Onde a expansão passa pela internacionalização

A Revista Business Portugal esteve à conversa com Francisco de Sousa Guedes, Joana Clemente e Alfredo M. de Azevedo Soares, sócios da Sousa Guedes, Oliveira Couto & Associados (SGOC). A sociedade de advogados é constituída por uma equipa dinâmica e empenhada, onde a comunicação próxima do cliente é fundamental. Atualmente, encontram-se em fase de expansão internacional.

 

Sousa Guedes, Oliveira Couto & Associados é uma sociedade de advogados que presta assessoria jurídica, tanto a clientes corporativos como a clientes individuais. Fundada em 1999 e com quase 20 anos de atividade, esta sociedade é distinguida na lista The Best Lawyers, desde o ano de 2010. Esta consiste num ranking internacional que distingue, por meio de votação de pares, os melhores advogados de 65 países diferentes. Francisco de Sousa Guedes e Joana Clemente já foram distinguidos como ‘Best Lawyers’ (melhores advogados) na área de ‘Insolvency and Reorganization Law’ (Insolvência e Recuperação de Empresas). O primeiro foi também destacado como Advogado do Ano na área de ‘Corporative Law’. A SGOC tem escritórios no Porto e em Lisboa e ainda uma parceria com a Absis Legal Avocats, sediada em Barcelona.

Quando questionada pela Revista Business Portugal se haveria algum constrangimento por ser a única mulher na lista de sócios, Joana Clemente afirmou, prontamente, que não. Que “há cada vez mais mulheres em Direito” e que recebem mais currículos de mulheres comparado com homens.

A atividade nascida como “fruto da minha relação com Oliveira Couto”, afirma o advogado Francisco de Sousa Guedes, foi iniciada de forma cautelosa, no Porto, no fim da década de 90: “Sempre demos um passo de cada vez”, garante.

Uma vez que as deslocações a Lisboa eram necessariamente frequentes, os causídicos ponderaram abrir o seu próprio escritório na capital. Após obterem algumas respostas positivas por parte de clientes institucionais assim o fizeram, mantendo o estabelecimento original no Porto e garantindo a dinâmica de trabalho consistente em ambas as localizações.

Prestavam, inicialmente, serviços nas áreas de Direito Bancário, Financeiro e Societário e com forte incidência no contencioso. Mais tarde, aquando a entrada de Alfredo M. de Azevedo Soares na sociedade, iniciam o exercício na área do Direito Público. Desde então que têm vindo a aumentar o leque de oferta de serviços prestados, operando também em Insolvência e Recuperação de Empresas, Direito do Trabalho, Direito Fiscal e Direito Penal e das Contra-Ordenações, Imobiliário, Direito do Desporto, entre outros, abrangendo quase todos os setores.

Atualmente, a sociedade conta com cinco sócios, entre os quais, além dos acima referidos, Tiago Salazar e Filipe Bastos. Dispõe, também, de 16 associados e quatro estagiários, o que, com as pessoas da área administrativa, se traduz num total de 30 colaboradores. Como consultor, António de Oliveira Couto atua no apoio à atividade dos advogados, de modo a certificar-se das melhores opções de atuação nos processos judiciais de maior relevância. Neste decurso está sempre presente a preocupação pela estruturação de uma tese defensiva que seja benéfica ao cliente.

Com uma equipa experiente, dinâmica e multidisciplinar, procura realizar os serviços a que se compromete de modo atempado e eficiente, em permanente colaboração com os clientes. É estimulada uma relação de proximidade com os mesmos, um contacto informal e direto que permita a rapidez na resolução dos mais diversos problemas. Quando inquirido sobre as qualidades de atuação dos advogados da Sousa Guedes, Oliveira Couto & Associados, Francisco Guedes afirma: “esforçamo-nos muito para fazer as coisas bem-feitas”. “Somos uma sociedade que trabalha muito em equipa”, acrescenta, a qual é interdisciplinar: não há um assunto transversal a várias áreas que seja da responsabilidade de um só sócio. Experiente, dinâmica, conscienciosa e exigente consigo mesma são algumas das características que se podem aplicar.

No presente, Portugal está a experienciar a saída da crise e a retoma do mercado. Com o aumentar da dinâmica empresarial e da exigência por parte das empresas, que começam a sentir a necessidade e a vontade de internacionalização, também a SGOC o sentiu. Com o objetivo de apoiar os seus clientes que pretendam emigrar ou posicionar os seus produtos e/ou serviços no estrangeiro, a sociedade tem vindo a estabelecer uma rede de contactos pessoais através de escritórios de advogados existentes noutros países, que tenham a mesma filosofia de trabalho e cujos valores profissionais sejam compatíveis. Neste momento, está em fase final a adesão da SGOC a uma importante associação de sociedades de advogados de vários países, europeus mas não só. Esta rede internacional satisfará a aspiração de acompanhar o cliente em todas as fases do processo e no próprio local onde este estiver.

Por outro lado, cada vez mais orientam cidadãos oriundos de fora do nosso país e que pretendam estabelecer aqui a sua residência ou investir.

Esta fase de expansão ainda se encontra em desenvolvimento e o balanço que os sócios fazem é bastante positivo, o que se confirma pelo nível de satisfação muito elevado por parte dos clientes.

Relativamente à geração recém-licenciada em Direito, os advogados admitem que há dificuldade em encontrar colocação na área. A própria SGOC, que até admite estagiários, tem feito isso cada vez menos. Recebem dezenas e até centenas de currículos. Caso um estagiário seja admitido, este integra a equipa e tem um coordenador direto, alguém que o acompanha e ensina. Assim, na Sousa Guedes, Oliveira Couto & Associados é oferecida uma oportunidade renumerada de aprendizagem.

Existe uma grande aposta na formação, um aperfeiçoamento de competências e aptidões que é permanente e motivada por todos os elementos da equipa. Um acompanhamento constante que procura demarcar os profissionais que nesta casa são formados e que, por isso “terminam o estágio com qualidade e seguem caminho”.  Na própria SGOC, se houver essa oportunidade.

Sempre com olhos no futuro, a SGOC tem o empenho e a adaptabilidade necessária para vingar no mercado atual, em constante mutação e onde a internacionalização terá um papel fundamental.

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