“Servir para Transformar”

Com base na premissa de que “a Redshift são as pessoas”, João Manso (CEO) destaca a importância do trabalho em equipa e do estabelecimento de uma relação de confiança com os respetivos parceiros e clientes.

João Manso, CEO

Contando com cerca de 23 anos de experiência no mercado, como é que olha para o percurso que a Redshift tem vindo a fazer? Na eventualidade de poder destacar alguns marcos importantes, quais é que seriam?

A Redshift tem tido um crescimento sustentável, apostando sempre na angariação e na retenção de talento nas suas equipas, altamente especializadas em áreas de inovação, com elevadas exigências em termos de competências. Este elevado grau de especialização, aliado a uma cultura empresarial de “Servir para Transformar”, tem feito com que um número crescente de grandes Clientes confie nas soluções e serviços da nossa empresa.

Como marcos importantes posso referir a constituição da Redshift II Solutions e da Redshift III Innovation, que nos permitiram alargar a nossa oferta e criar uma equipa de I&D para o desenvolvimento de produtos Redshift, que hoje já têm referências de grande dimensão e têm contribuído para o nosso processo de internacionalização reforçado, no final do ano passado, com a abertura da primeira Redshift, fora do território nacional em Madrid, Espanha.

 

Nos últimos anos, a cibercriminalidade atingiu valores recorde e, por isso, são milhares as empresas a apostar na utilização de soluções digitais. De que forma é que a Redshift poderá ser uma importante aliada para as empresas? Quais as suas mais-valias no que diz respeito ao tema da Cibersegurança?

A nossa oferta em Cibersegurança é bastante abrangente, o que permite que, após realizarmos uma auditoria a um Cliente, o possamos auxiliar na definição de um plano de evolução e investimento, que, ao longo do tempo, permita que a sua maturidade em termos de segurança de informação vá aumentando, com a definição de políticas, adequação de processos, incorporação de tecnologias balizadas, naturalmente, pela necessidade e capacidade de investimento, mas também na capacitação dos recursos humanos, reforçados em muitas situações por serviços especializados, onde a Redshift tem alargado a sua oferta, seja de Managed Services, Suporte, Engenharia ou Outsourcing.

 

Sendo uma empresa de referência no mercado das IT, quais são os principais serviços/soluções que disponibilizam aos clientes?

Ao longo dos anos, temos vindo a alargar o número de unidades de negócio e, atualmente, temos equipas especializadas em soluções e serviços de Cibersegurança, Networking, Governance, Risk & Compliance, Clouds & Datacenters, Low Code e Information Management.

Em Cibersegurança, destacaria os nossos serviços e soluções de SOC, Pentests, análise forense digital, gestão de vulnerabilidades em redes IT e OT (industriais), análise estática e dinâmica de código, SIEM´s (correlação de logs) e Gestão de Identidades, entre outras.

Em GRC, auxiliamos os nossos Clientes a obterem a conformidade com diversas normas e legislação, tais como, a ISO 27001 ou o DL65/2021 e, mais recentemente, o EC QNRCS, mas também outras como NIST-800, EU/NIS, EU/DORA, ISO 2000, VDA/TISAX, ANACOM R303/19.

Em Information Management, somos parceiros IBM e Opentext e os nossos produtos RED.Doc e RED.Scan são produtos de Gestão Documental e de Captura Inteligente de documentos que podem complementar as ofertas dos fabricantes por serem aceleradores dos projetos, reduzindo o risco e os tempos de implementação da Transformação Digital.  Pela nossa experiência de implementações em mais de 40.000 utilizadores, estes contribuem ainda como fator de sucesso na gestão da mudança dos métodos de trabalho dos utilizadores.

A área de Low Code é uma das áreas com maior crescimento na Redshift, tendo crescido organicamente para uma equipa com mais de 50 elementos especializados e certificados em Outsystems. Neste momento, existe mais de uma dezena de Clientes internacionais onde fizemos implementações de projetos com base nesta tecnologia.

 

A vossa missão passa por ajudar os clientes a escolherem as melhores tecnologias e soluções de ponta que melhor se adequam aos seus objetivos?

A Redshift tem na sua génese a consultoria tecnológica, já que, desde o nosso primeiro cliente, em 2010, trabalhámos na avaliação das necessidades e na arquitetura de soluções tecnológicas que permitam ao nosso cliente evoluir, muitas vezes de forma disruptiva, mas fazendo investimentos que se prolonguem por muitos anos e, em alguns casos, por décadas. Atualmente, continuamos a manter o mesmo objetivo, de propor as melhores tecnologias, as mais adequadas ao cliente e aos seus objetivos, mesmo que não sejam as que nós hoje representamos, sendo que o conhecimento acumulado da equipa é muito mais alargado do que as tecnologias que estão no nosso portfólio de fornecimento. É este conhecimento aumentado que permite à equipa propor a melhor solução, mas também ter a perceção do seu correto modelo de implementação e exploração, permitindo-nos ajudar também os clientes com a sua integração e utilização, potenciando o investimento e o sucesso da tecnologia.

 

Podemos afirmar que o sucesso desta empresa está diretamente relacionado com o facto de escolherem bem os seus parceiros e contarem com uma equipa altamente especializada?

A Redshift são pessoas. São os nossos talentos, os nossos parceiros e os nossos clientes. O investimento no desenvolvimento de competências e capacidades das equipas, associadas a uma forte vertente de colaboração com os parceiros, permite-nos estabelecer pontes de confiança com os nossos clientes. A relação humana construída entre equipas nossas, de parceiros e clientes, permite-nos manter relações de longa duração, pois quase todas duram desde o seu estabelecimento. Temos clientes que mantemos há 12 anos e parceiros que mantemos há mais de dez. O contínuo investimento em formação, treino e certificação permite-nos, não só o reconhecimento pelos parceiros, mas também robustecer a nossa credibilidade e aceitação pelos clientes. São fatores críticos de sucesso, a especialização, mas também um conhecimento alargado, para garantir o sucesso nas relações que mantemos com parceiros e clientes.

 

Tendo em conta que as empresas dependem cada vez mais de tecnologia e que olham para a Cibersegurança como uma matéria de extrema importância para prevenir eventuais ataques, como é que perspetiva o futuro da empresa?   

A Cibersegurança é um fator cada vez mais crítico pela necessidade, crescente, que a sociedade tem de implementar novas tecnologias e da super dependência das mesmas. Quanto mais tecnologia temos, maior é o problema da Cibersegurança, maior é a superfície de ataque, mais expostos ficamos às vulnerabilidades que existem e às que nós criamos, todos os dias. Por esse motivo, e porque a Cibersegurança é, por necessidade, um modelo coletivo, estamos a desenvolver atividades que consideramos críticas para a evolução dos nossos serviços. Começamos por definir como objetivo colocar a nossa equipa de SOC dentro da rede de CSIRT, candidatura que está a ser ultimada, mas também em alargar as parcerias internacionais, que nos permitem, não só alargar a nossa capacidade de prestar serviços, mas também aumentar e potenciar as nossas capacidades. É o caso da parceria estabelecida em dezembro de 2022 com a ACS Agile Cybersecurity Solutions, LLC, uma empresa americana especializada em serviços de Cibersegurança, que nos irá elevar a patamares de competência, com o seu pessoal altamente especializado e com serviços de SOC/MDR/XDR, que, integrados nos nossos próprios serviços de SOC, nos permitirão, em conjunto, servir empresas nacionais e internacionais, conjugando a competência e conhecimento das equipas e fornecendo serviços de topo de nível mundial, mas disponíveis também no mercado nacional. A nossa perspetiva é expandir internacionalmente, mantendo o foco em servir o mercado nacional, que, com parcerias como esta, beneficia de profissionais formados e treinados em ambientes mais diversificados, alguns bem operacionais e, desta forma, trazer mais competência e capacidade no serviço prestado a entidades portuguesas publicas e privadas.

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