Ser mulher no ramo imobiliário

Assumindo-se como uma mulher apaixonada pela vida, Cidália Ferreira, gestora da AS Imobiliária, garante que para se ser um bom profissional, é importante ser, acima de tudo, uma boa pessoa. 

 

Cidália Ferreira, Gestora

Fale um pouco acerca do seu percurso pessoal e profissional. Em que momento da sua vida surge o interesse pelo sector imobiliário e a oportunidade de trabalhar na AS Imobiliária?

Sou uma pessoa muito destemida e que adora e admira a vida! Não deixo nada a meio e luto até ao fim por aquilo que acredito.

Acredito que, se fizermos sempre as mesmas coisas, frequentarmos os mesmos lugares e nos rodearmos sempre das mesmas pessoas, não podemos esperar resultados diferentes dos que já temos! Serve para a nossa vida profissional e pessoal.

Após o término da minha licenciatura em Economia, pela Universidade do Minho, comecei o meu percurso profissional numa empresa têxtil, em Guimarães, na área financeira. Ao fim de dois anos, fui trabalhar para um banco, onde estive, sensivelmente, nove anos. Iniciei a minha atividade no “caixa” e fui progredindo até “gestora de cliente”. No entanto, no dia em que começou a ser difícil levantar de manhã e ir trabalhar, sem motivação nenhuma, foi o dia em que decidi abandonar a banca. Despedi-me sem saber o que queria fazer de seguida, sem ter qualquer perspetiva do rumo que iria seguir! Foi difícil? Sim, foi muito difícil! Mas fui…confiei…! Após alguns meses no desemprego, surgiu a oportunidade de trabalhar na ASimobiliária, aquando da abertura da loja da AS Guimarães, a convite do nosso CEO Agostinho Sousa. E aqui estou.

Comecei como Consultora Imobiliária, mais tarde, passei a Diretora Comercial, até que decidi assumir o franchising da loja, em janeiro de 2022, estando agora a gerir a mesma.

 

Quais considera serem os maiores desafios de trabalhar nesta área? Que características deve ter um bom consultor imobiliário?

Um bom consultor imobiliário tem que ser, principalmente, uma boa pessoa, porque acredito que quando não se é boa pessoa, não se é bom em nada! Isto aplica-se a qualquer área de negócio e também na vida!

 

Acredita que as mulheres possuem características importantes para o desenvolvimento das empresas, essencialmente no mercado imobiliário? Quais as maiores diferenças entre uma liderança no feminino e no masculino?

Não tenho dúvidas de que as mulheres possuem um papel importante no campo do empreendedorismo, mas, infelizmente, a pouca conquista feminina nos cargos de liderança das empresas ainda é um tabu que precisa de ser ultrapassado. As mulheres são mais resilientes perante as dificuldades e têm uma maior capacidade para motivar pessoas.

 

Como é que imagina a sua vida profissional daqui a cinco anos? Os planos passam por continuar a evoluir nesta área?

Sim, claro. Ninguém vai fazer nada por nós e, se não fizermos questão de nos fazermos à pista, não é ela que vem ter connosco.

Primeiramente, quero constituir uma equipa coesa na loja de Guimarães (estamos nesse caminho), atrair pessoas com capacidade para nos ajudar a crescer e com objetivos bem definidos e alinhados com os da marca AS. No futuro, o objetivo passa por abrir outras lojas no Norte do País e crescer, cada vez mais, crescimento esse sempre sustentado nos valores que defendemos: honestidade, compreensão, transparência e lealdade.

É, simultaneamente, um desafio e um privilégio ter a possibilidade de acrescentar valor a uma organização desta magnitude que, desde 2017, me tem permitido aprender, bem como ouvir e conhecer pessoas que me acrescentam sempre qualquer coisa.

Tudo acontece quando tem de acontecer e, por isso, daqui a cinco anos poderei ser a gestora de agência de mais uma ou duas lojas da AS. Vamos ver!

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