ANJE cria nova aliança Portugal-Angola

Protoloco tripartido entre o FAJE – Fórum Angolano de Jovens Empreendedores, a JPM – Automação e Equipamentos Industriais, S.A. e a ANJE- Associação Nacional de Jovens Empresários foi assinado esta semana e tem como prioridade implementar redes de empreendedorismo potenciadoras de negócios.

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) tem vindo a reforçar as pontes internacionais. O objetivo é conseguir aumentar cada vez mais a atratividade do ecossistema português e também criar melhores condições para os empreendedores nacionais, que pretendam encontrar em mercados internacionais portas abertas. Com o intuito de aproximar os jovens empresários portugueses e angolanos, foi celebrado esta quarta-feira, na sede da ANJE, no Porto, um protoloco tripartido entre o FAJE – Fórum Angolano de Jovens Empreendedores, a JPM – Automação e Equipamentos Industriais, S.A. e a ANJE- Associação Nacional de Jovens Empresários.

Reforçando a proximidade cultural entre os dois países, definiu-se como prioritário implementar redes de empreendedorismo potenciadoras de negócios, promover a partilha de conhecimentos e experiências entre as partes, com particular enfoque na vertente industrial, usufruindo para tal do envolvimento e conhecimento do grupo empresarial JPM, bem como de todo o Know-How potenciador de negócios da ANJE, particularmente no âmbito criação e apoio de startups, incubação de empresas e formação, tendo, também presente o ímpeto de empreendedorismo de Angola e as oportunidades mútuas.

Durante a visita foram ainda apresentadas duas empresas incubadas na associação, Switch Digital e BGA- Brave Generation Academy. Como explica Alexandre Meireles, presidente da ANJE, “estas parceiras são cada vez mais importantes para ambas as partes. Quanto mais integração e coordenação houver na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) melhor para os países membros. Em Portugal, temos muito a beneficiar com as oportunidades e com a dimensão dos mercados de língua portuguesa. E também temos muito em que podemos”.

“Também temos experiências que podemos trazer desses países para Portugal. Nada melhor do que a proximidade cultural que existe e o facto de não existir barreira linguística. Temos formas de estar e culturais parecidas. Se conseguirmos, desta parte cultural, trazer benefício económico para todos e todos saírem a ganhar é uma oportunidade única”, acrescenta.

Para os empresários nacionais, a cooperação entre países e o esforço que tem vindo a ser feito de forma a reforçar os laços existentes entre mercados, é uma mais-valia. “É importante procurarmos soluções mundiais porque os desafios são globais. No caso da Brave Generation Academy, queremos mudar o ensino no mundo. Já estamos em quatro países africanos e a nossa intenção é também ir para Angola. O nosso projeto já marca presença em vários continentes e todos os tipos de colaboração acabam por ser vantajosos para as marcas que pretendem ser globais”, explica, por exemplo, Tim Vieira, fundador da BGA, uma das empresas apresentadas nesta visita.

Em representação das três entidades assinaram o protoloco o presidente do FAJE, Paulo Narciso, da ANJE, Alexandre Meireles e, da JPM, Miguel Almeida Henriques e José Paulo Martins da Silva.

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