Emiátomo: Líderes no comissionamento industrial

Nascida em 2008, a EmiÁtomo dedica-se ao comissionamento industrial e já garantiu um posicionamento de destaque no mercado. A Revista Business Portugal esteve à conversa com António Relvas, diretor geral, que há cerca de uma década fundou, juntamente com Fábio Costa, a empresa de Sines.

A EmiÁtomo – Projetos e Manutenção Industrial foi fundada em Sines, no ano de 2008. O projeto surgiu depois de uma análise de mercado que indicou existir “falta de empresas especializadas na área do comissionamento”. O objetivo passa pelo apoio na construção de unidades industriais assegurando a transferência de instalação industrial para operações e manutenção com segurança.
Com a prestação de serviços de qualidade, a EmiÁtomo foi fidelizando clientes e o crescimento intensificou-se. Tal crescimento trouxe novas exigências e mais tarde, a empresa expandiu-se para outras áreas, nomeadamente a manutenção.
Atualmente, a atuação da EmiÁtomo prende-se com Refinarias, Tratamento de Águas, Indústria Mineira, Petroquímicas, Plataformas Offshore, Pasta & Papel, Indústria Alimentar e Produção de Energia.Com uma oferta tão extensa e um leque tão variado, é claro que a empresa é sustentada por equipa altamente competente e profissionalizada.
A equipa da EmiÁtomo é multidisciplinar e emprega técnicos de diferentes áreas: Eletricidade, Instrumentação, Automação e Controlo, Mecânica, Deteção de Emissões, Segurança e Qualidade.

Elevados padrões de qualidade
O sucesso da EmiÁtomo tem sido reconhecido tanto pelos seus clientes, que continuamente depositam a sua confiança na empresa, como por entidades externas que distinguiram a empresa de Sines. Em 2018, foi distinguida com o prémio PME Líder e em 2017 como PME Excelência pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. Apesar disso, o cofundador da empresa António Relvas afirma “não trabalhar para prémios” explicando que estes são apenas reflexo do trabalho feito na EmiÁtomo.
A sustentar os prémios estão os padrões de qualidade muito elevados que assentam num contexto de certificação consideravelmente completo.
A EmiÁtomo direcionou os seus esforços para a certificação, sendo certificada em 2010 pela norma NP EN ISO 9001, no âmbito de “Comissionamento e Arranque de Unidades Industriais”. Depressa constatou a necessidade de acrescentar valor aos seus serviços e, em 2011, optou pela implementação de um sistema integrado de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, sendo certificada pelas normas NP EN ISO 9001, OHSAS 18001 e NP EN ISO 14001. Em 2018, fez a migração da OHSAS 18001 para a norma ISO 45001 da Segurança.
Na perspetiva de António Relvas, “as certificações podem não trazer trabalho, mas sem elas muitas portas estariam fechadas. Não ganhamos obras por sermos certificados, mas se não formos não somos sequer consultados”, explica. Deste modo, a certificação é uma pedra angular da internacionalização levada a cabo pela empresa.

De Sines para o mundo
A EmiÁtomo nasceu em Sines, mas o mercado que abarca o maior volume de faturação sempre foi o espanhol. “Trabalhamos maioritariamente com Espanha, embora com ação em vários países, as empresas mediadoras são todas espanholas”, descreve.
No mercado nacional, apenas têm um cliente. Tal pode ser explicado pelo facto de serem uma empresa com serviços únicos e por essa razão terem dificuldade em imporem-se no mercado nacional. Em Portugal, “destaca-se a obra da Almina”, diz António Relvas, relacionada com a assistência e a manutenção da instrumentação e instalação da instrumentação na unidade de lavaria, por exemplo.
Fora do país, os projetos multiplicam-se e pode destacar-se a intervenção na Central de Biomassa de Huelva, em Espanha, o Terminal de GNL de Zeebrugge, na Bélgica e também o Projeto Energia de Valle de México, no México, entre muitos outros.
Apesar do portefólio já ser extenso, na EmiÁtomo o sonho é ir sempre mais além e a próxima paragem é Holanda. “Estamos a abrir uma sucursal na Holanda, mas por algumas questões burocráticas ainda não está em pleno funcionamento”, explica. Contudo, a situação irá ser regularizada até ao final do ano.

Um futuro acompanhado pela qualidade
Atualmente, a EmiÁtomo é uma empresa bem consolidada no mercado nacional e internacional. Desta forma, o futuro passará por manter os altos padrões de qualidade a que têm habituado os clientes. “Julgo que os clientes procuram a Emiátomo sobretudo pela qualidade do nosso serviço”, afirma.
“O balanço dos anos de atividade tem sido positivo”, refere. Porém, salienta que um dos maiores desafios prende-se com a falta de técnicos especializados. Ainda assim assegura que tal não inviabiliza a capacidade de resposta ao cliente que, aliada aos equipamentos inovadores, descreve a fórmula de sucesso da EmiÁtomo.

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