Município de Figueira de Castelo Rodrigo: Figueira de Castelo Rodrigo recebeu visita de António Costa

Situado no coração da região do Ribacôa, o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo recebeu a visita do Primeiro-Ministro, António Costa, e do Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos. A Revista Business Portugal acompanhou a visita às instalações da Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo, que decorreu no âmbito das jornadas dedicadas ao setor vitivinícola.

Figueira de Castelo Rodrigo recebeu, no passado mês de janeiro, pela primeira vez, a visita do Primeiro-Ministro, António Costa, que se fez acompanhar pelo Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos. A visita, que decorreu no âmbito das jornadas dedicadas ao setor vitivinícola, teve início no concelho de Mêda e terminou nas instalações da Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo. Instituição ligada ao setor vinícola há mais de 60 anos conta, atualmente, com a cooperação de 800 viticultores. Os vinhos de incontestável qualidade, medalhados e reconhecidos internacionalmente, obrigam à incontornável passagem pela Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo para degustação e prova para de quem deseje visitar e conhecer esta vila da Beira Interior, cuja base da dinâmica empresarial é a agricultura.
A visita às instalações teve início com o descerramento da placa comemorativa da presença dos governantes, seguindo-se de uma visita guiada às instalações da adega cooperativa, onde decorreu, em simultâneo, uma mostra de produtos regionais. Do pão, aos doces e compotas, passando ainda pelos azeites e vinhos de excelente qualidade, foi longa a lista de produtos que se deram a conhecer, em “prenúncio da Festa das Amendoeiras em Flor”, que se realizará no concelho de 8 a 17 de março.
Figueira de Castelo Rodrigo apresenta-se como um território cuja produção agrícola e pecuária é, fortemente, marcada pela aposta na qualidade, e foi com grande agrado que o autarca do município testemunhou a visita ao concelho. “A presença do Governo neste território do Interior de Portugal constitui um forte estímulo ao setor, cujos empresários estão empenhados em demonstrar a sua capacidade para investir e captar mais investimento para a região”.
António Madeira, presidente da Adega Cooperativa, também não escondeu a felicidade, apelidando a noite de “memorável. Nunca senti um contentamento tão grande, como quando soube que ia ter aqui a visita do meu Primeiro-Ministro e do meu Ministro da Agricultura”.
Na liderança de um concelho que depende maioritariamente do setor primário, Paulo Langrouva aproveitou a presença do Primeiro-Ministro e do Ministro da Agricultura para salientar a importância do projeto de regadio que o município tem em curso e que irá beneficiar cerca de 1000 hectares de terras no concelho. “Agradeço ao senhor Ministro da Agricultura e ao senhor presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e do Mar por toda a disponibilidade e entrega que têm demonstrado no sentido de transpormos os obstáculos com que nos temos deparado neste trajeto, já percorrido a fim de concretizarmos este projeto”.
Dado que a Barragem de Santa Maria de Aguiar não pertence ao Ministério da Agricultura, visto estar classificada unicamente para fins de abastecimento público, a autarquia via-se impedida da sua utilização para fins agrícolas. No entanto, foi com grande alegria que o autarca ouviu da boca do Ministro da Agricultura a informação de que “chegámos a um acordo com o Ministério do Ambiente para reclassificar a barragem para fins múltiplos o que virá permitir que este investimento seja candidato ao Programa Nacional de Regadios”. O presidente apelou ainda à possibilidade de cedência do edifício do antigo Centro de Formação Agrária ao Município, para que aí se possam realizar “formações temáticas direcionadas às necessidades dos nossos empresários, sobretudo dos mais jovens, que queiram investir na agricultura”.
O Primeiro-Ministro, António Costa, não terminou a noite sem deixar uma mensagem de incentivo, a Figueira de Castelo Rodrigo e a todos os territórios do Interior salientando que “os territórios designados de ‘Interior’, estiveram muitos anos esquecidos, mas hoje torna-se fundamental a necessidade de reconhecer e valorizar o seu enorme potencial”.

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