Inovação e Qualidade na Construção de Edifícios

A Engeasso é líder no setor de engenharia civil e construção de edifícios, deixando a sua marca no mercado. Em entrevista, Bruno Sares e Dina Cavaco, sócios da empresa, compartilham como a sua experiência prévia e conhecimento do mercado têm impulsionado o sucesso da Engeasso. Com uma equipa motivada, a empresa tem melhorado a qualidade de vida das pessoas através de projetos residenciais que proporcionam conforto, segurança e serviços personalizados.

A empresa Engeasso desenvolve a sua atividade principal no âmbito de engenharia e construção. Como a experiência prévia na área contribuiu para o know-how e o sucesso da Engeasso como uma empresa de engenharia civil e construção de edifícios?

Tendo ambos os sócios sido formados na Escola Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, o conhecimento do mercado da construção da região do Algarve foi sempre uma mais-valia no desenvolvimento da nossa atividade comercial. Tendo a empresa nascido de dentro de um Gabinete de Arquitetura, liderado pelo grande Arquiteto João Moutinho, foi possível escolher o âmbito principal dos nossos projetos, nomeadamente Residenciais e Hotelaria. Logo desde o início das carreiras, o acompanhamento e a gestão de empreitadas públicas e privadas aportou grande conhecimento que foi introduzido logo numa fase inicial, na pormenorização dos nossos projetos, em que a gestão financeira dos recursos que os clientes aportavam aos projetos, também era uma condicionante das soluções adotadas, pois sempre tivemos a consciência que estes são limitados, independentemente da dimensão de cada projeto.

Especialistas em Edifícios Residenciais, Lares, Hotéis e Moradias, qual a área de atuação principal da Engeasso e como a empresa se diferencia no mercado em termos de especialidades e serviços oferecidos?

A nossa empresa sempre se destacou por fazer projetos que eram compatíveis com os projetos de arquitetura e com as condicionantes da envolvente, mas principalmente por ter um detalhamento grande e por ter uma vertente de execução em obra, ou seja, os projetos técnicos visam ser construídos por pessoal em obra e são esses que tem de os entender para minimizar os erros e patologias criadas por falta nos projetos de execução. Para além disso, todas as especialidades são revisionadas para serem compatíveis umas com as outras e também com as estruturas e arquitetura, coisa que desde sempre foi uma lacuna na maioria dos gabinetes nacionais, e que finalmente com o apoio dos novos programas, isso se vai automatizando e incorporando logo na fase dos estudos iniciais. Mais recentemente, depois da grande crise do imobiliário de 2008, o mercado passou a valorizar mais o gestor de projeto, sendo um caminho que já seguíamos, e por isso foi um fator de resiliência da nossa empresa durante esse tempo, tendo disparado a partir de 2015 com o reinício da construção em Portugal. Por isso é que, atualmente, a Engeasso se destaca pelo project management, começado desde a preparação da aquisição dos terrenos, com todo o trabalho de análise da viabilidade do plano de negócios, com a preparação dos financiamentos da construção, licenciamento dos projetos, gestão da construção e entrega aos clientes finais das frações. É neste âmbito que temos uma seleção de clientes que nos fazem crer que continuamos no caminho certo.

A Engeasso tem se envolvido em projetos de grande porte, como hotelaria. Como a empresa tem lidado com a gestão destes empreendimentos e quais os desafios específicos que surgem neste tipo de projeto? Há algum projeto do seu portfólio que mereça destaque?

Sim, desde cedo a nossa empresa liderou alguns projetos de grande visibilidade, como os lares, na altura do programa público PARES, no Algarve e em todo o Alentejo, ou mais recentemente na hotelaria com a remodelação do Maria Nova Lounge Hotel, em Tavira e o Cabanas Beach and Nature Resort, ambos do grupo Madre. No âmbito residencial, um dos mais desafiantes, em termos de engenharia, foi o Edifício da Ondas, na baixa da cidade de Olhão. Neste momento, estamos numa fase de licenciamento de alguns dos grandes empreendimentos residenciais que irão nascer na cidade de Tavira, como a urbanização Tavira Park, ou o Condomínio Riverside ou o Condomínio U.nik Boavista.

Atuando numa área crucial para o desenvolvimento, de que forma a Engeasso tem contribuído para melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover o desenvolvimento da comunidade?

Esta questão leva-nos mais para a parte dos projetos públicos, com alguns edifícios de serviços projetados e fiscalizados, mas principalmente o maior impacto foram as dezenas de lares e residências assistidas que projetámos e gerimos a construção, pois passamos de ter os nossos familiares em edifícios velhos e sem condições, na sua grande maioria, para passarem a ser instalados em edifícios com condições ao nível dos hotéis de 3 estrelas, com serviços personalizados e equipas motivadas Foi sempre revigorante ver como isso se refletia no bem-estar de todos os utentes e dos trabalhadores destas instituições. Mais recentemente, os hotéis também contribuem para o bem-estar das comunidades onde se inserem, pois proporcionam diretamente novos postos de trabalho para a comunidade e, indiretamente, incrementam o movimento da economia local, com o aumento muito significativo do número de dormidas.

Num mercado cada vez mais competitivo, é imperativo superar as expectativas dos clientes. Um cliente feliz gera uma empresa feliz?

Sem dúvida, como já foi referido, durante todo este tempo de atividade foi possível rever a política de atuação no mercado e escolher alguns projetos e clientes, que nos fazem muito felizes, quer ao nível profissional e comercial, mas também ao nível pessoal. Passamos a ter uma grande ligação com estes clientes, que neste momento são até muito internacionais, como os investidores brasileiros da Patti e Castro, ou de Angola como é a Cinque. Nestes casos concretos, a gestão é total dos seus ativos imobiliários, com grande grau de satisfação e concretização dos projetos e da solidificação dos lucros.

Olhando para o futuro, quais as perspetivas de crescimento da Engeasso nos próximos anos? Quais os principais objetivos da empresa e como planeiam se posicionar no mercado da engenharia civil e da construção de edifícios?

Vamos continuar no caminho traçado a partir desta última grande mudança do mercado imobiliário, sendo o caminho, cada vez mais, a personalização dos nossos serviços, com projetos concretizados, desde a aquisição dos terrenos, até à entrega definitiva dos imóveis, com tudo o que será a gestão dos nossos clientes e dos compradores das frações. A gestão de projeto será o caminho a seguir e a melhorar, pois o mercado imobiliário é cíclico e, neste momento, estamos no pico de um bom ciclo e tem vindo a ser prolongado por situações conjunturais, pelo que a volatilidade que vivemos hoje a nível das políticas mundiais, pode alterar as condições atuais muito mais rapidamente do que esperaríamos. E, por isso, os projetos têm de ser geridos e os planos de negócios traçados com vista a ciclos longos, não totalmente dependentes das situações conjunturais do momento. Para isso, contamos com o nosso know-how e com a estabilidade dos negócios criados e a estabilidade dos nossos clientes.

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