Doces dignos de REI

Liderado pelos irmãos Pedro e Humberto Fonseca, desde há sete anos, o Pão Quente e Confeitaria Doce Rei tornou-se uma referência em Oliveira do Douro. Assumiram um espaço que “necessitava de mudar muita coisa para se tornar na casa que temos hoje” assumem os gerentes Pedro Fonseca (PF) e Humberto Fonseca (HF).

 

O Pão Quente e Confeitaria Doce Rei está na família há quanto tempo?

(HF) Compramos este negócio há sete anos mesmo sem ter experiência na área. O meu pai tinha um espaço semelhante, onde atualmente existe o Santiago F, no Porto, que decidiu vender e acabámos por nos aventurar neste ramo ao comprar o Pão Quente e Confeitaria Doce Rei, mesmo sem ter experiência na área. O nosso pai ajudou-nos a inteirar de todos os trâmites deste negócio porque eu estava a fazer consultoria e a dar formação na área alimentar e o meu irmão ainda estava a estudar arquitetura. A compra ocorre pela insatisfação em relação ao meu futuro profissional e pelo gosto que temos em trabalhar juntos. Mesmo sem termos experiência na área decidimos seguir em frente, seguindo a nossa intuição, e reconhecemos que foi a melhor opção.

Apresente-nos o balanço destes sete anos.

(PF) Faço um balanço positivo assente num crescimento gradual e sustentado. A casa estava muito parada devido à conjuntura económica nacional pouco favorável e a algumas das opções tomadas pelos antigos proprietários. Fizemos algumas alterações tanto ao nível de pessoal, como de oferta, introduzimos refeições ligeiras à hora do almoço e as alterações começaram a surtir efeito quase de imediato. As pessoas começaram a procurar-nos por causa do pão quente, da confeitaria e, posteriormente para pequenos almoços e lanches.

Têm alguma especialidade?     
(HF) O croissant é o nosso ex-líbris é, de longe, o produto que vendemos mais, mas temos outros produtos de confeitaria que somos nós a fazer e que têm grande aceitação. Mas o que nos diferencia é o serviço. Temos vindo a trabalhar, desde o início, com o intuito de servir bem, com qualidade e rapidez mesmo quando temos a casa cheia, porque sabemos que o servir e bem servir fideliza as pessoas.

Servem refeições? Quando ocorre o pico de trabalho?
(PF)O pico é de manhã cedo e a meio da manhã. Agora exploramos também o almoço, com pratos rápidos como saladas, sandes, massas e hambúrgueres. Primamos por ter uma oferta variada mas que seja rápida porque o tempo para almoçar é queremos garantir a qualidade das refeições.

A equipa está fechada? Foi fácil contratar profissionais?

(HF) Atualmente está fechada mas foi muito difícil constituí-la e cada vez será pior. Os jovens não estão dispostos a trabalhar. Às vezes aparece uma pérola que tem motivação para trabalhar e, nesse caso, ele cresce connosco. Pela nossa experiência posso concluir que é melhor formar uma pessoa que nunca tenha trabalhado na área porque não tem vícios e hábitos de outras casas, têm vontade de aprender e crescem com a casa

Até que ponto é motivador e fator de sucesso serem irmãos e sócios?
(HF e PF) É muito mais fácil sermos irmãos e sócios porque este negócio, como qualquer outro que lide diretamente com dinheiro, tem de ser gerido baseado na confiança. Se não existe confiança acabamos por estar a pensar e a desviar a atenção do que realmente é importante: servir bem os nossos clientes!

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