Água: elemento indispensável ao bem-estar
A água é a substância mais abundante no corpo humano, é componente essencial de todos os tecidos do organismo. Sem água, uma pessoa pode sobreviver durante poucos dias: em temperaturas moderadas, os adultos podem viver aproximadamente 10 dias; as crianças vivem cerca de 5 dias. A perda de 20 por cento da água corporal pode causar a morte e a perda de 10 por cento causa distúrbios graves.
A água é fundamental a quase todas as funções do corpo humano: digestão, absorção e transporte de nutrientes; serve de meio aquoso para os processos químicos; tem um papel de solvente para os resíduos do corpo, dilui-os para diminuir a sua toxicidade e ajuda no processo de excreção dessas substâncias; ajuda a manter a temperatura do organismo estável.
Sendo necessária na formação de tecidos do organismo, proporciona a base para o sangue e todas as secreções líquidas (lágrimas, saliva, sucos gástricos, etc.). É também responsável pela manutenção da pele macia e elástica.
Perdemos água através dos rins, através do processo de respiração e através da transpiração. A cor da urina é uma forma fácil de verificar se a ingestão de água é suficiente. O défice de água no organismo aumenta o risco de cálculos renais (pedras) ou cálculos na bexiga. Regra geral, os adultos devem ingerir 35ml/kg de peso, as crianças 50 a 60ml/kg de peso e as lactentes 150ml/kg de peso. Ou seja, uma pessoa que pesa 70kg, aproximadamente, deve ingerir diariamente cerca de 2,5 litros de líquidos.
Quando a temperatura é mais elevada, a prática de exercício físico demasiado intensa, quando se está com febre, constipações ou outras doenças, a ingestão de água deve ser ainda maior. Durante a gravidez, essa necessidade também aumenta, devido à formação do líquido amniótico, o aumento do volume de sangue e para atender às necessidades do feto em desenvolvimento. Durante a amamentação a necessidade mantém-se: o leite materno tem cerca de 87 por cento de água.
A qualidade da água é algo que deve ser tido sempre em conta.
Existem três tipos de água potáveis:
- as águas minerais naturais
- as águas de nascente
- as demais águas destinadas ao consumo humano.
As águas engarrafadas, diferentes das águas minerais naturais ou de nascente, têm sobretudo relação com a cultura anglo-saxónica. Só ocasionalmente aparecem no mercado português. Esta distinção é fácil de perceber lendo o rótulo das embalagens. As águas minerais naturais são de origem subterrânea, bacteriologicamente sã e de composição química estável. Diferenciam-se por poderem ser ricas em certos sais minerais e oligoelementos e pela sua pureza original estável, uma vez que provêm de aquíferos preservados pelo estabelecimento legal de perímetros de proteção.
As águas de nascente são, também, águas de origem subterrânea, cujas características naturais e de pureza estão adequadas ao consumo humano.
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Não bebemos apenas porque temos sede, bebemos (ou devemos beber) independentemente disso. É uma questão de saúde.