“Aqueles que vêm, sentem-se em casa”

Luís Mário Nunes, diretor-geral

A rede ComprarCasa está presente no mercado nacional desde 2004 e desde então tem assumido o compromisso de servir os seus clientes, nunca descurando uma relação de proximidade. A Revista Business Portugal esteve à conversa com Luís Mário Nunes, diretor-geral da rede imobiliária que faz qualquer um sentir-se em casa.

 

Luís Mário Nunes é um empresário com uma vasta experiência, que começou a sua atividade na banca, como gestor de conta de empresas, no Banco Fonsecas e Burnay, que hoje conhecemos como BPI, passando a subgerente da sede desse mesmo banco e, posteriormente, a gerente.

Movido por desafios, embarcou num projeto pioneiro em Portugal: a UCI – União de Créditos Imobiliários, sendo, orgulhosamente, um dos seus fundadores. Deixa a banca e chega a diretor comercial da UCI Portugal que, mais tarde, desafia a APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal a criar um projeto com o tecido empresarial da mediação imobiliária, projeto esse que é a ComprarCasa – Rede Imobiliária da APEMIP.

Durante cerca de um ano, Luís foi diretor comercial da UCI e diretor geral da ComprarCasa, até que sentiu a necessidade de se dedicar única e exclusivamente a este projeto, que lidera até hoje. “Fazemos parte do mesmo grupo que a ComprarCasa Espanha, apesar de sermos duas entidades autónomas. Temos mais de 200 lojas na Península Ibérica, o que é para nós um motivo de satisfação e orgulho”, afirma.

C.C. Angra do Heroísmo

Luís Mário Nunes adquiriu uma vasta visão de mercados imobiliários, para além do nacional, o que contribui para o desenvolvimento da rede ComprarCasa. Essa visão não se deve apenas ao percurso profissional do nosso entrevistado, mas também à sua aposta em congressos, como o Realtors Conference & Expo, o maior evento do mundo de mediação imobiliária. “Neste tipo de congressos há uma grande aprendizagem, mesmo tendo em mente que nem tudo é replicável, porque as dinâmicas são diferentes. Mas quando temos a oportunidade de ouvir e conhecer outros mercados, temos a facilidade e felicidade de nos cruzarmos com bons exemplos. O que vemos e ouvimos são a prova de que é fundamental perceber o mercado em que estamos. Quanto mais fomentar a relação no bairro onde estou, mais eu percebo o que é que ele realmente necessita e valoriza”, explica.

 

“Mais do que transação, a relação!”

Na ComprarCasa não basta haver qualidade de serviço, é preciso atingir a experiência-cliente. Defensor do trabalho em exclusivo, Luís acredita que essa estratégia é fundamental para fomentar uma relação com a pessoa. “Se realmente quiser um serviço de qualidade, aposto na relação… porque assim crio laços, conheço a pessoa e percebo o que ela valoriza verdadeiramente, para amanhã lhe deixar a cereja no topo do bolo. Ficando satisfeito, o cliente vai ser nosso embaixador.”

Segundo Luís, a ComprarCasa não é melhor nem pior que ninguém, simplesmente é diferente. “Aqueles que vêm, sentem-se em casa”, afirma, orgulhoso. Quando os próprios empreendedores que fazem parte da rede se sentem bem, fazem de tudo para ter a melhor postura com os clientes. “Considero que a nossa grande diferenciação é fazer com que o cliente sinta que está ali para ser servido.” Com o slogan “mais do que transação, a relação!”, a ComprarCasa diz-se uma família, capaz de criar relações fortes e de não deixar ninguém indiferente.

C.C. Évora

E, para além de primar por manter uma grande proximidade dos clientes, a ComprarCasa é a única rede imobiliária portuguesa com certificação de qualidade APCER, ISO 9001:2015, sendo ainda a rede APEMIP, o que faz com que o cliente tenha a certeza que se cumpre o código deontológico da mediação.

 

A mudança de paradigma

Luís Mário Nunes explica-nos que, com o impacto sentido pela pandemia, tiveram “de reinventar os procedimentos, que estavam pensados para off-line. Fomos rápidos a reagir e já angariamos e até vendemos imóveis num sistema 100 por cento virtual, mas eu continuo a achar que a pessoa precisa de sentir o imóvel… o futuro do mercado imobiliário continua a precisar da relação.”

Apesar de ser inevitável uma quebra, Luís já esperava que 2020 fosse um ano de estabilização, mesmo antes da pandemia. Segundo o nosso entrevistado, já se estava a confirmar a estabilização de certos mercados e até era importante sentir-se essa estabilização no preço, no entanto, é errado pensar que o mercado vai baixar na ordem dos 40 por cento, como é avançado em alguns meios. “As reduções de preço vão depender do impacto que a pandemia vai trazer para a economia. Efetivamente, vão existir casos de vendas mais céleres, onde se vão baixar preços, mas não é isso que vai fazer o mercado. Esses casos pontuais vão existir, tal como já existiam e irão sempre existir. Mas eu acredito que a situação não é comparável a outras que vivemos no passado e acho que para o ano vamos começar a recuperar.”

C.C. Foros de Amora

O nosso entrevistado acredita ainda que a pandemia veio alterar o perfil do consumidor, que vai passar a valorizar moradias ou apartamentos com varandas avantajadas e escritórios, não tendo de trabalhar a partir da sua sala, como muitos ainda o estão a fazer. Por outro lado, as pessoas podem deixar de sentir a necessidade de morar tão perto das cidades. “Tudo isto veio impactar aquilo que é o perfil do consumidor e fez com que este evoluísse e se vá modificando, gradualmente.”

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