Grupo Pestana aposta no interior do Algarve

Com o intuito de investir no desenvolvimento e na dinamização do interior algarvio, o Grupo Pestana encontra-se a promover a sua mais recente aposta: o Pestana Silves Resort em Vila Fria. Pedro Lopes, administrador regional do Grupo Pestana, falou-nos sobre este assunto numa edição especial dedicada ao concelho de Silves.

Como nos pode apresentar o empreendimento que aqui está a ser feito?
Depois de termos concluído o Gramacho e o Vale da Pinta, no Carvoeiro, onde vendemos cerca de 500 vilas e apartamentos e fizemos dois campos de golfe de 18 buracos, viemos para Silves. Aqui temos uma propriedade com 170 hectares, que corresponde a 170 campos de futebol. Começámos por fazer um campo de golfe que está aberto desde 2006 e achamos que agora era altura de começar a expandir o investimento.

O que quer isso dizer?
Estamos a fazer um primeiro aldeamento turístico e a alargar o espaço dedicado ao golfe. Pretende-se que no final existam dois aldeamentos turísticos (o primeiro, que já está em fase de construção), dois campos de golfe e uma unidade hoteleira.

Espera-se que este investimento corra tão bem como correu o Gramacho?
Sim, temos a expetativa de que corra tão bem como correu o Gramacho e o Vale da Pinta, porque acreditamos que da mesma maneira que há pessoas que gostam de estar mais perto do mar, há pessoas que gostam de estar um pouco mais no interior, no barrocal algarvio. A prova disso é que das oito vilas que aqui construímos, seis já estão vendidas. Bem como a maior parte dos apartamentos dos dois blocos que se encontram em fase de conclusão de construção.

Também houve um recém-investimento em infraestruturas de apoio…
Verdade. A marca Pestana é uma mais-valia porque o facto de termos hotéis um pouco por todo o Algarve assegura apoio direto a estes vários campos de golfe que disponibilizamos. E que são cinco na região. Quatro deles a não mais de 15 minutos de distância do Pestana Silves Golfe.
Falando concretamente do Silves Golf, temos este novo espaço que serve de restaurante, bar e de estrutura de apoio aos golfistas e aos proprietários e que foi aberto muito recentemente. Tínhamos já um club de apoio aqui muito perto, mas sentíamos que não eram umas instalações com a dimensão adequada a esta nova fase de desenvolvimento e foi por isso que construímos estas.

Assume que o turismo de golfe é cada vez mais importante?
O turismo de golfe é sim cada vez mais importante e é sobretudo um turismo de época média-baixa, retirando e diminuindo o impacto da sazonalidade que um destino de praia impõe. Nesse seguimento, posso dizer que esta aposta no golfe tem tido os seus resultados e, hoje em dia, o Algarve é já um destino reconhecido para esta modalidade além-fronteiras. Prémios como ‘Melhor destino de golfe do mundo’ são já uma constante que nos dignifica e enriquece.

Quais as nacionalidades dos golfistas que mais vos visitam?
Temos muitos ingleses, escandinavos, holandeses, alemães e portugueses e estrangeiros que residem na região.

Qual a mais-valia deste empreendim

 

ento mais virado para o interior algarvio? E que mais projetos têm para o futuro?
Se reparar, o centro do golfe no Algarve tem estado concentrado na zona do chamado ‘triângulo dourado’. Nesse contexto, este campo de golfe e todo o investimento que aqui está a ser feito, atrai para o barrocal um tipo de cliente (com mais poder económico) que anteriormente não vinha.  Nós (Grupo Pestana) estamos no Algarve há muitos anos e achamos que devemos fazer algo pelo interior da região. Em Silves, por exemplo, temos este projeto e um outro para a serra. Temos lá cerca de 500 hectares, que arderam em grande parte em 2018, e onde pretendemos proceder à sua reflorestação e, posteriormente, realizar lá passeios pedonais e, eventualmente, vir um dia a construir um pequeno eco-resort.

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