ITC: Um olhar atento e empreendedor em prol da saúde pública e ambiental

A ITC (Investigação Técnica e Química) fundada em 2011 vem trazer para o mercado, produtos químicos mais eficazes e mais amigos do ambiente. A revista Business Portugal esteve à conversa com Mónica Marques, CEO, no sentido de entender os produtos desenvolvidos e as suas valências.

Havia uma falha no mercado que tinha de ser colmatada com produtos químicos mais adequados e capazes de solucionar alguns problemas do foro industrial como a segurança e a saúde. “Os nossos produtos são uma solução para substituir muitos outros já existentes no mercado, mas com a garantia de serem mais benéficos para a vida das pessoas e dos equipamentos utilizados nos ambientes industriais”.
“Os produtos são vendidos em formato de concentrados e, com eles, é disponibilizada a dosagem correta para que ao diluir consigam ter diferentes produtos dependendo da percentagem de concentrado”, explica. É na substituição de produtos como os diluentes, o cloro e produtos para esgotos que querem continuar a investir convencendo, a cada dia, novos clientes a aderir a fórmulas mais nocivas.
Os principais clientes são as indústrias ligadas ao mercado automóvel, da madeira, da cortiça e da metalúrgica. Porém, é no setor das limpezas fabris, empresariais e domésticas que vem, mais recentemente, uma nova oportunidade de negócio.

O setor em Portugal
“Estamos num país em que ainda conta mais o preço do que a qualidade e tivemos de dar muitas provas das valências dos nossos produtos”. A introdução do produto foi complicada e lenta, no entanto, começam a construir a sua própria carteira de clientes.
“O setor químico em Portugal é muito bom e devia ser mais reconhecido e valorizado”, afirma. Existem algumas dificuldades que se impõem nesta valorização. Se, por um lado, existe uma legislação ambiental quer eliminar o diluente a curto/médio prazo substituindo pelos produtos mais ambientalistas, como os da ITC. Por outro lado, há um estrangulamento das empresas, em especial das pequenas empresas que, apesar de serem as principais impulsionadoras da economia local e nacional, são severamente prejudicadas pelas normas impostas.
Para além destas, a população portuguesa ainda escolhe os produtos pelo preço e não pela qualidade. “É preciso um preço justo para a qualidade do produto que temos”, conta.
Por fim, mas não menos importante, é um entrave a mentalidade do colaborador português que procura num administrador a atitude de um chefe que controla cada passo, ao invés de procurar um líder que valoriza o trabalho de equipa e o esforço para o bem comum. A ITV conta com cinco colaboradores técnicos e com uma equipa exterior de vendedores e técnicos de controlo de qualidade. Todos os colaboradores têm ao seu dispor, formações (através da empresa parceira LTMed) e todas as condições de segurança. “A indústria química tem de ter muitos procedimentos como: plano de segurança, vestuário próprio obrigatório, zonas distintas para cada produto, mantas, extintores, rigor máximo, kit especial de primeiros socorros, seguros de responsabilidade civil e outros seguros.

Futuro
A administradora não esconde que está previsto, no futuro, a venda de produto já diluído para a população, em geral com marca registada e adaptado às funcionalidades do dia-a-dia. Ainda longe de se concretizar, mas já com ideias de introduzir alguns detalhes como cheiro a lavanda ou jasmim o projeto está ser planeado.
Para além deste projeto, o objetivo é “crescer, ser PME e criar novas dinâmicas. Eu acredito na empresa e nos valores da empresa”, remata.

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