INVESTIMENTO E CRESCIMENTO NA CORTIÇA E PINHAS

Localizadas em Alcácer do Sal, a Pinha e Pinhões Danado Lda. e a AP – Pinhas, Cortiças, Madeiras Lda. são empresas familiares, com uma vasta experiência no setor da cortiça e pinha mansa. Em entrevista à Revista Business Portugal, Cláudio Danado, responsável pelo desenvolvimento do negócio iniciado pelo seu pai, António Danado, dá-nos a conhecer o percurso das empresas e o projeto ambicioso que está no horizonte.

Foi em 2005 que a Pinha e Pinhões Danado Lda. abriu portas, dedicando-se à compra e venda de pinha. Mais tarde, a cortiça entra na equação e é então que surge a AP – Pinhas, Cortiças, Madeiras Lda., cinco anos depois da abertura da primeira empresa e para complemento da mesma. Tudo começou pela mão de António Danado, que já estava ligado ao ramo há vários anos, e que acabou por passar o testemunho aos seus dois filhos, Cláudio e Diogo Danado. “Abri o caminho para os meus filhos, que estão bem orientados para o seguirem da melhor forma. É um orgulho vê-los a darem seguimento a isto”, afirma o patriarca da família.  Foi em 2005 que a Pinha e Pinhões Danado Lda. abriu portas, dedicando-se à compra e venda de pinha. Mais tarde, a cortiça entra na equação e é então que surge a AP – Pinhas, Cortiças, Madeiras Lda., cinco anos depois da abertura da primeira empresa e para complemento da mesma. Tudo começou pela mão de António Danado, que já estava ligado ao ramo há vários anos, e que acabou por passar o testemunho aos seus dois filhos, Cláudio e Diogo Danado. “Abri o caminho para os meus filhos, que estão bem orientados para o seguirem da melhor forma. É um orgulho vê-los a darem seguimento a isto”, afirma o patriarca da família.

Neste momento, em consequência de haver pouca pinha, o principal produto é a cortiça. “A pinha tem vindo a reduzir em termos de qualidade e quantidade. Ela não dá o rendimento que dava há 10 ou 15 anos, devido a fatores climatéricos e à doença do pinheiro manso, que deforma a pinha e faz com que ela tenha menos produção”, explica-nos Cláudio Danado, acrescentado, no entanto, que têm “o equipamento para fazer o descasque da pinha e estamos preparados para o fazer com alta tecnologia”. O nosso entrevistado esclarece-nos ainda como é feito o ciclo produtivo da pinha. “Fazemos a extração da pinha e seguimos o ciclo da transformação, passando pelo pinhão em casca até ao miolo de pinhão, pronto a colocá-lo no mercado para consumo”. Na empresa AP – Pinhas, Cortiças, Madeiras, Lda., depois de adquirida a matéria-prima, é feita a seleção da cortiça, que é trabalhada em vários lotes, para depois ser feita a comercialização, destinada ao mercado rolheiro, de isolamentos e decorativo.

Investimento continuado e crescimento sustentado

Portugal sempre foi uma referência mundial no setor da cortiça, no entanto, o panorama atual do mercado não é o mais favorável, mas não é isso que desanima Cláudio Danado, que se confessa confiante. “As perspetivas é de que isto vai mudar e com a nossa evolução, desempenho e com os investimentos que temos feito, vamos melhorar o nosso produto e fazer o negócio evoluir”. O crescimento das empresas tem sido assente nos investimentos feitos, nomeadamente na melhoria das infraestruturas, na aquisição de novos equipamentos e qualificação de recursos humanos, para elevar os níveis de produtividade, a qualidade dos produtos, satisfazendo assim as exigências e necessidades do mercado.O último grande investimento foi na fábrica para trituração de cortiça, havendo previsão de que as obras finalizem em abril de 2020. “Se continuarmos a inovar, vamos continuar a criar novos campos para atuar. Atualmente, cozemos, traçamos e colocamos a cortiça em lotes, mas futuramente, assim que a fábrica estiver pronta, queremos estar a fazer granulados. Será uma grande vantagem, porque hoje em dia os granulados servem diversas coisas, nomeadamente isolamentos, decorativos e rolhas de micro granulado”, explica Cláudio Danado. Os irmãos Cláudio e Diogo Danado adiantam ainda que vai haver um aumento de colaboradores e aposta na sua formação. “Vamos começar o ano projetando o futuro, admitindo entre seis a oito pessoas e apostando na formação dos mesmos, uma vez que o setor da cortiça assim o exige, estando já em contacto com empresas de formação para o efeito”. Cláudio Danado acrescenta que já foram adquiridos equipamentos de sofisticada tecnologia, sendo grande parte destes equipamentos com gestão informatizada. A fábrica irá ter laboratório adequado às necessidades da elaboração e transformação da cortiça, de modo a que se proceda com as análises exigidas pelos consumidores.Sempre com os olhos postos no futuro e tendo como clientes várias empresas de referência do setor, a Pinha e Pinhões Danado Lda. e a AP – Pinhas, Cortiças, Madeiras Lda. prometem não descurar da qualidade e asseguram estar preparados para satisfazer o mercado, com qualidade e rigor.

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