Cadius: O seu parceiro em Ferramentas de Controlo

A somar quase um ano de atividade, a CADIUS demonstra, cada vez mais, ser o parceiro ideal para as empresas ligadas ao setor da metalomecânica. Tendo a indústria automóvel e aeronáutica na mira dos seus negócios, elevou o volume de negócios em Portugal e não descurou os mercados internacionais, ao aventurar-se em destinos fora da Europa. Não perca esta e outras novidades sobre CADIUS na entrevista do seu CEO, João Glória.

 

Presente no mercado nacional há cerca de um ano, apresente o balanço deste período.

A CADIUS tem vindo a crescer de forma sustentável. A nível de exportação e quanto à internacionalização, já temos em carteira de clientes o nosso primeiro cliente internacional. Estamos a trabalhar no sentido de começar a exportar para o mercado asiático. Os objetivos para este ano já foram atingidos, e com os trabalhos dos clientes nacionais, houve um aumento do volume de vendas. Tínhamos um target seguro, mas otimista para o volume de negócios de 2018, target esse que superámos em mais de 20 por cento.

Os objetivos para 2019 passam por….

Passam por, até abril de 2019, consolidar a CADIUS no mercado nacional, como tem estado a fazer, e de estreitar as relações com os clientes internacionais. Depois será altura de investir, adquirindo equipamento de laboratório, objetivo que pretendo concretizar até dezembro de 2019, nomeadamente numa máquina de medição tridimensional (CMM), que nos ajude a ter alguma independência quanto à medição e validação dos equipamentos representando um valor acrescentado para a empresa. Outro objetivo será o de contratar dois ou três trabalhadores qualificados para ingressar nos quadros da CADIUS. Pretendemos estar nos lugares cimeiros das empresas produtoras de ferramentas de medição para que dessa forma, possamos alcançar os melhores clientes nos setores automóvel e aeronáutico tanto a nível nacional como internacional. O facto de já estarmos a trabalhar, em Portugal, com grandes empresas de injeção de plástico e de ferramentas é sinal de que há um reconhecimento, por parte dos clientes e da concorrência, de que a CADIUS tem um futuro com expressão no mercado nacional.

A entrada da CADIUS nos mercados internacionais deu-se por vossa iniciativa ou foram procurados?

Foi um misto. Eu procurei essas empresas porque já as conhecia e sabia que tinham interesse nos meus produtos. Com apenas quatro meses de atividade, um cliente em Israel pediu-nos cotações e adjudicou-nos trabalhos, ao que a CADIUS respondeu com profissionalismo e daí surgiram mais trabalhos. Também estamos a trabalhar numa parceria com a Coreia do Sul, mas a situação é bem diferente, porque é um mercado muito difícil de entrar e de trabalhar porque a China é neste momento o principal oponente às empresas europeias. Caso a parceria com a Coreia do Sul se venha a concretizar, passaremos a exportar ferramentas para a Ásia para posterior utilização em automóveis e construtores europeus.

O João Glória que fundou a CADIUS, há cerca de um ano, é o mesmo que entrevistamos hoje? Descobriu algo de novo em si?

A característica que eu mais desenvolvi e trabalhei foi a capacidade de ser humilde. Depois de fundar a CADIUS, pensava que seria muito difícil pagar aos fornecedores e cumprir com as obrigações da empresa. Quando se arranca com um projeto com poucos recursos financeiros é um risco que se tem que correr,  mas descobri que fico mais descansado por saber que posso contar com esses fornecedores no dia seguinte porque reconheci que, apesar do crescimento da minha empresa ser positivo, eu preciso de toda a cadeia para manter a atividade da CADIUS. É um esforço de todos, a começar pelo gerente a terminar no cliente. Ao existir essa humildade e honestidade em toda a cadeia produzem-se melhores resultados.

Se pudesse voltar atrás, repetia tudo o que fez até agora?

Repetia tudo em relação à CADIUS. Depois da CADIUS estar aberta apercebi-me de muita coisa, de como se gere uma empresa e que esta tem de ser gerida pelo seu patrão. Muitas angústias e dúvidas que tive nos meses anteriores à sua criação e as más decisões que tomei, certamente não as tomaria novamente, mas depois do momento em que a CADIUS foi criada fazia tudo igual.
O crescimento de uma empresa mede-se pelos resultados que ela produz, mas também pelo crescimento pessoal de todos que a compõem. Crescer e amadurecer pessoalmente é fazer crescer a empresa.

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