Energia Unida e Grupo Casais celebram acordo de parceria para criarem Comunidades de Energia

  • Energia Unida é o parceiro escolhido pelo Grupo Casais para a criação e a gestão de Comunidades de Energia para projetos imobiliários em Portugal
  • A Energia Unida e o Grupo Casais têm como objetivo implementar já este ano pelo menos duas Comunidades de Energia ao abrigo desta parceria
  • Comunidades de Energia são fundamentais para atingir o objetivo da Comissão Europeia de energia solar e para cumprir a obrigação de instalação de painéis solares em edifícios comerciais, públicos e residenciais

A Energia Unida (EU), empresa do Grupo GreenVolt, líder em soluções de Comunidades de Energia em Portugal, assinou um Acordo de Parceria com o Grupo Casais, um dos maiores do setor da construção em Portugal, que prevê a criação de Comunidades de Energia em projetos de desenvolvimento conjunto, combinando recursos e otimizando sinergias, fruto da liderança de cada uma das empresas no seu setor de atividade. A parceria parte da vontade comum de contribuírem para a aceleração da transição energética e para a sustentabilidade do setor imobiliário que, atualmente, é simultaneamente um dos principais setores responsáveis por emissões de CO2 e que mais é impactado com a crise energética e os elevados preços da eletricidade.

A Energia Unida iniciou atividade no início de 2022 com a missão de criar e gerir comunidades em que as famílias e empresas partilham energia: mais limpa, mais barata e para todos. Além da redução da pegada carbónica, as Comunidades de Energia Renovável permitem a partilha de energia entre Produtores e Consumidores até um raio de, em média, quatro quilómetros, que resulta numa importante redução do custo da energia para todos. A poupança varia entre os 20% e os 30%.

Segundo José Queirós de Almeida, CEO da Energia Unida, “esta parceria é motivo de orgulho para a Energia Unida, sendo o reconhecimento da nossa liderança. Admiramos o Grupo Casais pelo compromisso com a inovação e sustentabilidade e conjuntamente vamos contribuir para acelerar os benefícios da transição energética. A Comissão Europeia revelou o pacote energético REpowerEU onde estabelece o objetivo de 740GW de solar até 2030, bem como a obrigação de instalação de painéis solares em telhados de edifícios comerciais, públicos e nos residenciais e as Comunidades de Energia são a forma mais eficiente e efetiva de o fazer.”

O Grupo Casais tem, do seu lado, todo o know-how acumulado durante décadas no setor da construção, enquanto a EU contribuirá para o sucesso desta parceria com a sua proposta de valor diferenciadora no setor energético. A Casais foi criada em 1958 e é hoje, uma das maiores empresas do setor da construção em Portugal, mantendo o cariz familiar. Em 1994, iniciou o processo de internacionalização, na Alemanha, operando atualmente em 17 países. Para além da Engenharia e Construção, o Grupo está presente nos setores das Especialidades e Indústria e Promoção e Gestão de Ativos. Fechou o ano de 2021 com um volume de negócios agregado de mais de 527M€, sendo os mercados internacionais responsáveis por 293M€.

“O Grupo Casais pretende construir edifícios saudáveis, confortáveis e que tenham racionalidade económica. Obviamente que a energia entra sobretudo nesta parte da racionalidade económica, mas também numa consciência ecológica que hoje todos temos que ter, acima de tudo nós indústria dos edifícios que estamos na frente da produção dos mesmos. Temos consciência que sozinhos não conseguimos fazer tudo. As parcerias são fundamentais quando conseguimos aumentar o know-how e ainda por cima partilhado”, diz José Mário da Cunha Fernandes, Administrador do Grupo Casais.

A Energia Unida tem em implementação de 10 projetos, correspondendo a cerca de 3.5MW, de norte a sul do país, em diferentes setores como indústria, serviços, agroalimentar e turismo. Prevê instalar mais de10 MWp este ano, com um investimento associado de cerca de 7 milhões de euros. Esta capacidade instalada corresponde à produção de 15.691MWh/ano, energia suficiente para fornecer 5.230 famílias e evitar a emissão de 4.164 toneladas de CO2 para a atmosfera.

 

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