Tecnologia ao serviço da saúde

Sara Mendes - empresária

A Glinnt é uma empresa que cria soluções tecnológicas para o sector da Saúde. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com Sara Mendes, a responsável pela divisão de Organizational Development, sobre como é liderar uma equipa e sobre os desafios futuros.

 

“Assumimos Compromissos” É este o ADN da Glinnt? Como se apresentam aos nossos leitores?

Participamos ativamente na transformação e evolução dos sistemas tecnológicos do setor da Saúde em Portugal há mais de 20 anos.

Entre os mais de 1000 colaboradores espalhados pelos escritórios de Portugal, Espanha, Angola, Brasil, Reino Unido e Irlanda, contamos com cerca de 200 consultores funcionais que acumulam conhecimento na área da saúde – farmacêuticos, enfermeiros e engenheiros biomédicos – o que nos permite receber em primeira mão o feedback dos profissionais com quem trabalhamos.

Trabalhamos para melhorar a qualidade de vida de todos os utilizadores das unidades de saúde, com projetos que possibilitam a marcação remota de uma consulta ou o acompanhamento de um doente e soluções para a toma correta da medicação.

Que balanço faz destes 20 anos de experiência?

O balanço destes 20 anos é muito positivo. Crescemos com as necessidades dos nossos clientes, mostrando capacidade de resposta para proporcionar soluções eficazes.

Isto pressupõe um acompanhamento constante da atualidade. Apesar disto, a empresa cresceu, entrou em novos mercados, como o Reino Unido e a Irlanda, e ultrapassou os 1000 trabalhadores, sempre de forma sustentada.

Que serviços disponibilizam aos vossos clientes?

Oferecemos soluções e serviços para diversas áreas de atuação, com destaque para a área da saúde e farmácia: projetos que abarcam a totalidade de uma farmácia e o mesmo com as unidades de saúde, desde a gestão e administração aos profissionais clínicos e utentes.

Temos um portefólio com soluções nos setores dos Serviços Financeiros, Telecomunicações e Administração Pública. Atuamos nas maiores entidades públicas e privadas em vários países europeus.

 Quais os desafios que se colocam na atualidade?

O desafio é acompanhar as necessidades do cliente, que está mais informado e exigente.

Com os avanços tecnológicos, o cliente é o centro de toda a atividade, sendo necessário compreender quais as suas necessidades e responder o mais prontamente possível às mesmas.

É importante investir numa postura flexível, adaptável e criativa, que permita criar soluções que acompanhem as necessidades do cliente e criem valor para o consumidor.

Como tem visto o aumento do número de mulheres em cargos de chefia e de decisão?

Há cada vez mais mulheres que ocupam cargos de topo nas organizações. Sou defensora da paridade mas não da paridade imposta por decreto. Defendo uma maior igualdade de oportunidades. Ao longo da minha carreira tenho verificado que o caminho da meritocracia é o mais sustentável e o que atribui um maior poder à decisão. Ter como critérios o profissionalismo, esforço e dedicação na escolha de um gestor sustentam o valor que uma organização intrinsecamente tem como conduta.

Para mim é evidente que uma empresa, ou qualquer outra organização, será muito mais equilibrada, eficiente e eficaz se tiver gestores homens e mulheres, na mesma proporção que existem na sociedade.

Como se sente nesse papel?

Liderar uma divisão que se foca na transformação, organização e melhoria contínua é para mim um desafio constante.

Sendo uma área catalisadora de transformações é, quanto a mim, fundamental que seja composta por pessoas com os pés bem assentes na terra.

Acredito que uma mulher que ambicione uma carreira profissional exigente não necessita de abdicar de ter ou de se dedicar aos filhos. Pela minha experiência, não digo que é um caminho fácil, mas sei que é um caminho possível.

Acredito que os meus filhos têm aprendido muito mais tendo uma mãe profissionalmente ativa do que se tivessem uma mãe exclusivamente dedicada à família.

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