, a dieta da população não assegura o aporte recomendável de vitaminas, mas estas são essenciais para o correto funcionamento do organismo, pois reúnem os principais nutrientes que qualquer pessoa necessita.

Foi no século XX que foram descobertas quase todas as vitaminas conhecidas e nele nasceu o próprio conceito de vitamina, ou seja, uma substância aminada indispensável à vida.

As vitaminas – aminas da vida – foram assim denominadas por Casimir Funck, um bioquímico Norte Americano, de origem polaca, quando verificou que os alimentos possuíam fatores azotados indispensáveis à vida, tendo então criado o termo “Vitamina” para os designar.
A palavra “vita”, em latim significa “vida”, a palavra “amina” corresponde a “compostos orgânicos com azoto”.
Mais tarde, descobriu-se que, nem todas possuem azoto, mas o termo já estava vulgarizado, pelo que ainda hoje se usa.

Poucas pessoas conseguem ingerir diariamente os níveis de nutrientes adequados. Comemos demasiados alimentos pré-preparados e congelados, com muitos conservantes e corantes; fazemos muitas refeições do tipo fast-food; abusamos dos fritos, dos alimentos ricos em açúcar e com elevado teor em gordura, em detrimento dos frutos, vegetais e cereais.
Parece, pois, plenamente justificado lembrar que as vitaminas são, de facto, essenciais à vida e à saúde e que muito frequentemente a dieta que as pessoas realmente fazem não assegura o aporte recomendável destes princípios ativos. Tal pode acontecer em qualquer idade, mas as crianças em fase de crescimento, as mulheres grávidas ou lactantes, os desportistas, os profissionais obrigados a esforço físico, os idosos com dietas monótonas ou pouco variadas, todas as pessoas que não comem quantidades suficientes de legumes e frutos beneficiam, certamente, da toma de suplementos vitamínicos equilibrados. A suplementação alimentar é uma ajuda preciosa na manutenção do nosso bem-estar, nomeadamente a título preventivo.

O prémio Nobel da Medicina e Fisiologia, descobridor da vitamina C, Szent Gyorgi, foi autor de um livro, enaltecendo as qualidades das vitaminas, e na primeira página escreveu o seguinte: “Sem saúde não há felicidade; sem vitaminas não há saúde; logo, sem vitaminas não há felicidade.”
A verdade é que as vitaminas podem contribuir para a nossa saúde, condição básica sobre a qual se constrói a vida feliz.

 

 

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