À frente da The Digital Atelier, Leonor Ferrão tem desafiado o mercado digital da moda, arte e lifestyle com uma abordagem que une estratégia, criatividade e humanização. Numa indústria altamente competitiva, a jovem empreendedora transformou resiliência em reconhecimento, conquistando marcas nacionais e internacionais e redefinindo a forma como as marcas se conectam emocionalmente com as suas comunidades online.
Como uma jovem mulher à frente de um negócio próprio num setor tão competitivo, quais foram os principais desafios e conquistas que marcaram o seu percurso?
O maior obstáculo, sem dúvida, foi encontrar uma forma de me diferenciar das muitas agências e social media managers que surgem constantemente, sobretudo num mercado ainda emergente, mas extremamente concorrido. Foi um processo que exigiu muita resiliência. Levar tempo a conquistar o segmento de clientes certo e ser reconhecida pelo meu trabalho fez parte desse caminho. Do lado das conquistas, tem sido muito gratificante, e até inesperado! Trabalhar com marcas e nomes de grande peso no mercado, como o MACAM, a Pura Cal, foi sem dúvida uma validação do esforço investido, mas alcançar também uma marca internacional marcou um ponto de viragem, porque me mostrou que o meu trabalho tem impacto e relevância para além das fronteiras nacionais.

A The Digital Atelier tem uma abordagem mais humanizada e personalizada para as marcas, combinando estratégia e criatividade. Se pudesse descrever a identidade da The Digital Atelier que palavras escolheria?
Gosto de imaginar a identidade do Digital Atelier como algo verdadeiramente exclusivo, que se distingue pela atenção constante às novidades do setor e pela proximidade que criamos com as marcas com quem trabalhamos. Para mim, este projeto representa liberdade criativa: a possibilidade de escolher os clientes e as marcas que fazem sentido para os nossos valores e que nos inspiram a dar sempre o melhor. É também um espaço onde posso explorar ideias sem limites, dar asas à criatividade e transformar conceitos em resultados concretos.
Com a crescente importância do branding emocional, de que forma trabalham para criar uma ligação genuína entre as marcas e as suas comunidades online?
É muito importante adaptarmo-nos à realidade do consumidor de hoje – este procura sentir que faz parte de uma comunidade ou de um estilo de vida associado a esse produto. Por isso, queremos trabalhar o branding emocional de forma a ir além do apelo visual ou funcional: criar experiências digitais que fazem o consumidor sentir, participar e identificar-se com a marca. O objetivo é construir uma ligação genuína, onde a marca deixa de ser apenas uma escolha de compra e passa a ser um espaço de pertença, proximidade e partilha de valores.
Olhando para os próximos cinco anos, como imagina o futuro da The Digital Atelier e que papel espera que o projeto desempenhe no panorama digital da moda, arte e lifestyle?
Olhando para os próximos cinco anos, imagino a The Digital Atelier como uma referência no cruzamento entre moda, arte e lifestyle no universo digital. O nosso objetivo é consolidar-nos como um espaço criativo que não só acompanha tendências, mas que também as inspira e provoca, queremos ser uma plataforma capaz de criar pontes entre marcas e comunidades, oferecendo experiências digitais autênticas e envolventes.




