Jupiter Homes: Desmistificando tabus: as casas de madeira são boas soluções e amigas do ambiente

A Jupiter Homes nasceu em 2017, pela mão de Pedro Costa, e dedica-se à construção de casas de madeira. Com um conceito sustentável, qualidade superior e um preço que o CEO da empresa define como baixo, comparando com o mercado habitacional, a Jupiter Homes quer afirmar-se como uma empresa sustentável, ao mesmo tempo, em que providencia casa a um custo mais barato que as construções em alvenaria.

Pedro Costa assume que a Jupiter Homes não começou por um simples impulso de mercado, mas sim de uma necessidade de criar algo que não existia: “Eu queria viver numa casa de madeira e não encontrei nenhuma solução no mercado que me agradasse totalmente. Havia sempre algo que não estava bem e, para suprir a minha própria necessidade e, em simultâneo, criar um produto melhor, resolvi investir no meu próprio conceito”.
A Jupiter Homes nasceu em 2017, mas só começou a funcionar na íntegra em 2018: “Tive alguma ajuda, pois, um conhecido facilitou os contactos que ele tinha e eu acabei por colocar a empresa ao meu jeito”.
Quando começou, Pedro Costa mandava fazer as casas de madeira: “Conhecia uma carpintaria com mais de 60 anos de atividade e foi lá que encontrei os mestres para construírem as casas de madeira. Fizeram-me as primeiras três habitações, mas depois os pedidos começaram a ser tantos que eu tive de arranjar uma equipa própria – acabei por convidar esses carpinteiros para virem trabalhar comigo e hoje somos uma equipa. Reconheço que todos os elogios que os clientes fazem às casas são da responsabilidade deles. São uma parte fundamental desta empresa”.

A qualidade sustentável
O empresário sabe o lugar em que quer posicionar a Jupiter Homes: “Quero que sejamos uma empresa com consciência ambiental. De facto, só existe um planeta e temos o dever de agir sustentavelmente”. Por isso, a madeira utilizada para a construção destas habitações – pinho nórdico – vem de florestas sustentáveis, o que significa que, sempre que os madeireiros cortam uma árvore, plantam outra, para reequilibrar o ecossistema: “Além disso, faço questão de explicar aos clientes que a própria casa permite um estilo de vida mais amigo do ambiente, uma vez que podemos recorrer ao sol e ao vento, para gerar energia, a furos ou captações de água para abastecer a habitação, e a fossas séticas, que são verdadeiramente ecológicas, tratando os dejetos e o saneamento ao ponto de a água resultante desse processo poder ser utilizada para a rega”.
A própria habitação tem vida: “Viver numa casa de madeira, para além do lado ecológico, é viver numa habitação viva. A madeira adapta-se às diferentes estações do ano e vários estudos demonstram que é o material de construção mais resistente ao fogo. A acústica e o isolamento térmico também são consideravelmente melhores do que numa casa de alvenaria”.
Este tipo de habitação não é enterrada no solo, mas fica assente em pilares, certificados, que a Jupiter Homes importa e que sustentam, cada um deles, o peso de cinco toneladas: “Esta casa é amovível, o que também é ótimo. Ela é construída aqui, na fábrica, e depois levada para o terreno de implantação, onde apenas são montados os blocos que a constituem. Temos três a quatro modelos, sendo que o cliente pode escolher a tipologia, em cada um desses modelos, bem como personalizar as divisões da casa onde e do tamanho que entender. Demoramos cerca de um mês a montar a casa, desde o projeto, e dois dias a implementá-la no terreno. É um serviço chave-na-mão”.
O preço pode ser também uma vantagem, pois, segundo Pedro Costa, o investimento feito neste tipo de habitação é recuperável em muito menos tempo do que aquele de uma construção de alvenaria: “Em Portugal, a maioria dos clientes compram estas casas para o setor do Turismo ou para instalarem, para os próprios, no campo ou mesmo praia, mas esta construção é feita com a máxima qualidade possível, nomeadamente no que respeita ao tratamento das madeiras (três processos distintos), ao isolamento das casas e à qualidade dos materiais utilizados, o que assegura também a sua utilização por parte de quem viva na cidade”.
Nos Estados Unidos da América, em França e em Inglaterra esta é uma opção de habitação muito comum, mas em Portugal ainda está a começar a ser implementada: “No entanto, assumo que é um mercado que tem muita margem de crescimento. A Jupiter Homes está em crescimento e a qualidade do produto faz com que as pessoas lhe vão reconhecendo valor. Temos de continuar próximos do cliente e a trabalhar com qualidade para nos diferenciarmos”.

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