“A arte secreta de convidar a felicidade”

Foi embuída no espírito e com o objetivo primordial de ajudar as crianças e jovens a terem uma vida mais calma e feliz que Sílvia Oliveira funda a ARCJ – Associação de Reiki para Crianças e Jovens. Em entrevista, Sílvia Oliveira apresenta a ARCJ, os seus fundamentos e projetos.

Em 2015, fundou a ARCJ – Associação de Reiki para Crianças e Jovens. Para contextualizar o leitor, descreva a missão, como caraterizar a prática do Reiki e quais os benefícios inerentes.
A nossa principal missão é ajudar as crianças a terem uma “vida mais pacífica e feliz”, que são palavras de Mikao Usui, o fundador do método Reiki. Percebemos que as crianças são o futuro e os pais a sua base e quando apoiamos ambos, estamos a ajudar a construir vidas individuais mais ricas e bondosas, assim como uma sociedade mais unida, igualitária e profunda. Reiki é um método com uma filosofia de vida assente em cinco princípios (Só por hoje, sou calmo, confio, sou grato, trabalho honestamente e sou bondoso), com técnicas como meditação, transformação da consciência, assim como práticas para o autotratamento e mesmo tratamento a outros. Reiki é “a arte secreta de convidar a felicidade”, segundo palavras de Mikao Usui, não porque é algo de místico, muito longe disso, mas porque é algo que nos auxilia a compreendermo-nos melhor e aos outros, a trazer mais equilíbrio para a nossa vida e também assim à dos outros.

A Dra. Sílvia Oliveira encontrou a sua missão através do Reiki. Quais os motivos que a levaram a dedicar-se a esta prática e às medicinas holísticas?
Comecei com Reiki, fiz também um extenso curso como terapeuta holística e ainda outros cursos complementares, mas na verdade, é na prática de Reiki que encontro o maior sentido de vida e a maior expressão para me ajudar e aos outros. Posso dizer que sou uma apaixonada pelo Reiki e coloco essa paixão e filosofia de vida em tudo o que faço.

A Dra. Sílvia é autora do livro “Super Reikinho”, um livro sobre Reiki. Precisamente para explicar que a idade não constitui um obstáculo à compreensão e à integração do Reiki na vida quotidiana das crianças?
Super Reikinho foi o primeiro livro que escrevi e que tem ajudado imensas crianças a se compreenderem melhor, isto porque quando somos pequeninos, tudo é mais simples, mas nem sempre nos conseguem compreender bem. Este e “Reiki para Crianças e Pais”, são livros com experiências reais, com resultados reais que tenho vindo a observar ao longo dos anos como terapeuta, educadora e também como mãe.

Qual é a abrangência geográfica da ARCJ e de que forma conseguem chegar ao vosso público-alvo?
Temos uma ação muito forte em escolas no norte, principalmente na região de Guimarães, Penafiel e Porto, mas também temos alguns projetos na grande Lisboa e um projeto de coração, em Portimão, através da Catraia. Temos desenvolvido um trabalho muito sério nas escolas, com instituições parceiras que trabalham com crianças e é através dessa forma que chegamos a elas. Não basta querer, temos que trabalhar arduamente e, acima de tudo, ser verdadeiro e consciente no que se faz. Estando a lidar com crianças, há uma enorme responsabilidade sobre nós, por isso mesmo, por muito coração que tenhamos, também a nossa mente precisa estar em equilíbrio. É incrível o potencial que o Reiki tem e como pode ajudar complementarmente as crianças, pais, educadores e a sociedade.

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