Esclerose Múltipla – Inovação e Proximidade

A Esclerose Múltipla, uma doença crónica, incapacitante e que, a longo prazo, impossibilita a vida laboral ativa dos portadores, afeta cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo.1 Em Portugal estima-se que a doença afete 8 mil pessoas.1 Acreditamos, no entanto, que muitos mais doentes estejam por diagnosticar, dado os sintomas poderem ser confundidos com outras patologias.

Francisco Del Val
Country Lead Sanofi Portugal e General Manager Sanofi Genzyme

A Esclerose Múltipla começa a manifestar-se frequentemente entre os 20 e os 40 anos de idade, apresentando-se com uma maior incidência nas mulheres em relação aos homens, pelo que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vidas das pessoas portadoras desta doença.2

Como a Esclerose Múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso central (SNC) e este sistema controla a maior parte das funções do organismo, podem surgir uma grande variedade de sintomas, tais como fadiga, dificuldade em andar, problemas de visão, dormência ou formigueiro no corpo, dor e comichão, espasmos, fraqueza, tonturas e vertigens, problemas de bexiga ou intestinais, alterações cognitivas ou emocionais e problemas sexuais.1

Devido à multiplicidade de sintomas e ao facto de estes poderem estar associados a outras patologias, o diagnóstico normalmente é demorado, sendo necessário verificar, por exemplo, se existem sinais de lesões na ressonância magnética em pelo menos duas áreas separadas do sistema nervosos central (SNC); verificar se essas lesões ocorreram em momentos diferentes; excluir outras possíveis doenças que possam desencadear os mesmos sintomas.1

É, por isso, nosso dever apoiar estes doentes na sua jornada e proporcionar-lhes uma melhor qualidade de vida, além de todo o apoio necessário em termos de informação e de acesso ao medicamento.

Na Sanofi, levamos o nosso compromisso com os doentes de forma muito séria e comprometida. Conhecemos as suas necessidades e procuramos responder de forma célere, eficaz e com a inovação que nos caracteriza, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

A investigação e a inovação estão no nosso ADN e a procura de novas soluções é uma constante, com o intuito de acelerar o acesso dos doentes a soluções terapêuticas inovadoras.

Além das terapêuticas desenvolvidas e que são o core da nossa atividade, apostamos de forma permanente em ações de formação, em iniciativas de sensibilização, na escuta ativa dos profissionais de saúde e das associações de doentes. Em suma, investimos na proximidade com os diferentes intervenientes e envolvidos na luta contra a Esclerose Múltipla.

E se até há pouco tempo as nossas ações e o nosso apoio estavam muito focados em iniciativas essencialmente presenciais, a revolução e a proximidade das redes sociais abriu um conjunto de possibilidades e oportunidades para estarmos ainda mais perto de quem de nós precisa.

Com essa proximidade em mente e como um dos pilares da nossa atividade, esforçamo-nos por criar uma maior proximidade e as redes sociais são uma forma de chegarmos aos doentes que procuram informação séria, credível e cientificamente fundamentada, além de promovermos um ponto de contacto entre os portadores de Esclerose Múltipla que poderão partilhar as suas experiências.

A plataforma EM One-to-One é disso exemplo. Um website totalmente informativo, onde é possível recolher informação sobre a patologia a diferentes níveis e acompanhar as últimas notícias sobre o tema. Além disso, a EM One-to-One derivou numa página de Facebook com informação sempre atualizada e, mais recentemente, numa página de instagram, precisamente para chegarmos a todos os portadores de Esclerose Múltipla.

É esta a nossa missão e é este o caminho que queremos continuar a trilhar sempre com o objetivo último de fazermos mais e melhor em prol de todos aqueles que precisam da nossa ação.

Referências:

  1. GBD 2016 Multiple Sclerosis Collaborators. (2019) Lancet Neurol. 18(3):269-285.
  2. Compston A, and Coles A. (2008). Multiple Sclerosis. Lancet. 372:1502-17.

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