António Saraiva no Almoço-Debate do ICPT

António Saraiva e Manuel Ramalho

António Saraiva e Manuel Ramalho

 

O International Club of Portugal (ICPT), organizou, no passado dia 18 de setembro, mais um Almoço-Debate. Desta feita, o convidado especial foi António Saraiva, atual Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, que esteve também vários anos na liderança da Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

“Um futuro socialmente responsável” foi o tema da intervenção de António Saraiva, que destacou o papel preponderante da Cruz Vermelha Internacional nos diversos conflitos que se alastram pelo planeta e nas inúmeras catástrofes que enfrentamos anualmente. Simultaneamente, evidenciou o papel da Cruz Vermelha Portuguesa, fora do âmbito e dos teatros de operações a que o público em geral se habituou.

 

Manuel Ramalho, Maria de Belém e António Saraiva

Manuel Ramalho, Maria de Belém e António Saraiva

 

“A Cruz Vermelha Portuguesa é muito mais do que as intervenções em zonas de catástrofe, como a que, infelizmente, assistimos por estes dias na região norte do país, tão assolada pelos fogos. Desenvolvemos uma atividade de grande relevo no apoio direto a diferentes franjas da população. Dos mais carenciados, aos sem abrigo, passando pelas mulheres e homens vítimas de violência doméstica. É importante desmistificar a ação da Cruz Vermelha e não limitar a sua intervenção aos momentos de crise, até porque esta conotação acaba por não beneficiar a instituição. Temos muito orgulho em poder dizer que, neste momento, mobilizámos para a zona afetada pelos fogos, o maior dispositivo dos últimos anos ao serviço da Cruz Vermelha, mas queremos que a população em geral também reconheça o nosso trabalho diário em prol dos que mais precisam, dos que sofrem ou dos que precisam de apoio. Para se ter uma ideia das valências que apresentamos, temos um dispositivo composto por mais de 159 delegações que cobrem todo o território nacional, 2800 colaboradores, mais de 1000 viaturas e cerca de 4000 voluntários. Estes homens e mulheres precisam de meios para operar, para fazerem o seu trabalho ao serviço da Cruz Vermelha Portuguesa e dos portugueses. Até porque, sejamos honestos, boa parte do financiamento da CVP vem dos donativos, sejam em bens materiais, alimentares ou em dinheiro, e se a população em geral e as empresas tiverem conhecimento dos serviços  que desempenhamos quotidianamente, isto poderá repercutir-se num maior apoio direto à instituição”.

 

Augusto Vaz, António Saraiva, Andreia Vaz e Alexandre Fonseca

Augusto Vaz, António Saraiva, Andreia Vaz e Alexandre Fonseca

Imigração em destaque

O tema da imigração foi outro ponto em destaque na intervenção de António Saraiva, que afirmou, perentoriamente, “que os portugueses têm de ter a noção de que, sem a imigração, a economia do país parava. Temos de trabalhar em conjunto, Governo, associações, instituições e população em geral, para criar uma pedagogia que informe sobre as vantagens dos imigrantes.

 

António Vieira Coelho, Paulo Bertão, António Saraiva e Joaquim Cabaço

António Vieira Coelho, Paulo Bertão, António Saraiva e Joaquim Cabaço

António Saraiva, Maria Madalena Ramalho, Maria do Carmo Neves, Armindo Monteiro e Miguel Cardoso e Cunha

António Saraiva, Maria Madalena Ramalho, Maria do Carmo Neves, Armindo Monteiro e Miguel Cardoso e Cunha

Margarida Almeida Santos

Margarida Almeida Santos

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