Grupo Carmona: Transformar está em nós.

O Grupo Carmona assume, para além de outros, um papel preponderante na gestão de resíduos de hidrocarbonetos e na implementação de soluções de reparação ambiental, no território nacional. Este tema e a celebração dos 40 anos de atividade do grupo deram o mote para a entrevista realizada pela Revista Business Portugal ao diretor geral, Luís Semedo.

Apresente o universo do Grupo Carmona.
A Carmona tem quatro décadas de atividade na área da gestão ambiental e na realização de operações de reparação ambiental com especial incidência na gestão de resíduos de hidrocarbonetos. Começou a sua atividade na recuperação de hidrocarbonetos líquidos (óleos) e com o desenvolvimento das obrigações legais ambientais posicionou-se desde o final da década de 90 do século XX como um operador de gestão global de resíduos e prestação de serviços ambientais. Atualmente, a Carmona é um operador de referência a nível nacional com instalações em todo o país, com aproximadamente 120 colaboradores para a prestação dos seguintes serviços:
• Gestão de resíduos perigosos, não perigosos e valorizáveis;
• Gestão de solventes;
• Preparação de resíduos para co-incineração;
• Limpezas industriais por hidroaspiração:
• Limpezas industriais por alta e ultra-alta pressão – Hidrodecapagem;
• Tratamento de resíduos de hidrocarbonetos – slops, emulsões, óleos usados, águas contaminadas;
• Gestão ambiental em pequenas e médias empresas:
• Consultoria ambiental.

Como avalia a importância do Grupo Carmona no setor da gestão de resíduos e reciclagem?
Fruto do know-how adquirido ao longo dos anos, a Carmona tem um papel preponderante no panorama nacional da gestão de resíduos de hidrocarbonetos e na implementação de soluções de reparação ambiental.
Na área das limpezas industriais a Carmona está também dotada de meios e equipamentos que lhe permitem uma resposta adequada às necessidades dos clientes, sendo também aqui uma referência.
São fatores diferenciadores da Carmona no mercado ambiental:
• A capacidade de desenvolvimento de novas soluções de engenharia e tratamento in-situ;
• A localização geográfica, com especial impacto na redução dos custos logísticos para os clientes;
• Uma equipa jovem e especializada em permanente formação;
• Uma equipa de operadores especializados e em permanente atualização técnica.

O investimento em I&D é uma premissa do Grupo. Porquê? E qual o peso que este fator tem no crescimento da empresa e, consequentemente, na proteção do meio ambiente?
A Carmona dedica cerca de dois por cento do seu orçamento anual para o desenvolvimento de novas tecnologias associadas às necessidades detetadas nos clientes nas diversas áreas de atuação.
A Carmona está também em contacto com o meio universitário, financiando projetos de estudo de novas soluções de tratamento e valorização de resíduos.
Procuramos permanentemente novas soluções que permitam cumprir um dos nossos desígnios, a implementação de soluções de economia circular junto dos nossos clientes.

Estarão as nossas empresas e empresários realmente preocupados com o impacto ambiental que os seus resíduos provocam? O que mais preocupa o Grupo Carmona? Quais os principais constrangimentos à sua atividade?
Os anos da crise levaram a uma degradação da consciência ambiental em todos os setores de atividade o que teve especial impacto nas empresas do setor ambiental e na correta gestão de resíduos em Portugal.
Notamos nos últimos anos uma reativação das preocupações ambientais nas empresas nossas clientes e um maior investimento na implementação de soluções.
A Carmona encara como principais constrangimentos do setor a reduzida velocidade de implementação de alguns aspetos legais bem como a ainda fraca sensibilização de alguns setores de atividade para a implementação de práticas ambientais em cumprimento da legislação.
A inspeção ambiental é ainda uma das grandes motivações de alguns setores de atividade para a implementação de sistemas de gestão ambiental nas empresas e para o cumprimento das suas obrigações legais.

As entidades governamentais e legislativas têm conseguido acompanhar as necessidades do setor da reciclagem? O que é preciso mudar?
Julgamos que atualmente temos por parte das entidades governamentais uma grande preparação para a identificação das necessidades ambientais do país e para a implementação das soluções.
Notamos, no entanto, no que concerne à emissão de licenças à laboração das empresas do setor ambiental que há ainda trabalho a fazer na agilização de todos os processos.

Qual a pegada que o Grupo Carmona quer continuar a deixar no panorama nacional? Quais os projetos para o futuro?
O Grupo Carmona pretende continuar a ser uma referência em Portugal na prestação de serviços ambientais. Pretendemos com os futuros investimentos estar cada vez mais próximos dos clientes e com eles construir soluções que se traduzam em redução e racionalização de custos.
Com as novas instalações em construção na Mitrena em Setúbal, a Carmona possuirá em 2020 uma instalação moderna e bem equipada com soluções técnicas para o tratamento dos resíduos dos nossos clientes.
No panorama internacional a Carmona tem presença na Colômbia, em Cartagena das Índias, onde possui uma instalação de tratamento de águas residuais e onde pretende ao longo dos próximos três a cinco anos desenvolver a atividade alargando o leque de serviços prestados à semelhança do que ocorre em Portugal.

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