Garantia exímia de qualidade

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Descreva o seu percurso profissional até chegar à DMAC Engenharia.
Concluí o curso de Engenharia Mecânica na Universidade do Minho e ingressei, de seguida, num estágio numa empresa de controlo de climatização que, de certa forma, acabou por me ajudar a compreender o controlo de equipamentos e como é que estes funcionam. Uma das grandes lacunas que identifico, atualmente, nos diretores de obra que estão associados ao AVAC, é precisamente a dificuldade em perceber como é que se controlam as máquinas. Nesta perspetiva, a empresa onde estagiei foi, deveras, importante, na medida em que me permitiu não só aprofundar alguns conhecimentos, mas também colmatar as lacunas que se verificam em determinadas obras.
Posteriormente, decidi enveredar pela área da obra, desde a sua conceção até à finalização e pós-obra. Há, aproximadamente, 14 anos, comecei por fazer algumas obras de maior renome, tendo sido a primeira o Hotel Axis de Viana do Castelo, seguido da Hospedaria no Mosteiro de Tibães. No entanto, senti necessidade de evoluir, de me emancipar profissionalmente, e decidi abraçar outro desafio, desta feita diretor de produção. Aqui fiz o Hotel Meliá Braga e a reabilitação de algumas escolas do Parque Escolar. Posteriormente, recebi uma proposta aliciante, que consistia em iniciar o departamento de ar condicionado, na ABB – Alexandre Barbosa Borges. Após um processo de reflexão e maturação, terminado o percurso na ABB e já consciente das novas capacidades, conhecimentos e know-how adquiridos, decidi que estava na hora de criar a minha empresa, a DMAC Engenharia.

Identificou necessidades específicas neste setor e/ou decidiu que era necessário apresentar um ponto de vista diferente a esta área de negócio e, por consequência, aos seus clientes?
A minha saída da ABB ocorreu, essencialmente, porque sentia necessidade de abraçar um novo projeto. Numa primeira fase, propuseram-me voltar a trabalhar como consultor, prevalecia a ideia de fazer apenas consultoria na área da engenharia, fazer acompanhamento de trabalhos, alguma fiscalização e otimização de obras. Desta etapa à criação da minha empresa foi um ápice. Obtive várias propostas no sentido de realizar a obra, os clientes não pretendiam apenas a consultoria. Este momento foi crucial, assumimos o compromisso e realizámos, assim, uma das nossas obras mais emblemáticas ao serviço da Federação Portuguesa de Futebol: o Canal 11 – uma obra de grande envergadura e com grande impacto na nossa imagem. Essa foi a obra que nos catapultou para o patamar pretendido: reconhecimento pelo excelente trabalho de execução e rapidez do processo. O retorno foi imediato e não tardaram a surgir novos projetos e desafios.
Abrangem todos os setores de atividade?
A nossa área de ação é vasta e heterogénea. Executamos trabalho na indústria, hospitais, hotéis, porém não negligenciamos o setor doméstico, ainda que não seja o alvo principal. O nosso portefólio é diversificado e o facto de colaborarmos com a F.P.F., a Continental Mabor, o grupo Hospital TrofaSaúde é, indubitavelmente, o melhor cartão de visita que poderíamos almejar.
A DMAC destaca-se pela qualidade, assim sendo não nos cingimos a responder a um caderno de encargos, definimos qual a solução a ser implementada e fazemos inclusive um aperfeiçoamento ao projeto, quer ao nível financeiro, quer ao nível funcional, tendo sempre em vista a otimização do investimento, tentando que o custo de exploração seja o mais reduzido possível e a rentabilidade seja a mais elevada.
É um setor em que os equipamentos e materiais têm vindo a evoluir rapidamente, e nesse sentido procuramos parcerias com marcas reputadas, que sejam líderes em inovação, tecnologia, fiabilidade, eficiência energética, que ajam numa perspetiva de sustentabilidade e de uma economia circular, com uma grande de abrangência de produtos, soluções e serviços que nos permitam intervir no sector doméstico, comercial, terciário e industrial, e sem dúvida que a Daikin se tem destacado como nosso parceiro de eleição, enquanto marca líder de mercado e com uma presença mundial.

De que forma se consegue evidenciar?
A evolução está presente em todas as áreas, a minha empresa acompanha-a, não pode cristalizar no tempo, por isso não olhamos apenas para a redução do custo na tentativa do lucro fácil, focalizamo-nos na qualidade do produto que estamos a executar, tendo sempre em mente a satisfação do cliente, para que este nos recomende para outras obras.
A filosofia da empresa assenta na boa execução com bons materiais. Seguir este lema tem custos, acabamos por não ser os mais baratos do mercado, mas se a obra e a sua qualidade se evidenciarem, o nosso trabalho fala por si e os clientes falarão por nós.

Considera que trabalha num setor onde se paga pela qualidade?
Sim. Depende do mercado, mas a maioria das empresas que estão no mercado e que são nossas concorrentes, trabalham com subempreiteiros e, nesse aspeto, sendo o empreiteiro uma entidade que apenas subcontrata, não apresenta valor à solução que está a ser feita e que, na maioria das vezes, não é avaliada a qualidade da empresa, mas sim apenas o preço final que apresenta para concluir a obra. No entanto, na DMAC Engenharia, temos tentado fazer as obras diretamente para o cliente final, que, por sua vez, compreende, que é necessário investir em materiais de qualidade e com mais durabilidade. Nesta área existem marcas com excelentes soluções e, muitas vezes, mais económicas das apresentadas nos cadernos de encargos e é este um dos pontos em que sobressaímos. Para além da capacidade de execução e da celeridade, ainda temos a perspicácia para apresentar preços mais competitivos, sem descurar a qualidade dos materiais.

Vemos, constantemente, reclamações em relação aos aparelhos de ar condicionado por serem prejudiciais à saúde. Isso tem que ver com a qualidade do ar?
Isso tem que ver com a falta de manutenção associada a alguns equipamentos e, noutros casos, está relacionado com a falta de verba (principalmente em espaços públicos). Por exemplo, nos hospitais públicos há uma enorme condicionante. Os projetos de obras como os hospitais, para além de terem de cumprir com o decreto Lei 118/2013 RECS, têm também de cumprir os pressupostos de algumas portarias do Diário da República específicas para cada tipologia de serviço hospitalar. Já trabalhei em três grandes hospitais e a regra exige que, no final da obra, a Entidade Reguladora da Saúde faça vistorias, para atestar o cumprimento do projeto e exija um certificado e um ensaio de realização de todos os parâmetros da qualidade do ar, nomeadamente nos blocos operatórios, onde é mais exigente que nos restantes espaços. Todo este processo acarreta custos muito elevados para estas entidades, o que leva a que algumas acabem por descurar a qualidade do ar destes edifícios.

Para si, o que significa a criatividade no setor da engenharia?
A criatividade é a capacidade/necessidade de desenvolver novas ideias para cada projeto. Apesar de existirem semelhanças entre vários projetos, a verdade é que todos eles têm peculiaridades e isso envolve uma enorme criatividade e capacidade de resposta.

Sente que tudo começou na altura certa?
Sim, comecei na altura certa. O mercado estava recetivo e, como tal, faturámos um milhão e seiscentos mil euros no primeiro ano. Superámos o nosso objetivo e pretendemos continuar neste caminho. Temos obras para terminar até ao final de março e estamos a orçamentar novos projetos para o ano de 2020. Perspetivamos aumentar a faturação e a equipa e temos o objetivo de trocar de instalações, ainda, no decorrer deste ano.

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