Muito mais que um salário, o bem-estar dos colaboradores

 

 

 

 

Todos os dias surgem novos desafios que as organizações têm de enfrentar, mas também novas oportunidades e, neste sentido, se o trabalho remoto e as ferramentas online abriram portas para que se pudesse trabalhar em qualquer parte do mundo, simultaneamente a retenção de talento tornou-se um quebra-cabeças para os Recursos Humanos.

Neste cenário de constante incerteza, a chave primordial para o sucesso de uma organização reside na valorização das pessoas que dela fazem parte. Como é que as organizações podem demonstrar aos seus colaboradores que os valorizam? O que não faltam são táticas – o que intitulamos de retenção do talento – desde oferecer planos de carreira e crescimento profissional, garantia de um ambiente de trabalho positivo e inclusivo, promoção o work-life balance, reconhecer e premiar, entre outros.

Ao longo da história, as formas de compensar os trabalhadores evoluíram significativamente. Se no passado a remuneração era focada principalmente em prémios financeiros, atualmente as empresas compreendem que a motivação dos trabalhadores não se resume apenas a esse aspeto. Assim, como consequência dessa mudança de paradigma, surge o conceito “salário emocional”, referente às recompensas não monetárias que os colaboradores recebem, sendo atualmente uma ferramenta imprescindível na estratégia de retenção de talento. Na prática, uma das formas mais comuns e bem-sucedidas de dar resposta a este salário emocional é o Plano de Benefícios (PB), que inclui um conjunto de vantagens ou serviços aos quais os colaboradores têm acesso como complemento à sua remuneração, desde planos de saúde, auxílio para creches ou estudantes, sessões de psicologia, mensalidades de ginásio e muito mais.

Mas qual é a receita para construir um Plano de Benefícios frutífero?

Conhecer bem os seus colaboradores. Aspetos como a idade ou a composição do agregado familiar podem ser relevantes, mas é essencial compreender as dificuldades ou necessidades por colmatar no quotidiano dos seus colaboradores.

Analisar a concorrência. Escrutinar os planos de benefícios desenvolvidos pelas empresas do mercado, inspirar-se e identificar os pontos de diferenciação.

Aferir o orçamento disponível. Definir um orçamento realista, considerando a capacidade financeira da empresa e incluindo as prioridades percecionadas através das sugestões dos colaboradores.

Comunicar de forma eficaz. Informar os colaboradores sobre o funcionamento e as vantagens do PB e notificá-los acerca de mudanças ou atualizações.

Flexibilidade e ajuste. Permitir que os colaboradores escolham os benefícios que mais se adaptam às suas necessidades, mediante a oferta disponível e ajustar o próprio PB de acordo com o feedback.

Avaliar e monitorizar. Analisar a efetividade do PB e identificar oportunidades de melhoria, bem como mensurar o impacto do mesmo na satisfação dos colaboradores.

 

Na Iscte Junior Consulting, o Plano de Benefícios é um dos principais instrumentos de compensação dos colaboradores, jovens estudantes universitários. Numa Júnior Empresa, onde os colaboradores não esperam um salário no fim do mês é preponderante o investimento no PB, instrumento crucial de motivação e recompensa. Neste podemos encontrar descontos em serviços das mais diversas áreas, desde a loja de impressões até mesmo às aulas de inglês – um bom exemplo de um plano de benefícios adaptado à realidade dos jovens colaboradores e às suas necessidades.

 

Camila Rosa e Cristiana Raimundo, Iscte Junior Consulting

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