Full-Stack Developer: o que é e porque é essencial numa empresa?

Um profissional diferenciado no mercado

A transformação digital, alimentada pela preponderância da tecnologia na sociedade contemporânea, levou a um crescimento exponencial das empresas de tecnologia no mercado.

A pandemia da COVID-19 ajudou a consolidar a dimensão digital e tecnológica das empresas, negócios, bens e serviços, reforçando uma tendência que já crescia a olhos vistos.

Para apoiar o crescimento da indústria tecnológica são precisos recursos humanos – o chamado talento. Tanto pela procura do mercado por profissionais da tecnologia, como pela valorização da indústria das empresas de tecnologia, as ofertas de trabalho nesta área são, para além de muitas, boas.

E não haverá um profissional no mercado tão requisitado como o Full-Stack Developer – e, acreditem, não é pelo seu nome pomposo.

Sites, aplicações e software; tudo isto precisa de desenvolvimento, de Front-End a Back-End. O Full-Stack Developer combina essas duas valências e é o unicórnio dos devs – designação comum para developer, em português, desenvolvedor – dominando todas as áreas do desenvolvimento web e mobile.

Em suma, as suas responsabilidades passam por programar, interação entre sites, manter e desenvolver bases de dados, desenvolver servidores.

Front-End vs Back-End

De forma simples, o Front-End trabalha com a parte visível de determinada página web e a respetiva velocidade de carregamento.

Para tal, é preciso conhecer três elementos básicos: o HTML, o CSS e o JavaScript. O Front-End opera na camada de desenvolvimento onde se trabalham questões como a usabilidade, a experiência de navegação e a interatividade de determinado site. O que o profissional Front-End faz é pegar em linguagem e ferramentas de programação e transformá-las numa página bonita e navegável.

Já o desenvolvimento Back-End é responsável por mecanismos e funcionalidades nos bastidores da aplicação, trabalhando com armazenamento dos dados da página, recolhendo e processando informação e interagindo com outros servidores.

Envolve ações realizadas por uma aplicação: procuras internas, compras, processamento de dados e armazenamento. O Back-End Developer deve dominar PHP, JavaScript e comunicação com bancos de dados – como o MySQL.

O Full-Stack Developer combina estas duas valências – dominando o Front-End e o Back-End – num verdadeiro superpoder. É, pela sua versatilidade, um profissional altamente requisitado, razão pela qual um curso de programação em Lisboa pode ser uma solução para quem quer investir na área, até tendo em vista a internacionalização da carreira.

O Full-Stack Developer está apto a:

1.    Ter uma visão macro do projeto

O Full-Stack Developer pode fazer o levantamento, recolha e análise de requisitos, criar especificações técnicas, documentos de arquitetura de informação, cronograma, e modelar as funcionalidades.

Usa metodologias ágeis, como o Scrum ou Kanban, e trabalha com infraestrutura de sistemas;

2.    Modelar banco de dados

A modelagem de um banco de dados é crítica em qualquer aplicação. Estes permitem guardar todos os registos do sistema, precavendo problemas de desempenho futuros;

3.    Desenvolver programação Front-End

O Front-End tem como base tecnologias web como HTML, CSS e Javascript;

4.    Desenvolver programação Back-End

O desenvolvimento começa muitas vezes pelo Back-End, utilizando uma das mais variadas linguagens para tal, como PHP, Java e Python, entre outras;

5.    Desenvolvimento Mobile

Cada vez mais empresas têm adotado as aplicações móveis. Conhecer as estruturas e como funcionam estas aplicações é cada vez mais importante para um Full-Stack Developer;

6.    Configurar um servidor

A configuração de servidores é uma função crítica para o funcionamento da aplicação, tendo um carácter sensível por envolver segurança de dados – por isso envolve grande responsabilidade.

Full-Stack Developer: porque é essencial numa empresa?

Para além dos motivos acima enumerados e porque, fundamentalmente, são precisos, há outros motivos para as empresas quererem ter estes profissionais por perto. Essencialmente, um Full-Stack Developer pode:

  • Ajudar a resolver diversos problemas, trabalhando em vários projetos de programação, interfaces de utilizador a aplicações de bases de dados;
  • O facto de serem generalistas e não apenas especialistas, ajudam-nos a crescer dentro das empresas e com as empresas. Muitas contratam-nos pelo seu potencial e não tanto pelo conhecimento profundo que apresentam – até porque ninguém o tem quando está a começar – e que pode ir sendo desenvolvido com o tempo, dentro da empresa. Assim, são ativos importantes;
  • Os Full-Stack Developers podem-se tornar excelentes líderes. Dominando tanto o Back-End como Front-End, bem como a arquitetura de informação que os liga, estão capacitados para aprender tudo sobre o produto e as suas diferentes dimensões, bem como interagir com diferentes sensibilidades. É claro que para além da capacitação tecnológica, para se ser um líder tem também de se desenvolver competências de negócio.

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